Questões de Concurso Público TJ-ES 2011 para Analista Judiciário - Letras - Específicos
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Na obra Macunaíma: o Herói sem Nenhum Caráter, considerada um romance de tese, Mário de Andrade emprega técnicas narrativas ficcionais próprias do Naturalismo.
No Brasil, entre o período do Parnasianismo-Simbolismo e a Semana de Arte Moderna, ocorreram manifestações literárias de estilos bastante definidos, entre as quais se destacam as obras parnasianas de Lima Barreto.
A arte literária modernista recuperou a estética de Machado de Assis, especialmente em relação à busca da expressão literária brasileira não oficial de grupos discriminados, como negros e indígenas.
Na obra Os Sertões, Euclides da Cunha, influenciado pela obra de Cruz e Souza, utiliza, majoritariamente, técnicas literárias simbolistas para relatar os acontecimentos trágicos ocorridos durante a guerra de Canudos.
O rompimento com a estética parnasiana, pautada pela expressão da forma perfeita e pela exclusão de temas cotidianos da literatura, era uma das preocupações centrais da arte literária do primeiro momento modernista.
No que se refere à produção literária em prosa, a segunda geração de autores modernistas preocupou-se em evidenciar os problemas sociais da época, tal como se verifica nas obras de Graciliano Ramos e de Jorge Amado.
Na literatura brasileira contemporânea, a prevalência do virtuosismo técnico resulta, em geral, no resgate de modelos ficcionais tradicionais, não influenciados pelos novos meios de comunicação.
No Concretismo, estética renovadora surgida após o Modernismo, a dimensão concreta da palavra é assumida como critério para a determinação da qualidade ou da genuinidade de uma poética.
Infere-se da análise de Antonio Candido que a literatura brasileira surgida após a década de 60 do século XX apresentou poucas e pouco expressivas inovações se comparada à literatura do primeiro momento modernista.
Ao descrever a nova literatura brasileira surgida após 1950, Antonio Candido enumera uma série de características que também são comuns à ficção desenvolvida na segunda geração modernista
No primeiro período, que resume a ideia principal do texto, o emprego, na oração principal, da forma verbal “tem”, no singular, é exigido pelo sujeito dessa oração.
Na organização textual, o pronome “sua” e em ambas as ocorrências, retoma “etnocentrismo” .
As aspas em ‘nós e os outros’ são usadas para realçar ironicamente essa expressão, revelando o posicionamento crítico do autor em relação ao tema por ele tratado.
No desenvolvimento textual, os sintagmas “Dentro de uma mesma sociedade” (L.10) e “plano extragrupal” (L.13-14) referem-se aos “níveis diferentes” (L.09-10) mencionados no texto.
A ideia expressa no trecho “manifestações nacionalistas e nas formas extremadas de xenofobia” representa, em forma de exemplo, uma das consequências da dicotomia entre “parentes e não parentes” .
Preservam-se a coerência entre os argumentos e a correção gramatical do texto, caso se inicie seu último período com um conectivo, da seguinte forma: Por isso, práticas de outros sistemas culturais (...).
Infere-se do texto que os conflitos nas sociedades resultam da incapacidade humana de buscar o modo de vida mais correto e natural.
Na linha 19, a ausência de vírgulas logo depois de “atores” e de “interagem” indica que há outros atores que não interagem.
Para que a argumentação do texto seja coerente, a oração “pertencendo a grupos sociais diferentes” deve ser interpretada como condicional, correspondente à seguinte oração: caso pertençam a grupos sociais diferentes.
Estariam mantidas as relações de significação entre os termos da oração bem como a correção gramatical do texto caso o trecho “formas diferentes de contá-las” fosse assim reescrito: diferentes formas de as contar.