Questões de Concurso Público INCA 2010 para Tecnologista Júnior – Medicina – Emergência
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Câncer de mama, neoplasia pulmonar, melanoma e cânceres gastrointestinais são exemplos de tumores sólidos que comumente causam meningite carcinomatosa.
Cefaleia, tonturas, naúseas e vômitos — sintomas de hipertensão intracraniana — podem ser manifestações observadas em pacientes com meningite carcinomatosa.
O escore atingido na escala de desempenho de Karnofsky é um dos critérios utilizados para definição do prognóstico em pacientes com diagnóstico de meningite carcinomatosa.
Essa síndrome é a doença hemorrágica hereditária mais comum.
São achados laboratoriais frequentes em pacientes acometidos por essa síndrome: tempo de sangramento prolongado, importante redução na contagem de plaquetas, aumento da atividade do fator VIII, redução na concentração sérica do fator de Von Willebrand, aumento da atividade biológica do fator de Von Willebrand (medido pela atividade do cofator da ristocetina)
A associação entre desmopressina e infusão de concentrado de plaquetas representa a primeira escolha no tratamento das síndromes hemorrágicas associadas a essa hemopatia.
Níveis séricos elevados de ácido úrico e de fosfato (pré- tratamento), função renal reduzida pré-existente, urina ácida e hipovolemia são reconhecidos fatores de risco associados ao desenvolvimento da SLT.
É possível diagnosticar SLT em paciente de 32 anos de idade, com neoplasia linfoproliferativa, que, 7 dias após o início de tratamento quimioterápico, apresente convulsões tônico-clônicas generalizadas, elevação no nível sérico de creatinina (2 vezes o valor normal máximo) e as seguintes alterações nos exames laboratoriais:
elemento nível sérico ácido úrico 12 mg/dL potássio 6,5 mEq/L fósforo 5 mg/dL cálcio 5,5 mg/dL
Hidratação intravenosa agressiva associada a controle da hiperuricemia (alopurinol), iniciados dois dias antes do tratamento quimioterápico, são medidas recomendadas para prevenção do desenvolvimento da SLT em pacientes com risco intermediário ou alto.
Essa síndrome caracteriza-se pelo surgimento súbito de dor e cianose dos pododáctilos – que, às vezes, se associa a áreas de petéquias –, cianose da planta do pé e livedo reticularis com presença de pulsos arteriais presentes e amplos e pé quente
Uma das causas dessa síndrome é o deslocamento de êmbolos originados em placas ateroscleróticas (êmbolos ateromatosos ou de cristais de colesterol) localizadas na aorta ou membros inferiores, levando à oclusão de pequenos vasos arteriais dos pés.
O acometimento da função renal em associação a essa condição clínica é muito raro.
Como essa síndrome não se caracteriza por nenhuma alteração histopatológica, o diagnóstico é considerado de exclusão, unicamente baseado nos dados clínicos.
O tratamento básico de primeira escolha para essa síndrome é a amputação cirúrgica do(s) pododáctilo(s) acometido(s).
Pupilas mióticas com reflexo fotomotor preservado podem ser observadas na disfunção diencefálica bilateral e na encefalopatia metabólica.
Pupilas com diâmetro de 4 mm a 5 mm e com reflexo fotomotor comprometido — médias e fixas — são típicas de lesão na ponte.
Pupilas levemente dilatadas (5 mm a 6 mm de diâmetro) com reflexo fotomotor ausente, que se dilatam com o reflexo cilioespinhal, são características de lesão no bulbo.
Na síndrome de Claude-Bernard-Horner, observa-se anisocoria à custa de miose ipsilateral à lesão simpática (em qualquer nível — desde o hipotálamo até a medula cervical baixa), com reflexo fotomotor preservado.
Dor de tipo radicular, que piora com o repouso, principalmente no período noturno, e melhora quando o paciente assume a posição ortostática, fraqueza muscular dos membros inferiores, parestesias ou anestesia ascendente nas pernas, ataxia e síndrome de Horner são exemplos de manifestações neurológicas associadas a essa síndrome.
Radioterapia e ressecção da vértebra acometida (corpectomia) isoladas ou em associação são exemplos de opções para o tratamento dessa emergência.