Questões de Concurso Público ANATEL 2014 para Especialista em Regulação - Engenharia
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Uma maneira de aumentar a robustez de um sistema de comunicação digital é pelo uso de técnicas de espalhamento espectral, que podem ser divididas em dois grandes grupos: DS (direct sequence), usada em redes Wi-Fi, padrão IEEE 802.11a; e FH (frequency hopping), usada no sistema LTE. No método DS, o espectro do sinal é espalhado de um fator igual à relação entre a taxa de bits e a taxa de chips; no outro método, o espalhamento é comparativamente menor, pois os saltos em frequência não fazem uso de sequências pseudoaleatórias.
Codificadores de voz paramétricos, tais como os fundamentados em CELP (code-excited linear prediction), permitem uma redução significativa na taxa de transmissão quando comparados com codificadores por forma de onda, como os baseados na Lei-A. Essa característica é explorada por diferentes sistemas de comunicação, incluindo-se os que fazem uso de VoIP (voice over IP).
O tráfego de pacotes com base no padrão ATM (asynchronous transfer mode) não pode ser compatibilizado com o padrão SDH (synchronous digital hierarchy) ou PDH (plesiochronous digital hierarchy), devido aos diferentes requisitos de sincronismo de relógio nesses três tipos de rede.
Durante a operação de uma rede sem fio, uma possível estratégia de mitigação de interferências é o uso de algoritmos de gestão de recurso de rádio (RRM – radio resource management).
Redes WiMAX, Wi-Fi nas versões IEEE 802.11g/n e LTE (long-term evolution) fazem uso de OFDMA (orthogonal frequency division multiple access) nos enlaces direto e reverso, o que permite economia de largura de banda e equalização simplificada, em detrimento da imunidade ao efeito de multipercursos.
Suponha que, durante a operação de uma rede FTTH (fiber-to-the home), se verifique uma falha que atinja clientes conectados a um mesmo splitter. Nesse caso, consideradas as possíveis arquiteturas de rede e a nomenclatura de referência para redes ópticas, é correto afirmar que a falha está localizada necessariamente em pelo menos um dos seguintes elementos de rede: no OLT (optical line termination); na fibra óptica entre o dispositivo OLT e o splitter diretamente conectado ao OLT; no splitter diretamente conectado ao OLT.
Uma técnica que pode ser usada para aferir a qualidade da transmissão em redes ópticas é a OTDR (optical time-domain reflectometry), que faz uso do diagrama de olho para medir a relação sinal-ruído e presença de jitter tanto no transmissor quanto no receptor.
Entre as características de redes GPON (gigabit-capable passive optical networks) incluem-se a taxa máxima de transmissão superior a 2 Gbps; a possibilidade do uso de equipamentos com suporte a multiplexação por divisão de comprimento de onda (WDM – wavelength division multiplex); e a compatibilidade com protocolo Ethernet.
Um dos grandes desafios na operação de redes WAN (wide area network) é a garantia da manutenção dos requisitos de qualidade de serviço para aplicações que necessitam de taxa de ransmissão garantida e baixa latência, como transmissão de vídeo de alta definição em tempo real.
Em cenários ideais de operação, a integração entre uma rede WLAN (wireless LAN) e uma rede WWAN (wireless WAN) permite a mobilidade dentro de regiões de grande abrangência geográfica, além da disponibilidade de altas taxas de dados. No caso particular da integração ente LTE e Wi-Fi, uma possibilidade é a integração em nível de núcleo (core) da rede LTE por intermédio do uso do elemento de rede packet data gateway, o qual provê suporte de acesso IP ao usuário da rede WLAN.
Entre as opções de correção de erro para o padrão de comunicações Bluetooth usado em redes PAN (personal area networks), encontra-se o código de Hamming encurtado (15,11) com taxa de código 2/3 e polinômio gerador dado por g(x) = x5 + x4 + x2 + 1, que permite detectar e corrigir quatro erros em um bloco de 15 bits.
