Questões de Concurso Público Correios 2011 para Analista de Saúde - Medicina - Clínica Geral
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A trombocitopenia observada no referido paciente decorre dos seguintes mecanismos etiofisiopatogênicos (de forma isolada ou em associação): ação direta do vírus, alterações endoteliais, ativação do sistema do complemento, ativação do sistema de coagulação sanguínea e produção de anticorpos antiplaquetários.
Diante das manifestações clínicas e dos achados laboratoriais, confirma-se o diagnóstico de febre hemorrágica da dengue.
Da menção, na situação clínica em apreço, à prova do laço positiva entende-se que esse resultado adveio da observação de vinte ou mais petéquias na área de um quadrado delimitado no antebraço avaliado, com dimensão de 2,5 cm de lado, após insuflação, por cinco minutos, do manguito de um esfigmomanômetro no nível da média aritmética entre a pressão arterial sistólica e a diastólica do paciente.
Os achados clínicos descritos no caso em questão são insuficientes para que se faça o diagnóstico de hipotensão ortostática.
Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, esse paciente deve ser classificado como pertencente ao grupo B e seu manejo terapêutico deve ser feito em nível ambulatorial.
A realização de exame de baciloscopia de esfregaço de raspado intradérmico da lesão cutânea apresentada pelo paciente é imprescindível para a confirmação diagnóstica e para o início do tratamento específico, pois, se o resultado desse exame for negativo, descartar-se-á o diagnóstico de hanseníase.
Do ponto de vista operacional, as características clínicas descritas nessa situação — lesão cutânea e envolvimento neural — permitem classificar o paciente em tela como multibacilar, segundo critérios do Ministério da Saúde.
Das informações clínicas mencionadas conclui-se que se deva iniciar o tratamento do paciente administrando-lhe rifampicina, pirazinamina e isoniazida.
As caracterísicas apresentadas pelo paciente permitem considerá-lo caso de hanseníase, se se consideram os critérios adotados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Uma complicação associada geralmente a úlceras pépticas localizadas na parede posterior do duodeno ou estômago é representada pela sua perfuração e insidiosa penetração nos tecidos adjacentes do pâncreas, do trato biliar, do fígado, do omento, dos cólons e de estruturas vasculares.
A infecção gástrica pelo Helicobacter pylori (HP) e o uso de medicamentos anti-inflamatórios constituem as principais etiologias associadas à úlcera péptica.
A detecção de elevados níveis séricos de anticorpos antimucosa gástrica (anticélula parietal) tem sido utilizada, mais recentemente, no rastreamento inicial de úlcera péptica em pacientes com sintomas de dispepsia.
Para o diagnóstico de úlcera péptica, a indicação de estudo radiográfico do esôfago-estômago-duodeno (EED) contrastado com bário é restrita aos pacientes que apresentam contra- indicações ao exame de endoscopia digestiva alta ou aos pacientes que se recusam a se submeter a esse exame, assim como no caso de a endoscopia não estar disponível.
Uma das categorias de medicamentos utilizados no tratamento de pacientes com úlcera péptica são os agentes inibidores da bomba protônica, os quais, do ponto de vista farmacodinâmico, ligam-se de forma irreversível à enzima secretora de ácido H+ -K+ -ATPase, inativando-a.
Laringoespasmo, contração do músculo facial em reposta à percussão do nervo facial (sinal de Chvostek) e sinal de Trousseau são exemplos de manifestações clínicas observadas em pacientes com hipocalcemia.
Rabdomiólise, parestesias e encefalopatia metabólica são exemplos de manifestações clínicas constatadas em pacientes com hipofosfatemia aguda e grave.
Todos os pacientes que apresentam hipernatremia têm hiperosmolaridade plasmática.
Taquicardia paroxística supraventricular, flutter atrial e fibrilação atrial são arritmias cardíacas frequentemente observadas em pacientes com hipernatremia.
Ondas T apiculadas, alargamento do complexo QRS e fibrilação ventricular são exemplos de manifestações eletrocardiográficas associadas à ocorrência de hiperpotassemia.
As bases etiofisiopatogênicas da doença apresentada pelo paciente são calcadas na resposta inflamatória alérgica (com complexas interações do sistema imunológico), com participação de uma série de elementos como, por exemplo, linfócitos Th2, interleucina-4 (IL-4), mediadores inflamatórios liberados pelos mastócitos, pelos macrófagos, pelos linfócitos T e pelos eosinófilos, entre outras células.