Um homem branco, com quarenta e nove anos de idade, tabagista, sedentário, hipertenso, portador de doença coronariana há três anos, foi acometido de infarto agudo do miocárdio (IAM) e encaminhado para reavaliação da hipertensão arterial, uma vez que começou a apresentar refratariedade às três classes distintas de anti-hipertensivos em uso regular e nas doses máximas preconizadas (atenolol, anlodipino e hidroclorotiazida). Ele tem apresentado crises hipertensivas frequentes no último semestre. No momento, encontra-se assintomático. No exame físico, as únicas anormalidades constatadas foram níveis elevados da pressão arterial (PA) — 180 mmHg × 120 mmHg — e retinopatia hipertensiva, com exsudato e hemorragia em fundo de olho. Os exames complementares realizados apresentaram os seguintes resultados: sódio = 142 mEq/L, potássio = 4,8 mEq/L, uréia = 64 mg/dL, creatinina = 1,8 mg/dL, glicemia de jejum = 113 mg/dL, colesterol total = 170 mg/dL, triglicerídios = 136 mg/dL, ácido úrico = 5,8 mg/dL. O ultrassom do abdome revelou apenas assimetria renal. A radiografia de tórax apresentou resultado normal.
No caso clínico descrito no texto, a hipótese diagnóstica mais provável é de