Questões de Concurso Público ANP 2013 para Especialista em Geologia e Geofísica - Área l
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As bacias do tipo antepaís (foreland) apresentam sequências sedimentares em que os reservatórios e selantes podem ser atravessados várias vezes pelo mesmo poço.
A geologia do petróleo é uma área que cuida somente das rochas, pois fluidos como óleo, condensado e gás são de competência da engenharia química.
As bacias marginais brasileiras passaram por duas grandes fases de subsidência: a primeira, a fase rifte, chamada subsidência termal, e a segunda, a fase marinha, denominada subsidência mecânica.
As bacias de margem passiva, com ampla plataforma, onde o retrabalhamento dos sedimentos é maior, possuem reservatórios mineralógica e texturalmente mais maduros que as bacias de retro-arco.
As estruturas de falhas em flor positiva são típicas de bacia pull-apart, e estão presentes na região onde ocorrem esforços transtensivos.
As trapas estruturais são mais importantes para a acumulação de hidrocarbonetos que as trapas estratigráficas, porque elas são, geralmente, de maior volume.
As bacias marginais brasileiras possuem reservatórios em trapas predominantemente estruturais (falhas normais) no estágio rifte, enquanto no estágio drifte, ou fase passiva, os reservatórios estão em trapas predominantemente estratigráficas.
A geração de hidrocarbonetos passa pelos estágios de diagênese da matéria orgânica, termogênese e catagênese. Entre estes estágios há a geração de gás biogênico.
Um sistema petrolífero, para ser eficiente, possui elementos tais como geradora, reservatório, selante e trapa, que passam inicialmente por processo de geração e depois passam por processos de maturação, migração, acumulação e preservação.
O hidrocarboneto gerado, antes de se alojar no reservatório, passa obrigatoriamente pela migração primária, mas não necessariamente pela migração secundária.
O petróleo das bacias cretáceas/marginais brasileiras foi gerado essencialmente na fase rifte, quando já se acumulava matéria orgânica essencialmente de origem marinha.
A contribuição da geração de hidrocarbonetos para os sistemas petrolíferos das bacias de margem passiva brasileiras é relativamente simples, pois esses sistemas foram gerados predominantemente por folhelhos do período Cretáceo Inferior.
As maiores reservas mundiais de hidrocarbonetos estão no Oriente Médio, Rússia, Venezuela, Canadá e Estados Unidos, em bacias sedimentares de idades que variam do período Neoproterozoico ao Terciário.
Os calcário-reservatórios encontrados na sequência pré- evaporítica que vai da bacia de Santos ao Espírito Santo são coquinas de bivalves, semelhantes às coquinas da Formação Morro do Chaves da bacia de Alagoas.
Independentemente de serem fraturados naturalmente ou não, os reservatórios possuem maior vazão de petróleo em poços verticais, pois as fraturas são, também, geralmente, verticais/subverticais.
Rochas ígneas e embasamento com rochas metamórficas podem ser reservatórios, desde que haja porosidade e alguma permeabilidade.
Os melhores reservatórios de petróleo são os arenitos, os calcários e os argilosos, exceto quando estão cimentados.
Os arenitos subarcosianos de granulometria fina a média, depositados em águas profundas (depois da borda da plataforma) da bacia de Campos, são responsáveis por aproximadamente 85% da produção nacional de petróleo.
Os arenitos com porosidades intragranulares são bons reservatórios, pois possuem altas permeabilidades.
Halita, carnalita e gipsita são rochas evaporíticas monominerálicas, assim como os diamictitos, constituindo excelentes selantes de hidrocarbonetos.