Questões de Concurso Público SEGESP-AL 2013 para Perito Criminal - Ciências Contábeis
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Os créditos da fazenda pública de natureza tributária são registrados na contabilidade no exercício em que forem efetivamente arrecadados, em rubricas orçamentárias específicas, consignadas no plano de contas, o que não está compatível com o princípio contábil da competência.
Um aumento do patrimônio líquido de que decorra aumento do ativo ou diminuição do passivo constitui variação patrimonial aumentativa, equivalente ao conceito de receita no setor público.
Conforme as práticas aplicáveis pelo órgão central do sistema de contabilidade do governo federal, as variações patrimoniais qualitativas, como a aquisição de um veículo, assim como as demais variações extraorçamentárias, são evidenciadas na demonstração das variações patrimoniais.
Conforme o plano de contas aplicado ao setor público, a previsão orçamentária da receita e a dotação inicial da despesa integram o mesmo grupo de contas.
A autonomia patrimonial das autarquias e empresas públicas se origina da obrigatoriedade de prestação de contas dos agentes públicos, fato amparado pelos princípios contábeis aplicáveis ao setor público.
No empenho da despesa pública para a contratação de serviços a serem prestados por pessoa jurídica, há um lançamento a débito (D) em conta de crédito disponível.
No momento da concessão de suprimento de fundos, deve ser registrada uma despesa orçamentária — que representa variação patrimonial diminutiva — a ser ajustada posteriormente, se houver devolução de saldo não aplicado pelo suprido.
O recebimento de valores inscritos na dívida ativa constitui receita classificada como efetiva no momento do ingresso dos recursos nos cofres públicos, uma vez que, no ato de inscrição na dívida ativa, ocorre apenas o registro contábil no sistema de compensação.
A conformidade contábil realizada no SIAFI pode ser efetuada por servidor de carreira de perícia contábil, com formação de nível superior, independentemente de registro no Conselho Regional de Contabilidade.
Um depósito feito por estudante para quitar multa em biblioteca de uma universidade federal deve ser feito na Conta Única do Tesouro Nacional.
Os problemas surgidos em decorrência do aumento da escala de produção dificultam o gerenciamento eficaz do negócio. É o que ocorre nos casos em que a produção cresce em proporção menor que o acréscimo nos insumos, o que resulta em rendimentos decrescentes em escala.
A partir da união dos pontos de custo marginal obtidos entre os diversos níveis de produção observados, atinge-se a curva de custo marginal de longo prazo (CMgLP), que, por sua vez, atingirá seu valor máximo quando a curva de custo médio de longo prazo (CMeLP) também atingir seu maior valor.
Uma curva de indiferença horizontal representa saturação na satisfação advinda do consumo de um bem, o que significa que a taxa marginal de substituição do bem saturado por outro é igual a zero.
Em uma situação de equilíbrio, limitados renda e preço, o consumidor maximiza sua satisfação. Entretanto, se o consumidor escolher ficar abaixo da linha orçamentária, ele poderá estar satisfeito e não gastará toda a sua renda.
O efeito substituição, ceteris paribus, é obtido por meio de um movimento que sai da curva de indiferença mais alta e vai para outra mais baixa em decorrência de uma queda no preço de um bem. Assim, é impossível separar o efeito renda do efeito substituição, dado as duas análises serem complementares.
No modelo de oligopólio de Cournot, os produtores não reconhecem sua interdependência e cada um considera que o outro manterá sua quantidade constante.
Quando a receita marginal de uma empresa perfeitamente competitiva for igual ao custo marginal, o lucro total no curto prazo dessa empresa será maximizado, ou seja, se a empresa estiver no seu melhor nível de produção de curto prazo e o preço estiver menor que o custo variável médio, então o empresário minimizará suas perdas mantendo sua produção no mesmo nível.
Sendo a utilidade a propriedade que determinado bem possui de satisfazer o desejo do consumidor, espera-se que o crescimento da utilidade implique utilidade marginal negativa e crescente.
De acordo com o ótimo de Pareto, nenhum agente pode melhorar sua utilidade sem piorar a utilidade de qualquer outro agente. Esse conceito está associado a um aspecto socialmente benéfico, que deve ser adotado pelos governos.
Se a razão entre o produto marginal e o preço de um fator de produção for igual ao inverso do preço do bem final, o lucro total de uma empresa que opera em mercados perfeitamente competitivos, de produto e de fatores, será maximizado.