Questões de Concurso Público FUB 2009 para Fonoaudiólogo
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Aplica-se o teste de avaliação do processamento auditivo central em pacientes com acuidade auditiva normal. Não é possível realizar esses testes em portadores de perdas auditivas neurossensoriais ou condutivas.
A Avaliação do processamento auditivo central pode ser realizada em crianças a partir dos dois anos de idade. Existe uma variação de faixa etária inicial para cada teste.
Desatenção, dificuldade de compreender solicitações e verborreia excessiva podem ser sinais sugestivos de prejuízo das habilidades auditivas de um indivíduo que são passíveis de avaliação para determinar a presença de desordens no processamento auditivo central.
O índice de reconhecimento de fala obtido com monossílabos necessita obter o mínimo de 70% de acertos em cada orelha, e a diferença dos resultados entre as orelhas direita e esquerda não deve ser superior a 20%, para que o teste para DPAC seja realizado em pacientes portadores de perdas auditivas severas.
A terapia fonoaudiológica do paciente respirador oral consiste em conscientização, propriocepção, restabelecimento da respiração nasal e reeducação das demais funções alteradas do sistema estomatogmático.
Os testes formais utilizados para avaliação da linguagem, só são eficazes quando aplicados em crianças com linguagem verbal.
Quando a criança apresenta trocas na representação gráfica dos fonemas: /f/ e /v/, /p/ e /b/, /t/ e /d/, /c/ e /g/, pode-se afirmar que essas trocas estão relacionadas à natureza perceptual visual e temporal.
As alterações encontradas em relação aos fonemas /s/ e /z/ são os ceceios anterior e lateral. Nesse caso, o trabalho terapêutico deverá ser a propriocepção do ponto da emissão, o direcionamento do fluxo aéreo, reeducação do posicionamento lingual em repouso e durante a deglutição, e o fortalecimento da língua se houver necessidade.
A base da terapia fonoaudiológica com pacientes que apresentam disfunção temporomandibular (DTM) é a terapia miofuncional. Geralmente nessa disfunção não há alteração na fala, não havendo nenhuma alteração na comunicação do paciente.
Na afasia de Wernicke, o ritmo da fala é mais rápido do que o normal, não existe anomia e a leitura em voz alta não é preservada.
Nas demências ocorre dissociação das análises fonológica e sintática da análise semântica. O paciente pode repetir, falar espontaneamente e corrigir erros sintáticos e fonológicos sem processar o significado do que fala.
A afasia de broca compreende a uma lesão na área de broca, ou seja, na terceira circunvolução frontal esquerda.
A disartria espástica tem como características clínicas da fala, a espasticidade, os movimentos ilimitados, a fraqueza, os movimentos rápidos, as frases longas e a hiponasalidade.
As causas mais comuns responsáveis pela disfagia mecânica são as inflamatórias, os traumas, a doença da coluna cervical, a macroglossia, o câncer da cabeça e do pescoço, as sondas nasoenterais, o divertículo faringoesofágico e a traqueostomia.
O tratamento fonológico com base em pares mínimos utiliza pares de palavras que se diferenciam entre si em apenas um contraste de fonemas.
Crianças com atraso de aquisição de linguagem persistente não apresentam riscos para desenvolverem desvios fonológicos e distúrbios de leitura e escrita, porque ao chegarem à época da alfabetização já adquiriram a consciência fonológica que é parte do desenvolvimento normal da linguagem e da fala.
A dislexia do desenvolvimento apresenta características como: presença de inteligência normal, ausência de deficiências cognitivas, sensoriais e motoras associadas (deficiência mental, auditiva, visual, motora ou múltipla), presença de alterações cognitivas que comprometem o uso da atenção, memória e a percepção, e persistência dos sintomas desde a infância até a idade adulta. Essa dislexia é descrita como uma alteração genético-neurológica.
Os dentes constituem a parte da base óssea que mais se modifica desde a infância até a idade adulta.
A mandíbula participa diretamente da mastigação e é o ponto de referência para articulação dos fonemas /t/, /d/ e /k/.
A maxila compõe o palato mole que é o ponto articulatório de diversos fonemas da fala.