Questões de Concurso Público TJ-SE 2014 para Analista Judiciário - Medicina do Trabalho
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A lesão isquêmica é a expressão clínica mais comum da lesão celular por privação de oxigênio. A reperfusão do tecido, mesmo ocorrendo antes do infarto isquêmico, poderá contribuir para a ampliação da lesão tecidual.
O glaucoma agudo é de difícil diagnóstico porque, comumente, afeta pessoas sem predisposição patológica bem como apresenta poucos sintomas. Essa doença manifesta-se, geralmente, em mulheres com idade entre quarenta e sessenta anos.
A doença de Lyme, patologia reumática autoimune, se não for tratada na fase aguda, pode evoluir para artrite, que, geralmente, afeta as grandes articulações e costuma regredir espontaneamente. A importância de se estabelecer diagnóstico diferencial em relação às demais artrites inflamatórias está relacionada ao fato de o paciente, nas fases de recidivas da doença, poder desenvolver poliartrite de caráter contínuo, sem apresentar períodos de melhora.
A dor neuropática é definida como dor causada por lesão ou disfunção do sistema nervoso, resultante da ativação anormal da via nociceptiva. Entre as causas desse tipo de dor incluem-se doenças como diabetes melito, neuralgia pós-herpética, neuralgia trigeminal, esclerose múltipla e lesão medular.
Devido às características anatômicas do ombro e da sua grande mobilidade, as lesões no manguito resultam, na maioria das vezes, de processos traumáticos ou de esforços físicos acarretados pelas mudanças na vascularização do manguito.
A polimialgia reumática é uma doença degenerativa que apresenta diagnóstico diferencial com várias patologias osteomusculares não inflamatórias. O diagnóstico diferencial laboratorial dessa doença é estabelecido por meio do resultado elevado de hemossedimentação bem como pelos elevados níveis de proteína C reativa.
O diagnóstico laboratorial de DM tipo 2 é realizado com o teste de glicemia com o paciente em jejum e, caso seja necessário, com teste de tolerância à glicose. A hemoglobina glicada também é importante para estabelecer o diagnóstico e facilitar o seguimento de casos de DM, já que não é necessário que o paciente esteja em jejum para realizar o exame.
O tratamento medicamentoso do DM tipo 1 exige sempre a administração de insulina, a qual deve ser prescrita em esquema intensivo, de três a quatro doses por dia. Para a DM tipo 2, os antidiabéticos orais constituem a primeira escolha medicamentosa.
A diferenciação clínica entre o DM tipo 1 e o DM tipo 2 é simples, uma vez que o diagnóstico laboratorial pode ser realizado tanto a partir da análise dos níveis de anticorpos anti-GAD quanto a partir da avaliação da reserva de insulina pancreática. Esta ocorre por meio da medida de peptídeo-C plasmático, que, quando se apresenta elevada, sugere DM tipo 2.
No DM tipo 2, o curso clínico é insidioso e muitas vezes a pessoa não apresenta sintomas. Geralmente, suspeita-se da doença pela presença de uma complicação tardia, como proteinuria, retinopatia, neuropatia periférica, doença arteriosclerótica ou por infecções de repetição.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens a seguir.
Nesse caso clínico, como não há necessidade de hemotransfusão, o tratamento adequado consiste na realização de uma dieta que não inclua certos tipos de leguminosas. Para a referida paciente, está contraindicado o uso de certos tipos de medicamentos, como, por exemplo, nitrofurantoína e fenilhidrazina.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens a seguir.
O diagnóstico provável para a paciente em apreço é de anemia carencial ocasionada pela deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase. Nesse caso, deve-se afastar a hipótese de anemia hemolítica, visto que não há ocorrência de hepatoesplenomegalia.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens a seguir.
No caso em consideração, é possível que a paciente tenha deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, doença que, geralmente, é assintomática e cujos primeiros sintomas ocorrem na infância, mas que, em alguns casos, podem ocorrer somente na idade adulta.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens a seguir.
No caso em apreço, não existe a possibilidade de a paciente ser portadora de anemia devido à deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, já que, como essa patologia está relacionada ao cromossomo sexual, ela afeta somente pessoas do sexo masculino.
Nos estudos transversais, os registros de dados sobre a exposição de trabalhadores a doenças são realizados em pelo menos duas ocasiões ao longo do tempo.
O estudo de Coorte deve ser, necessariamente, realizado de forma prospectiva.
No estudo de caso-controle, indicado para o conhecimento de doenças raras, avalia-se o indivíduo doente com o objetivo de investigar as causas da doença.
Na ocorrência do tétano de origem ocupacional, a forma generalizada da doença é mais comum que o acometimento localizado.
Na brucelose relacionada ao trabalho, a transmissão da doença de pessoa a pessoa é bastante comum.
A incidência de tuberculose em trabalhadores portadores de silicose é maior que na população em geral.