Questões de Concurso Público MPU 2010 para Analista de Saúde - Serviço Social
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Recorrer às pessoas como fontes de informação requer do pesquisador a definição de uma amostra que assegure o caráter representativo da informação coletada.
A credibilidade das conclusões de uma pesquisa independe da escolha de indicadores nela utilizados, bem como do acúmulo de informações por eles gerados
A observação realizada com o objetivo de coletar informação tem natureza essencialmente subjetiva e, portanto, ocasional.
Uma maneira de obter informação consiste em colher depoimentos por meio de questionário padronizado, que é um instrumento adequado para interrogar as pessoas.
A pesquisa qualitativa é compreendida como um método multifocal, que envolve a abordagem interpretativa e a configuração natural dos fenômenos.
As fontes de informações utilizadas na pesquisa decorrem de documentos impressos, tais como publicações institucionais, artigos de jornais e periódicos, inclusive os relatos pessoais de experiências, assim como diários íntimos.
O assistente social, ao exercer a função de planejador ante as demandas institucionais e a população usuária, deve escolher um desses lados para manter a direção ético-política mais próxima da realidade.
A utilização de métodos quantitativos em processos de investigação é recomendada quando já se dispõe de informações acerca das características do objeto de sua intervenção.
O trabalho do assistente social deve ser norteado por um plano de ação profissional, definido como o instrumental mais próximo da execução e reconhecido pelo detalhamento das atividades e pela construção de estratégias coletivas.
Na concepção e perspectiva estratégica, a elaboração de projetos específicos deve ocorrer em momento anterior à elaboração do plano.
A definição de papéis, responsabilidades e limites dos diversos sujeitos envolvidos no processo de análise e planejamento de uma situação concreta é considerada elemento fundamental do planejamento tradicional ou normativo.
Entende-se por planejamento o conjunto de estratégias e dispositivos de antecipação de contextos e situações que permitem a alocação de recursos e investimentos para a construção social de sistemas e ambientes.
O planejamento estratégico fornece à organização instrumentos necessários para análise de conteúdo, das potencialidades e fragilidades da organização, da viabilidade e dos riscos de diferentes alternativas de ação que orientem as atividades institucionais.
A natureza linear das fases do ciclo de um projeto caracteriza o planejamento estratégico; por essa razão, o momento da avaliação deve restringir-se ao final da fase de implementação.
A pesquisa avaliativa acerca das práticas sociais fundamenta-se em julgamentos originários de noções do senso comum e em técnicas não sistemáticas de observação.
Um dos desafios do processo de avaliação está relacionado à natureza complexa, multifacetada e abrangente do objeto de investigação, que se transforma no durante o processo de pesquisa e é transformado por esse processo.
A dimensão subjetiva dos diversos atores envolvidos no processo de avaliação deve ser considerada de modo a preservar a interferência de suas percepções no referido processo avaliativo.
As restrições impostas pelos métodos quantitativos no campo da avaliação de programas têm estimulado o desenvolvimento de novas estratégias metodológicas, como avaliações multicêntricas e estudos de caso múltiplos com níveis de análises imbricados.
A polissemia conceitual e a diversidade de abordagens caracterizam essa avaliação como uma disciplina científica com elevado grau de desenvolvimento.
Diferentemente do monitoramento, essa avaliação pontual corresponde ao acompanhamento sistemático de determinados serviços em execução.