Questões de Concurso Público INCA 2010 para Tecnologista Júnior – Anatomia Patológica
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Para evidenciar os dois principais compartimentos histológicos do linfonodo (folículos linfoides e zona paracortical), pode-se utilizar o método de coloração de Giemsa.
Histiócitos e macrófagos apresentam reatividade com anticorpos monoclonais para CD11b, CD35 e CD 68.
Técnicas histológicas que utilizam a orceína permitem a identificação do antígeno de superfície do vírus da hepatite B em células hepáticas.
Pseudofolículos são encontrados na paratireoide normal e o conteúdo eosinofílico dos mesmos apresenta reação positiva com o ácido periódico de Schiff (PAS).
Os ácinos mucosos da glândula parótida contêm grânulos secretores de zimogênio com mucopolissacarídios neutros.
Ainda que escassa porção citoplasmática periférica possa ser visualizada na coloração pela hematoxilina e eosina, a membrana basal dos adipócitos se torna mais evidente quando se utilizam as técnicas do PAS ou da reticulina.
A concentração de células parece maior quando se aumenta a espessura do corte, fazendo que a real celularidade do tecido seja erroneamente avaliada.
O aspecto das células nervosas multipolares varia conforme a direção de um corte histológico realizado em tecido cerebral.
Epitélios de revestimento são classificados de acordo com o número de camadas observadas em cortes histológicos perpendiculares á superfície.
Cristas interpapilares epidérmicas simulam neoplasia invasora quando aparecem em disposição transversal, circundadas inteiramente pelo tecido conjuntivo das papilas.
Os fixadores são substâncias que visam manter a integridade dos tecidos após a morte, evitando as alterações da constituição química celular, fixando proteínas e inativando enzimas proteolíticas.
O ácido ósmico é um fixador bastante tóxico, volátil a temperatura ambiente, com grande capacidade de penetração, muito usado para microscopia eletrônica.
O ácido pícrico é um fixador que tem grande ação descalcificante.
Os descalcificadores devem ter função ácida para poder deslocar e transformar os sais de cálcio presentes insolubilizados nos tecidos em sais solúveis nos próprios descalcificadores.
No processamento histológico de um fragmento de tecido, antes da impregnação em parafina, deve-se proceder ao clareamento ou diafinização, o qual pode ser feito com álcool absoluto e xilol.
Corante metacromático é aquele que, como o azul de anilina, cora determinadas estruturas com coloração diversa da sua.
Na coloração de uma preparação histológica, a etapa que vai da desparafinização à coloração se faz frequentemente passando-se o fragmento inicialmente no xilol, depois em álcool absoluto, álcool a 95% e, finalmente, na água.
As hematoxilinas férricas ou túngsticas têm afinidade especial pela mielina.
Nas colorações pela hematoxilina-eosina, após o uso da eosina é fundamental que se observe o tempo de passagem no álcool, para desidratar e remover o excesso de corante do corte histológico.
Pelo fato de o PAS corar glicogênio e mucopolissacarídios neutros, para que se possam avaliar as duas substâncias em um mesmo fragmento é necessário que se analisem dois cortes histológicos, sendo um deles tratado pela diástase, a fim de eliminar os mucopolissacarídios.