Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2012 para Diplomata - 1ª Etapa
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Pelas relações estabelecidas no texto, conclui-se que a cultura árabe influenciou a cultura brasileira do sertão,
Pela análise da vestimenta do cangaceiro, pretende-se demonstrar o caráter profundamente místico desse combatente “dependente ao sobrenatural”, que contrasta com o vaqueiro, caracterizado pelo “teto limitador da funcionalidade”, sem qualquer anseio místico ou submissão às crenças relacionadas ao sobrenatural.
Dos trechos “Lampião à solta” e “Sinhô Pereira arribado para os lados de Minas Gerais” depreende-se que a mobilidade dos cangaceiros devia-se ao exercício da missão mística de ampliação dos limites geográficos dos estados brasileiros.
Depreende-se da leitura do texto que Clarival Valladares iniciou o estudo sobre o significado das vestimentas e do comportamento dos cangaceiros a partir de 1934, quando ocorreram os sinais de que o cangaço havia deixado de ser uma ameaça ao poder local.
No texto, a “superfluidade” (L.31), que caracteriza o traje do cangaceiro, contrapõe-se
Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 13, 97 e 109.
Ambos os fragmentos apresentam a estrutura textual típica da narrativa, recurso empregado pelo autor como forma de manter a coerência dos fatos narrados.
Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 13, 97 e 109.
Em ambos os fragmentos, encontram-se traços de subjetividade: no primeiro, do narrador; no segundo, do autor da carta.
Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 13, 97 e 109.
Na linha 12 do fragmento I, a oração “que tinha”, sintática e semanticamente dispensável para o texto, caracteriza-se por ter um pronome relativo como sujeito sintático.
Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 13, 97 e 109.
Observa-se, nos fragmentos apresentados, que o narrador onisciente do primeiro fragmento não se faz presente no segundo.
O advérbio “assim” (L.12 e 14) reporta-se, em ambas as ocorrências no fragmento, a “apelativo de Amazonas” (L.11), termo que pode substituir esse advérbio nas duas linhas, sem prejuízo para as estruturas sintáticas ou os sentidos do texto.
A formalidade da linguagem, na carta endereçada às icamiabas, é adequada ao texto e coerente com as características do remetente, “Macunaíma Imperator”, e das destinatárias, as icamiabas.
O conteúdo semântico do fragmento II é suficiente para que dele se infira quem não conhecia as icamiabas no trecho “não sois conhecidas como ‘icamiabas’” (L.9-10): os mesmos indivíduos que as chamavam de Amazonas.
Na expressão “voz espúria” (L.10), o adjetivo empregado tem, no contexto, sentido de não castiça.
Considerando os aspectos morfossintáticos e semânticos dos fragmentos apresentados, assinale a opção correta.
Com relação à análise linguística de passagens do texto, assinale a opção correta.
Com o propósito explícito de tratar da “questão de se o mundo é mais digno de riso ou de pranto” (L.1-2), o autor argumenta em favor da conclusão de que o mundo, devido aos seus “ordinários desconcertos” (L.24-25), é mais digno de riso.
No período “Que Demócrito não risse, eu o provo” (L.20), o verbo provar complementa-se com uma estrutura em forma de objeto direto pleonástico, com uma oração servindo de referente para um pronome.
O verbo rir, empregado com regências diferentes no trecho “É certo, porém, que ele ria neste mundo e que se ria deste mundo” (L.14-15), tem, em ambas as ocorrências, o sentido de tratar ou considerar (alguém ou algo) com desdém; ridicularizar; zombar.
No período “Demócrito ria sempre: logo não ria.” (L.20-21), a “consequência” (L.21), à primeira vista ilógica, sustenta-se no emprego do advérbio “sempre”, o que se constata pelas explicações que se seguem no mesmo parágrafo.
Admite-se como forma alternativa de reescrita da expressão coloquial “o diabo do homem só faltou me chamar de” (L.4-5) a estrutura só faltou o diabo do homem me chamar de, na qual o verbo faltar é empregado como impessoal e, portanto, integra uma oração sem sujeito.