Questões de Concurso Público ABIN 2010 para Oficial Técnico de Inteligência – Área de Serviço Social
Foram encontradas 100 questões
Em situações como a apresentada, recomenda-se usar, na entrevista inicial, a técnica de questionamento, visto que é nesse momento que se definem a dinâmica de trabalho e a forma de coleta dos dados.
Os grupos socioeducativos, que consistem em grupos de aprendizagem a partir do desenvolvimento de atitudes e compreensão das situações vivenciadas por seus integrantes, podem ser usados como forma de prevenção a situações como a apresentada.
A realidade do empregado, tal como apreendida pelo assistente social durante a conversa mantida na entrevista, deve ser documentada por meio de um relatório, o qual deve ser arquivado de tal forma que possa ser acessado, sempre que necessário, pelos profissionais que compõem a equipe que atendeu ao servidor.
A perícia social corresponde ao processo de discussão, em parceria com outros profissionais, para a tomada de decisão sobre os procedimentos a serem adotados no atendimento ao servidor e a seus familiares após a confirmação do diagnóstico de depressão.
A comunicação escrita pelo assistente social, que tem por finalidade registrar os atendimentos individuais e coletivos, deve limitar-se ao fato apresentado pelo empregado e por sua família, e ser desprovida de conteúdo ideológico.
Para atender o empregado e sua família, o assistente social precisa, por exemplo, dispor de um espaço físico com ventilação adequada e porta fechada, de forma a garantir o sigilo, e, caso constate inadequações nas condições de atendimento, o profissional tem, sob pena de notificação, o dever de informar à instituição em que trabalha, por escrito, a situação encontrada.
Nessa situação, uma equipe interdisciplinar deve intervir, e o posicionamento técnico da equipe deve ser expresso mediante a emissão de parecer conjunto.
Para obter informações sobre a situação do empregado, nessa situação, a primeira medida a ser tomada pelo profissional de serviço social deve ser a convocação da família para ir até a instituição, e, somente no caso de impossibilidade de comparecimento da família, a visita domiciliar deverá ser agendada.
Entre as funções que o serviço social desempenha como instituição, identifica-se a função mediadora, que se processa, na prática, conforme a situação conjuntural, que leva em conta os interesses e as demandas sociais, e conforme a situação contextual, que corresponde aos objetivos institucionais.
A instituição deve ser percebida como o ponto de convergência das instâncias econômica e política bem como da ideológica, que constitui o ponto de junção simbólica entre infraestrutura e superestrutura de uma formação social.
As instituições têm por objeto um conjunto de relações sociais consideradas significativas para o desenvolvimento de sua ação de controle na sociedade.
A instituição é considerada uma entidade política e configura-se como espaço contraditório, na medida em que há relações de poder que favorecem o monopólio de um determinado grupo social.
No quadro das organizações, a análise institucional deve caracterizar os agentes institucionais com base em suas posições estratégicas e nas injunções que sofrem em razão do contexto. Entre os agentes institucionais, destacam-se o público, que encarna o princípio do controle democrático, e o mandante, que representa os grupos sociais dominantes e seus interesses.
Na definição da metodologia de trabalho com famílias, a consciência de lidar com um objeto-sujeito em constante mutação ampara-se na concepção de família como unidade doméstica fundamentada nos laços de consanguinidade e cuja estrutura de relações é construída com base na extensão desses laços.
A estrutura familiar (composição) é determinante para o modo de relacionamento interpessoal de uma família.
De acordo com a legislação em vigor, para se trabalhar com a concepção de matricialidade, deve-se observar a lógica da cidadania e do direito, e as práticas adotadas devem reiterar o caráter disciplinador.
De acordo com estudos recentes, vem-se fortalecendo a perspectiva político-ideológica que propõe uma divisão de responsabilidades entre a sociedade e o Estado no que se refere à proteção social, de tal forma que, no âmbito privado, a família assuma o papel do Estado.
As práticas sociais indicam que persiste o desequilíbrio na distribuição do trabalho doméstico, bem como na sua dinâmica e organização, permanecendo o padrão tradicional no que diz respeito aos papéis socialmente atribuídos aos homens e às mulheres.
Para o desenvolvimento de um trabalho com famílias, é importante conhecer os espaços físicos e geográficos, bem como a realidade da oferta dos serviços e programas existentes e do acesso a eles, dados que podem ser verificados por meio de indicadores sociais amplos.
Entre as características do trabalho socioeducativo com famílias, inclui-se a necessidade de obtenção de um conjunto de informações, análises e tendências gerais em relação às mudanças ocorridas no âmbito da instituição familiar.