Questões de Concurso Público HUB 2010 para Residência Médica - Infectologia
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A reposição da leptina, hormônio secretado pelas células adiposas, é tratamento adjuvante essencial na remissão da puberdade precoce verdadeira de etiologia idiopática e familiar.
A prolactina inibe a secreção de dopamina na eminência mediana. Dessa forma, atua no hipotálamo por um mecanismo de feedback positivo, estimulando sua própria secreção.
Os ligamentos de sustentação do útero consistem nos ligamentos uterossacrais, ligamentos transversos da cérvice, ligamentos redondos e ligamentos largos.
Nos critérios médicos de elegibilidade, indicados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para uso de métodos anticoncepcionais, a categoria 2 enquadra-se na condição em que os riscos teóricos ou comprovados geralmente se sobrepõem às vantagens do uso do método.
O tratamento imediato e adequado diante de quadro clínico caracterizado por dor abdominal à mobilização do útero e anexos com amolecimento cervical em mulheres jovens sexualmente ativas, é medida profilática fundamental na prevenção de dor pélvica crônica e infertilidade conjugal por fator tubo-peritoneal.
Dos subtipos de papilomavírus humano (HPV) encontrados nas lesões de alto risco (16, 18, 31, 39, 45, 56, 58 e 59), o mais comumente encontrado no adenocarcinoma de colo uterino é o 18.
O crescimento rápido de um mioma uterino com macroscopia evidenciando margens infiltrativas e extensão além do útero e cujo exame histopatológico evidenciou atipia citológica e necrose de coagulação das células tumorais evidencia um leiomiossarcoma de mau prognóstico.
CA 15/3 (carbohydrate antígeno 15-3) é uma glicoproteína associada a tumores e marcador tumoral universalmente aceito em patologias mamárias, principalmente para avaliação de resposta à quimioterapia.
Suponha que uma paciente com menopausa há dez anos queixa-se de prurido vulvar. Foi realizado diagnóstico clínico prévio de líquen escleroso e atrófico, não tratado, no início do climatério. Ao exame físico, apresenta sinais de hipoestrogenismo vulvovaginal e discreta lesão vulvar. Nessa situação, a conduta inicial deve ser tratamento sintomático e acompanhamento ambulatorial.
Uma paciente gestante, no primeiro trimestre de gestação, foi submetida à laparotomia exploradora por dor abdominal intensa. Encontrou-se tumoração anexial direita de 10 cm de diâmetro com cápsula bosselada e consistência esponjosa. Histologicamente observou-se proliferação anormal das células germinativas básicas.
Nesse caso clínico, o diagnóstico histopatológico mais provável é disgerminoma.
A expressão de antígenos não influencia o processo de invasão trofoblástica, evidenciando que a placenta é um órgão imunologicamente inerte.
O diâmetro interespinhoso, representado por um plano que se estende de uma espinha isquiática à outra, é importante relação pélvica que determina se há ou não passagem suficiente para a descida e a extensão da cabeça do feto durante o trabalho de parto.
As acelerações transitórias constatadas na cardiotocografia refletem hipóxia fetal e podem estar relacionas à acidose mista fetal.
A gestação só será datada uma única vez, com base na primeira ecografia, que deve ser realizada no primeiro trimestre gestacional.
A utilização de prostaglandinas, E2 (dinoprostone) e E1 (misoprostol), na maturação cervical, associa-se claramente à redução do intervalo entre o início da indução e o parto, bem como na redução dos índices de cesarianas quando comparado a casos nos quais se utilizou somente a ocitocina.
A associação de gravidade entre trauma materno e fetal é linear, pois lesões maternas aparentemente triviais geralmente estão associadas a bom prognóstico fetal.
A despeito dos avanços em relação ao conhecimento da etiopatogenia da doença trofoblástica gestacional, mesmo respeitando os preceitos do diagnóstico, tratamento e seguimento, as gestações após a doença ainda apresentam riscos materno-fetais acentuados.
A doença hipertensiva específica da gestação é uma das complicações mais comuns da gravidez e se caracteriza pela presença de hipertensão arterial, edema e(ou) proteinúria. Nas formas graves da doença, a mortalidade materna e a perinatal são elevadas.
No Brasil, a gestação de substituição será permitida naqueles casos em que houver problema médico que impeça ou contraindique a gestação na doadora genética. Nessa situação, deve haver parentesco até o segundo grau entre a doadora genética e a paciente que fará a cessão temporária do útero e não pode haver caráter lucrativo ou comercial.
Nas gestações múltiplas, com mais de quatro embriões implantados, resolução do Conselho Federal de Medicina permite a utilização da técnica de redução embrionária, desde que o casal assine o termo de consentimento.