Questões de Concurso Público INCA 2010 para Tecnologista Júnior – Cirurgia De Tecido Ósseo E Conectivo
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O carcinoma basocelular é um tumor nevoide capaz de originar-se de células basais da epiderme e de diferentes partes do aparelho folicular.
Entre os tipos clínicos, o carcinoma basocelular superficial ou pagetoide faz diagnóstico diferencial com psoríase, doença de Bowen e lúpus eritematoso.
A forma terebrante do carcinoma basocelular resulta do acometimento de órgãos linfáticos e da gênese de microcirculação na área do tumor.
A cirurgia micrográfica de Mohs confere segurança quanto à retirada completa do tumor e à preservação de tecido normal.
A síndrome do nevo basocelular é caracterizada pelo surgimento de múltiplos epiteliomas basocelulares de maneira contínua nas áreas expostas do tegumento.
A etiopatogenia do carcinoma basocelular está associada a: exposição solar, tabagismo, irradiação radioterápica e absorção de compostos de arsênico e chumbo.
Carcinomas basocelulares de longa duração não tratados ou tratados de forma inadequada podem invadir tecidos adjacentes.
A confirmação da origem écrina dos adenocarcinomas sudoríparos é dada pela presença de amilofosforilase e succinodesidrogenase e grânulos PAS+ resistentes às enzimas.
Os adenocarcinomas sebáceos, cujas localizações mais frequentes são na face e no couro cabeludo, são mais agressivos que os adenocarcinomas sudoríparos por apresentarem metástases precocemente.
Os adenocarcinomas apócrinos, que se localizam em axilas, virilha, aréolas mamárias e conduto auditivo externo, dão metástases tardiamente.
O risco relativo de desenvolvimento de melanoma em indivíduos com parente de primeiro grau portador da doença é cerca de duas a três vezes maior que o de pessoas sem história familiar para esse tumor.
O melanoma ocorre igualmente em indivíduos de raça negra e indivíduos de pele clara que têm hábitos de exposição frequente aos raios ultravioleta.
A ocorrência da forma clínica lentiginosa acral tem relação tanto com a radiação ultravioleta quanto com o trauma mecânico pela falta de uso de calçados.
Setenta por cento de todos os melanomas manifestam-se na forma extensiva superficial, sendo as localizações preferidas o tronco e o dorso nos homens e membros inferiores nas mulheres.
A forma amelanótica dos melanomas representa uma dificuldade diagnóstica e ocorre em, no mínimo, 20 % das apresentações nodulares do melanoma.
A espessura do tumor, determinada pelo método de Breslow, é o fator mais importante tanto para a classificação do melanoma quanto para a definição da conduta a ser tomada, do risco de recidiva e da prognose.
As primeiras metástases do melanoma são sistêmicas em cerca de 20 % dos casos e ocorrem por disseminação hematogênica.
O melanoma apresenta boa resposta à radioterapia, que deve ser iniciada precocemente, assim que o diagnóstico for confirmado.
As metástases sistêmicas mais frequentes do melanoma são para fígado (entre 33% e 44 %), seguido pelo sistema nervoso central (entre 7 % e 14 %).
A linfadenectomia profilática eletiva regional é contraindicada quando a lesão primária localiza-se em uma área que possibilita drenagem linfática para várias cadeias diferentes.