Questões de Concurso Público MC 2013 para Todos os Cargos - Especialidades 8, 17 e 20
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O texto está dividido em três partes — apresentação de tese, apresentação de argumentos e conclusão —, demarcadas, respectivamente, assim: “O direito à privacidade já desapareceu faz tempo no mundo em que vivemos” (l.1-2), “Esse direito (...) são escassas” (l.2-15) e “Desse modo (...) entretenimento legítimo” (l.15-18).
As relações semânticas textuais seriam mantidas caso, na linha 1, o vocábulo “já” fosse deslocado para imediatamente antes da expressão “faz tempo”.
A substituição de “continuemos” (l.15) por continuamos não prejudicaria a coesão e a correção textual.
Na linha 1, o emprego do sinal indicativo de crase em “à privacidade” deve-se à presença do substantivo “direito”, cujo complemento deve ser introduzido pela preposição a e, como o núcleo desse complemento é um substantivo feminino determinado pelo artigo feminino a, este deve receber o acento grave.
O pronome “a” em “a esvaziou” (l.16) retoma a expressão “a palavra escândalo” (l.16) e exerce a função sintática de objeto.
Das ideias apresentadas no texto, depreende-se que, nas sociedades atuais, é tácito o rompimento da fronteira da privacidade, não mais havendo, portanto, o direito à impetração de ações na justiça sob a alegação de invasão de privacidade
Na linha 1, o pronome “se” é elemento integrante da forma verbal pronominal “apressa” e indica reciprocidade.
Na linha 8, mantêm-se as relações sintáticas e semânticas do texto ao se deslocar o termo “pelas leis brasileiras” para depois de “que” e antes de “é crime”, com as devidas adaptações de pontuação.
No segundo parágrafo, o emprego das aspas marca a mudança de discurso do autor do texto.
As formas verbais “afirma” (l.19) e “mostra” (l.20) são núcleos de predicados de orações que mantêm relação de justaposição e contam com o mesmo sujeito: “Ronaldo Lemos” (l.16-17).
Na oração “No Brasil, o tema envolve não só leis” (l.21-22), a expressão “não só” permite inferir que, nos EUA, a interceptação de dados pelo governo é uma questão que se restringe ao aspecto legal.
Enquanto, no primeiro parágrafo, tipicamente narrativo, o autor é impessoal e, por isso mesmo, isento, no segundo parágrafo ele afirma ter havido a interceptação de dados pelo governo norte-americano e serve-se da expressão “suposta espionagem” (l.16) para ironizar esse comportamento.
No texto, o uso do futuro do subjuntivo em “comandaria” (l.17) indica uma situação factual.
A forma verbal “navegavam” (l.4) poderia ser usada no singular — navegava — sem prejuízo para a correção gramatical do texto.
De acordo com o texto, a maioria da população brasileira tinha acesso à Internet em 2001.
Os vocábulos “Político”, “hipótese” e “rápido” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.
No trecho “uma sociedade partida entre inforricos e infopobres” (l.17-18), o prefixo “info-”, em ambas as ocorrências, poderia ser substituído por tecno- sem que houvesse alteração semântica ou sintática do texto.
A forma verbal “satisfazendo” (l.6) poderia ser substituída pela expressão visto que satisfazem sem prejuízo sintático e semântico para o texto.
O emprego da preposição em “aos quais” (l.7) se deve à regência do verbo “responder” (l.8).
O sujeito das formas verbais “atuam” (l.5) e “satisfazendo” (l.6) remete-se aos “serviços públicos de radiodifusão” (l.1).