Questões de Concurso Público INCA 2010 para Analista em C&T Júnior - Engenharia - Clínica
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O período vulnerável para geração de fibrilação ventricular é aquele em que é provável a coexistência de áreas de refratariedade e não refratariedade no músculo cardíaco. No eletrocardiograma, o período vulnerável está associado ao intervalo entre a onda P e o complexo QRS, o qual marca a transição entre o final da contração dos átrios e o começo da contração ventricular.
Movimentos peristálticos são típicos não apenas do esôfago mas também do estômago e do intestino delgado.
O maior volume que os pulmões podem alcançar corresponde à soma dos volumes pulmonares corrente, de reserva inspiratória, de reserva expiratória e residual.
A certificação de todos os equipamentos eletromédicos (EEM) que possuam normas IEC ou NBR publicadas é obrigatória com exceção dos EEM cujas normas IEC ou NBR relacionadas estejam citadas na Instrução Normativa n. º 8/2007.
A certificação de boas práticas de fabricação é documento obrigatório para a obtenção de registro de produto de saúde.
Para o registro de família de produtos para saúde, é suficiente que cada um dos produtos do conjunto apresente a mesma tecnologia (funcionamento, ação, conteúdo ou composição, desempenho e acessórios) e a mesma indicação, finalidade ou uso.
O processo de certificação de equipamentos elétricos sob vigilância sanitária compreende três etapas distintas: o sistema de auditoria de fábrica, os ensaios aplicáveis ao tipo específico de equipamento e da rotina, e o acompanhamento do produto pós-certificação.
Entre os indicadores de controle de desempenho de serviços de engenharia clínica, o tempo médio de reparo é definido como o tempo médio gasto para a manutenção do equipamento, incluindo o tempo de espera de peças e aporte de recursos financeiros.
É atribuição da Engenharia Clínica a concepção de programas de manutenção de equipamentos médico-hospitalares. O modelo clássico de programa de manutenção preventiva de equipamentos médicos contempla três passos: inspeção funcional, limpeza e teste funcional.
A engenharia clínica de um hospital é responsável pelo acompanhamento dos serviços e contratos de manutenção terceirizada, apenas para a notificação de quaisquer eventos adversos ou queixas técnicas à ANVISA. A manutenção dos registros, contudo, é obrigação dos terceirizados, pois é sobre eles que recai a responsabilidade legal e civil por quaisquer eventos adversos que venham a ocorrer.
Onda senoidal amortecida e onda bifásica são formas de onda desfibrilatória atualmente usadas em desfibriladores.
A resistência do peito e a do coração do paciente, ainda que façam parte do circuito de descarga do capacitor e da geração do pulso em um desfibrilador, não interferem na forma final da onda disfribilatória gerada.
Em ventiladores pulmonares, existem apenas duas modalidades de ventilação assistida-controlada: a pressão contínua positiva nas vias aéreas (CPAP) e a ventilação mandatória intermitente sincronizada, na qual o paciente pode respirar espontaneamente entre os intervalos regulares obrigatórios.
Em monitores multiparamétricos de sinais fisiológicos, as leituras do módulo de monitoração da oxigenação por oximetria de pulso podem ser afetadas pelas luzes dos focos cirúrgicos frontais e por congestão venosa. Mudanças no tom de pele por icterícia ou anemia não afetam as leituras obtidas.
A partir de 2007, a implementação do Sistema Nacional de Notificação de Eventos Adversos e Queixas Técnicas (NOTIVISA) tornou possível a profissionais de saúde (pessoas físicas) a notificação de eventos adversos e queixas técnicas diretamente à ANVISA.
O objeto da tecnovigilância é a vigilância pós-comercialização de produtos para saúde, os quais abrangem inclusive materiais e artigos laboratoriais.
A notificação de eventos adversos à ANVISA, por parte da gerência de riscos de estabelecimentos assistenciais de saúde, é compulsória apenas nos casos de eventos adversos graves, como óbito, deficiência ou dano permanente, evento que requer intervenção e(ou) hospitalização, perturbação ou risco fetal.
Um material considerado genericamente inservível para um EAS público federal que detém sua posse ou propriedade é passível de desfazimento e deve ser classificado em uma das seguintes categorias: ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável.
A contaminação de um material por radioatividade ou agentes patológicos é motivo para a sua inutilização, independentemente da possibilidade de recuperação por assepsia.
O protocolo DICOM corresponde exclusivamente um formato de arquivo digital orientado para imagens de natureza médica.