Questões de Concurso Público INCA 2010 para Tecnologista Júnior – Urologia Cirúrgica
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A recorrência neoplásica deve ser sempre afastada nos casos de fístulas pós-radioterapia, mediante biópsia do trajeto fistuloso.
As FVVs pós-cirúrgicas estão associadas a lesões ureterais ou fístulas ureterovaginais em cerca de 1% dos casos; por isso, exames de imagem do trato urinário superior são indicados somente em casos selecionados.
A correção por via abdominal das FVVs está indicada em fístulas grandes e altas, fístulas pós-radioterapia, insucesso na correção transvaginal, em bexigas de baixa capacidade que necessitem de ampliação e na impossibilidade de posicionar a paciente em litotomia.
A etiologia mais comum das fístulas ureterovaginais é a lesão em cirurgias ginecológicas, sobretudo as histerectomias oncológicas complexas, tecnicamente desafiadoras.
Os sintomas miccionais de pacientes portadores de hiperplasia prostática (HPB) decorrem apenas da obstrução infravesical causada pelo aumento do volume prostático.
Em serviços de referência, aproximadamente 10% dos estudos urodinâmicos são realizados com adição simultânea de imagem (videourodinâmica).
Os trabalhos de Griffiths-Van Mastrier-Schäfer estabeleceram que a contração detrusora é uma resposta ao fluxo urinário, e não o contrário.
Aos 4 anos de idade, cerca de 15% das crianças neurologicamente normais têm sintomas miccionais relacionados à presença de contrações involuntárias.
Os stents intraprostáticos temporários biodegradáveis ou não têm recebido uma maior atenção, sobretudo nos casos em que pode ocorrer retenção urinária transitória, como, por exemplo, após a terapia a laser ou com micro-ondas de alta intensidade.
O holmium laser (Ho:YAG) é uma opção para o tratamento de próstatas volumosas, acima de 125 g, técnica chamada de HoLEP (holmium laser enucleation of the prostate), e permite uma alta hospitalar sem sonda vesical no segundo dia pós- operatório.
A incisão transuretral da próstata está indicada em pacientes jovens, com próstatas menores do que 30 g e sintomas decorrentes de obstrução infravesical; sua eficácia é semelhante á da ressecção transuretral (RTU), com índices de complicações mais baixos.
O alívio dos sintomas obstrutivos, o aumento do fluxo máximo e a redução do resíduo pós-miccional é de 90% após a RTU, mas esse valor cai consideravelmente em até 5 anos.
Entre 10% e 20% dos homens apresentam uma projeção da próstata além do veromontano, mas a ressecção desse tecido não representa maior risco de incontinência urinária pós- operatória.
A fase poliúrica só acontece após a desobstrução de rim único ou desobstruções bilaterais, não ocorrendo nos casos com rim contralateral normal.
A fibrose retroperitoneal ou doença de Ormond não evolui com o comprometimento de estruturas intraperitoneais ou mediastinais.
A etiologia do ureter retrocava está associada a anomalias congênitas na formação da veia cava.
A incisão durante uma endoureterotomia deve ser posterolateral no tratamento de estenoses proximais, e anteromedial, no caso das estenoses distais.
Em contraste com a vasodilatação renal precoce e intensa que ocorre nas obstruções ureterais unilaterais, há um aumento discreto do fluxo sanguíneo renal nas obstruções bilaterais, seguido por uma isquemia intensa e prolongada.
As vantagens da ureteroscopia semirrígida, em comparação à flexível, são o maior canal de trabalho, fluxo de irrigação mais intenso e campo visual mais amplo; sua principal indicação é na abordagem das patologias ureterais acima dos vasos ilíacos.
Pressões do fluido de irrigação intrapiélicas acima de 100 mmHg podem causar sepse por fluxo pielovenoso retrógrado, dificuldade em realizar as manobras de deflexão do endoscópio flexível e absorção do fluido.