Na Internet, a camada de transporte utiliza exclusivamente o TCP (transmission control protocol).
Aplicação, apresentação, sessão, transporte, rede, enlace e física são as camadas que compõem o modelo de referência ISO/OSI.
Em uma rede de dados, o protocolo de controle de acesso ao meio (MAC — medium access control), que pertence à camada de enlace do modelo ISO/OSI, é responsável, entre outras funções, pelos mecanismos de ARQ (automatic repeat request).
O DNS (domain name system) é uma base de dados distribuída, armazenada em uma hierarquia de servidores, responsável pela tradução de identificadores mnemônicos de hosts, como, por exemplo, cespe.unb.br, para endereços IP, já que estes são necessários para os roteadores encaminharem corretamente os pacotes.
Considerando que, na figura a seguir, as setas representam o caminho de um pacote enviado do host A para o host B da Internet por meio das diferentes camadas de protocolo de diferentes dispositivos, é correto afirmar que o equipamento X apresenta a funcionalidade de um roteador.
Diferentemente do TCP, que é orientado à conexão, no UDP (user datagram protocol) não é estabelecida uma conexão entre o servidor e o seu cliente. O UDP não garante o recebimento correto de todos os pacotes nem garante que esses pacotes chegarão na ordem correta, no entanto é o protocolo que permite a transmissão em multicast.
Em um sistema IPv4, considerando uma subrede definida pelo prefixo 224.67.3.192 / 26, é possível definir dois hosts distintos, nessa subrede, com os endereços 224.67.3.23 e 224.67.3.198.
Considerando o texto abaixo, que representa o resultado de um teste realizado por meio da ferramenta traceroute, na qual pacotes são enviados entre dois hosts da Internet, um no Japão e outro no Brasil, é correto afirmar que o round trip time até o roteador de número 14 é maior que o round trip time até o roteador de número 16, o que indica que este último está geograficamente mais próximo da fonte que o roteador 14.
traceroute:
1 (124.155.65.228) 2.609 ms 2.912 ms 2.641 ms
2 (124.155.65.254) 3.538 ms 2.827 ms 2.681 ms
3 (124.155.64.1) 15.677 ms 16.587 ms 15.981 ms
4 (202.224.32.55) 22.582 ms 20.593 ms 27.696 ms
5 (203.192.149.205) 16.555 ms 16.958 ms 16.681 ms
6 (202.147.1.58) 16.731 ms 17.245 ms 16.689 ms
7 (202.147.50.133) 119.644 ms 120.250 ms 120.621 ms
8 (198.32.176.15) 120.648 ms 120.731 ms 123.528 ms
9 (64.57.20.225) 128.560 ms 129.955 ms 129.544 ms
10 (64.57.20.246) 188.472 ms 189.656 ms 188.562 ms
11 (137.164.131.54) 210.509 ms 209.269 ms 208.574 ms
12 (108.59.31.59) 215.555 ms 214.840 ms 215.496 ms
13 (108.59.27.17) 215.454 ms 215.206 ms 215.544 ms
14 (198.32.252.122) 277.734 ms 214.928 ms 236.712 ms
15 (190.103.185.9) 215.429 ms 220.844 ms 215.531 ms
16 (200.143.252.25) 212.546 ms 213.069 ms 212.475 ms
17 (200.143.252.37) 286.499 ms 285.959 ms 358.567 ms
18 (200.143.253.81) 303.522 ms 302.240 ms 358.477 ms
19 (200.143.254.114) 313.419 ms 313.559 ms 349.115 ms
O padrão IEEE 802.3, de Ethernet, possui diferentes versões com diferentes taxas de transmissão, tanto para cabos elétricos como para fibras ópticas, e especifica apenas as camadas 1 (PHY — física) e 2 (MAC — media access control) da pilha de protocolos.