Questões de Concurso Público CPRM 2013 para Técnico de Geociências - Hidrologia
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O conteúdo de água no solo é considerado um dos reservatórios do sistema, pois representa um componente de armazenamento de água.
Considerando o ciclo hidrológico como um sistema, qualquer de seus componentes poderá ser um ponto inicial de água na hidrosfera, já que, nesse caso, o ciclo é fechado.
Os componentes evaporação e evapotranspiração são considerados saídas de água da hidrosfera em direção à atmosfera.
Em um ciclo hidrológico sistêmico local, considera-se saída, além da evaporação e da evapotranspiração, o escoamento de água que passa pela foz da bacia.
Na visão sistêmica, o escoamento superficial é considerado fluxo e armazenamento de água.
As enchentes, nos centros urbanos, decorrem da interferência humana em componentes do ciclo, como os de infiltração e de escoamento superficial.
Os elementos de interceptação natural das precipitações, representados pelas vegetações arbustivas e arbóreas, são removidos quando da expansão de áreas urbanas sobre áreas naturais.
Ao impermeabilizar-se o solo, aumenta-se a capacidade de percolação e diminui-se a de infiltração.
Em áreas urbanas, as precipitações são interceptadas pelas edificações, que funcionam como a vegetação lenhosa que existia antes do surgimento da cidade, minimizando-se os impactos antrópicos sobre elementos do ciclo hidrológico.
Os divisores freáticos delimitam a área na qual escoa o deflúvio superficial da bacia.
Devido ao fato de os divisores topográficos oscilarem sazonalmente, o que dificulta sua determinação, adota-se o divisor freático como delimitador da bacia.
Durante as estações de seca, os dois tipos de divisores distanciam-se entre si, devido ao rebaixamento do nível do lençol freático.
Os divisores de drenagem cruzam o curso principal de água apenas na foz da bacia.
A densidade de drenagem de uma bacia, obtida a partir da relação entre o comprimento total dos cursos d’água e o seu perímetro, indica a eficiência da drenagem em uma bacia.
Considerando que o escoamento se dê em linha reta até o curso d’água mais próximo, a distância média percorrida pela água da chuva sobre os terrenos é obtida a partir da relação entre a densidade de drenagem e a declividade do terreno.
A área de drenagem da bacia, definida como a área plana inserida entre seus divisores topográficos, é normalmente obtida a partir de cartas planialtimétricas em escalas compatíveis.
A forma da bacia hidrográfica determina o tempo de concentração de água em seu interior, a partir da ocorrência de uma precipitação. Quanto mais alongada for a bacia, maior é o tempo de concentração e maior a propensão a enchentes.
Para se determinar o grau de ramificação de uma bacia, deve-se avaliar a ordem da bacia. Considera-se rio de primeira ordem os cursos d’água que ainda não receberam afluentes.
Quanto menor for o valor do fator de forma (Kf), que representa a relação entre a largura média da bacia e o seu comprimento axial, menor será a tendência de ocorrerem enchentes.
A sucessão histórica de vazões ou precipitações, constatadas no passado, pouco ou nada interfere no estudo hidrológico futuro, pois elas não repetem os regimes de precipitação e escoamento dos rios ao longo dos tempos.