Questões de Concurso Público FUB 2014 para Revisor de Textos
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A expressão “Uma explicação" (l.14), que inicia o 4.° parágrafo do texto, exerce função coesiva, dado que prepara textualmente o desenvolvimento de ideias expressas no parágrafo anterior.
As expressões “Conclusão" (l.39) e “Em suma" (l.45) exercem a mesma função textual, a de preparar a apresentação de conclusões pessoais do autor acerca da importância da leitura de textos ficcionais.
Nos primeiros parágrafos, o autor do texto utiliza uma modalidade de discurso em que o receptor é incluído, buscando, assim, uma interlocução mais direta e empática com quem lê seu texto.
Segundo o autor, a capacidade de construção de situações e personagens ilógicos e irreais na literatura de ficção é decisiva na prevenção de psicopatologias graves.
O autor utiliza um estudo para confirmar sua opinião a respeito da importância da leitura de textos literários.
A ficção literária seria, de acordo com as conclusões da pesquisa aludidas no texto, eficaz para quem deseja construir uma perspectiva crítica dos assuntos do mundo cotidiano e aprimorar a fluência linguística.
O emprego das aspas na expressão “teoria da mente" (l.16 e l.26-27) indica que ela é utilizada de modo irônico, por meio do qual o autor procura sutilmente contestar as conclusões da pesquisa por ele apresentada.
Estruturalmente, o texto se organiza como uma reportagem científica em que o protagonismo concentra-se nos dados colhidos pelos autores da pesquisa, com a devida omissão da opinião do autor do artigo.
A resenhista credita a Velhos amigos o mérito de configurar-se como um conjunto de estórias capaz de despertar empatia e emoções nos leitores.
Percebe-se, tanto pelo vocabulário quanto pela tonalidade do discurso, que a autora da resenha deseja imprimir ao seu texto um estilo de base objetiva, procurando elidir laivos de emotividade ao comentar o conjunto de estórias.
Empregado no terceiro parágrafo do texto, o termo “as suas estórias" (l.16-17) estabelece relação textual reiterativa e progressiva com o título da obra, mencionado no título do texto e nos dois primeiros parágrafos.
As expressões “Desse modo" (l.16), “dessa maneira" (l.42) e “Dessa forma" (l.50) exercem equivalente função textual, pois reiteram elementos do texto.
Ao principiar o texto com dois períodos interrogativos, a resenhista pretende chamar a atenção do leitor para questões propostas na obra Velhos amigos, como é possível inferir da sequência em que ela, após a indagação, apresenta sua argumentação.
Segundo a autora da resenha, a unidade das estórias que compõem o livro Velhos amigos resulta sobretudo da rígida delimitação do gênero textual adotado pela escritora.
Para a resenhista o encanto dos personagens que povoam as estórias de Velhos amigos está na familiaridade que eles mantêm com modelos de heróis do mundo antigo, seja no seu sofrimento, seja no seu heroísmo.
No trecho: “e souberam usar flores e frutos para alimento e adorno e música" (l.14 - 15) a resenhista utiliza a preposição “e" como elemento expressivo do texto, enfatizando o sentido de adversidade entre os termos da enumeração.
Em termos de estrutura, o texto é constituído de uma soma entre análise literária, opinião da resenhista e informações externas ao texto resenhado.
As expressões “uma sombra de nostalgia" (l.33) e “uma pungência próxima do patético" (l.33-34) exercem a função de complemento da forma verbal “perpassam" (l.32).
O emprego do circunflexo nos vocábulos “entrevê" e “pungência" justifica-se com base na mesma regra de acentuação gráfica.
No trecho: “O tom narrativo participa da mesma despretensão, despertando a simpatia do leitor para personagens e eventos da experiência comezinha" (l.46-48), a oração reduzida de gerúndio reforça a consistência semântica temporal presente no período.