Questões de Concurso Público TJ-SE 2014 para Analista Judiciário - Medicina do Trabalho
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Com base nesse caso clínico, julgue o item abaixo.
O diagnóstico mais provável do referido paciente é insuficiência cardíaca congestiva devido à insuficiência ventricular esquerda secundária à hipertensão arterial. Nesse caso, como há diabetes melito, todos os agentes anti-hipertensivos podem ser utilizados, entretanto, os betabloqueadores e os diuréticos tiazídicos aumentam o risco de hiperglicemia se comparados a outros anti-hipertensivos.
Embora a pirose — referida por pacientes como azia — e a regurgitação ácida sejam manifestações típicas da doença do refluxo gastroesofágico, a asma, a tosse crônica, a hemoptise, a bronquite, a bronquiectasia e as pneumonias de repetição são achados clínicos que facilitam o diagnóstico de refluxo.
Na radiografia de tórax e na espirometria, a maioria dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica apresenta padrão restritivo com redução da relação entre o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e a capacidade vital forçada.
Embora o tabagismo seja o principal fator de risco relacionado ao câncer de pulmão, a exposição a substâncias químicas, como, por exemplo, o gás radônio (gás radioativo), que pode se acumular no solo, também constitui um fator de risco para o desenvolvimento da doença.
O fenômeno de Raynaud, desencadeado por fatores ambientais e associado a doenças autoimunes, é caracterizado por episódios, nas extremidades do corpo, de palidez, diminuição da sensibilidade, parestesia, dor e cianose.
Os órgãos e sistemas que podem ser acometidos pela tuberculose extrapulmonar, de maneira isolada ou em conjunto, incluem os linfonodos, o sistema urogenital, os ossos e as articulações, o fígado, o baço, o sistema nervoso central e a pele. Os sintomas dessa patologia variam conforme o órgão acometido e não estão relacionados ao estado imunológico do paciente.
A lesão isquêmica é a expressão clínica mais comum da lesão celular por privação de oxigênio. A reperfusão do tecido, mesmo ocorrendo antes do infarto isquêmico, poderá contribuir para a ampliação da lesão tecidual.
O glaucoma agudo é de difícil diagnóstico porque, comumente, afeta pessoas sem predisposição patológica bem como apresenta poucos sintomas. Essa doença manifesta-se, geralmente, em mulheres com idade entre quarenta e sessenta anos.
O diagnóstico laboratorial de DM tipo 2 é realizado com o teste de glicemia com o paciente em jejum e, caso seja necessário, com teste de tolerância à glicose. A hemoglobina glicada também é importante para estabelecer o diagnóstico e facilitar o seguimento de casos de DM, já que não é necessário que o paciente esteja em jejum para realizar o exame.
O tratamento medicamentoso do DM tipo 1 exige sempre a administração de insulina, a qual deve ser prescrita em esquema intensivo, de três a quatro doses por dia. Para a DM tipo 2, os antidiabéticos orais constituem a primeira escolha medicamentosa.
A diferenciação clínica entre o DM tipo 1 e o DM tipo 2 é simples, uma vez que o diagnóstico laboratorial pode ser realizado tanto a partir da análise dos níveis de anticorpos anti-GAD quanto a partir da avaliação da reserva de insulina pancreática. Esta ocorre por meio da medida de peptídeo-C plasmático, que, quando se apresenta elevada, sugere DM tipo 2.
No DM tipo 2, o curso clínico é insidioso e muitas vezes a pessoa não apresenta sintomas. Geralmente, suspeita-se da doença pela presença de uma complicação tardia, como proteinuria, retinopatia, neuropatia periférica, doença arteriosclerótica ou por infecções de repetição.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens a seguir.
Nesse caso clínico, como não há necessidade de hemotransfusão, o tratamento adequado consiste na realização de uma dieta que não inclua certos tipos de leguminosas. Para a referida paciente, está contraindicado o uso de certos tipos de medicamentos, como, por exemplo, nitrofurantoína e fenilhidrazina.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens a seguir.
O diagnóstico provável para a paciente em apreço é de anemia carencial ocasionada pela deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase. Nesse caso, deve-se afastar a hipótese de anemia hemolítica, visto que não há ocorrência de hepatoesplenomegalia.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens a seguir.
No caso em consideração, é possível que a paciente tenha deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, doença que, geralmente, é assintomática e cujos primeiros sintomas ocorrem na infância, mas que, em alguns casos, podem ocorrer somente na idade adulta.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens a seguir.
No caso em apreço, não existe a possibilidade de a paciente ser portadora de anemia devido à deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, já que, como essa patologia está relacionada ao cromossomo sexual, ela afeta somente pessoas do sexo masculino.