Questões de Concurso Público Correios 2011 para Analista de Correios - Engenheiro - Engenharia de Redes e Comunicação
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A comunicação por primitivas que ocorre entre o processo de um usuário e o sistema operacional passa necessariamente pela camada de apresentação do modelo TCP/IP. Esse procedimento é necessário para resolver o problema de sequenciamento, que ocorre ao ser usado o UDP como protocolo de transporte para o FTP (file transfer protocol).
Caso uma rede de comunicação apresente problema de configuração na camada de sessão, provavelmente, tratar-se-á de rede que usa o IP como protocolo de rede e o TCP como protocolo de transporte.
Os serviços DNS são imprescindíveis para a comunicação em redes TCP/IP, já que, sem eles, a camada de rede se torna totalmente inoperante, fazendo que, em nenhuma situação, ocorra comunicação IP.
A camada Internet é responsável pelo endereçamento e, consequentemente, pela formação de rede. Nesse caso, os endereçamentos IPv4 e IPv6 estarão presentes, porém o endereço MAC deverá ser tratado em outra camada.
Se, em sub-redes ethernet distintas e separadas pela camada de rede por meio de um roteador, forem detectados dois endereços ethernet (MAC) iguais, então esse provável conflito provocará uma paralisação completa da rede por duplicidade de endereços.
Para evitar paralisações na referida rede, em função de problemas relacionados ao uso de apenas uma instância do STP, é correto utilizar um elemento no ponto central da rede que possa atuar no nível 3 (modelo OSI), possibilitando a reconfiguração da rede para atuar com sub-redes distintas.
Caso um pacote BPDU seja recebido pela mesma interface que o enviou, a rede em questão será totalmente afetada.
Dois roteadores que pertençam à mesma área irão conter bases de dados de estado de enlace distintas, pois cada roteador executa o seu próprio processo OSPF.
Considere que, após análise de um projeto para a implantação de rede com o OSPF, tenha se recomendado que a área backbone ou área 0 não seja configurada, por se tratar de um número de roteadores inferior a 20. Nesse caso, seguindo-se essa recomendação, a rede poderá ser implantada com êxito.
Se uma rede for dotada de equipamentos roteadores que possuam apenas funcionalidade de roteamento RIP v1, então as sub-redes ligadas a esses roteadores deverão ser configuradas com base em endereços do tipo CIDR.
O RIP v1 é embasado no algoritmo Bellman-Ford e opera com desempenho adequado para redes em pequena escala; porém, para redes com um maior número de elementos na camada de rede, o seu desempenho é ruim, se comparado ao tempo de convergência do OSPF.
Mesmo que um switch L2 (comutador de nível 2, modelo OSI) seja usado para separar o ambiente em diversas VLANs, padrão IEEE 802.1Q, o problema de alto número de pacotes broadcast não deverá ser resolvido.
O problema de broadcast poderá ser minimizado utilizando-se um roteador (camada 3 do modelo OSI) para separar os domínios de colisão e de broadcast.
Um switch L3 (comutador de nível 3, modelo OSI) não é o equipamento adequado para ser usado na solução do problema de broadcast na rede mencionada, devido ao fato de esse tipo de equipamento ser incapaz de isolar sub-redes no nível 3 (modelo OSI).
Para que possa ser reduzida a quantidade de pacotes de broadcast na rede em questão, um procedimento eficaz será aumentar o número de hubs (repetidores) para cada sub-rede, por exemplo, usando uma topologia em estrela.
O estabelecimento de uma sessão BGP depende do estabelecimento de conectividade entre os diversos elementos que compõem a rede. Dessa forma, é necessário que exista uma rota ativa entre os peers (pontos) que estabelecerão a sessão TCP.
O estabelecimento de uma sessão BGP v4 é efetuado sempre ponto a ponto; portanto, todos os roteadores internos a uma rede que tenham necessidade de receber rotas diretamente do protocolo BGP deverão ter rotas entre si. Essa é uma configuração topológica do tipo full-meshed.
A funcionalidade de reflexão de rotas no ambiente do BGP é usada apenas nas conexões externas, pois estas são responsáveis pela recepção do maior número de rotas que o roteador irá armazenar.
A grande vantagem do uso do BGP v4 para o roteamento em um AS é a possibilidade do controle total do tráfego em toda a Internet, tanto com relação aos caminhos de entrada quanto aos de saída nas conexões entre os ASs.
Um AS (autonomous system), ao se comunicar com outro AS, deverá efetuar uma troca de todas suas rotas internas, usando protocolos iGP, que podem ser o OSPF ou RIP, por exemplo.