Questões de Concurso Público FUB 2015 para Técnico em Artes Gráficas
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A impressão offset não é digital, ela ocorre por transferência de carga de tinta da chapa para a borracha e depois da borracha para o papel. Esse processo requer equilíbrio entre as cores, tons escuros influenciam os tons claros e vice-versa, por isso as distorções podem ocorrer por interferência de cores adjacentes.
A qualidade da impressão depende diretamente da qualidade da gravação da chapa. Assim, a qualidade do original e o controle da exposição por meio de uma escala gris são fatores determinantes do controle da qualidade da impressão.
Na impressão a cores, a escolha do papel é determinante para a qualidade final do impresso. No papel áspero, os pontos de retícula sofrem uma melhor distribuição, mantendo a densidade adequada.
A espessura da chapa é determinante na qualidade de impressão: quanto maior for a espessura da chapa, maior será a pressão sobre o papel.
No processo de impressão plano, aquele que se faz folha a folha, e não a partir do papel em bobinas, variáveis como tinta, papel, temperatura ambiente, umidade podem provocar distorções nas cores.
Em uma impressão gráfica, certos tipos de papéis, aliados a cargas inadequadas de tintas ou sequência de cores, podem provocar o efeito moiré.
Reproduções feitas a partir de provas reticuladas causam confusão óptica entre os traços da retícula meio tom e os pontos ou linhas contidos nos originais, provocando um efeito indesejável, denominado moiré.
Nos trabalhos a quatro cores de seleção, o amarelo, normalmente, tem uma retícula diferente, de 120 linhas, para evitar o efeito moiré.
Em uma prova tirada na impressora offset, deve-se testar cada cor e, assim, determinar a sua densidade e avaliar os efeitos das cores quando forem sobrepostas.
Reprodutibilidade, durabilidade e repetição são requisitos estabelecidos entre agência, birô, gráfica e cliente na criação de uma prova padrão.
A não adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos profissionais de um setor de produção gráfica coloca o profissional desse setor em um grupo de risco ergonômico.
Os ruídos em excesso, as vibrações, a umidade e os picos de temperatura contribuem para a inclusão do profissional do setor de produção gráfica no grupo de riscos físicos.
A proliferação de agentes como vírus, bactérias e fungos em um setor de produção gráfica colocam os profissionais desse setor dentro de um grupo de risco químico.
Bons projetos editoriais de livros, revistas, catálogos não devem ter problemas de diagramação, folhas soltas, dificuldade de leitura etc. Nesses casos, um arte-finalista é a pessoa indicada para fazer o controle de qualidade.
Em editoração com grande concentração de textos, não se recomenda o uso de papel de tipo azulado por refletir muita luz tornando a leitura cansativa.
A quantidade de dobras que formarão os cadernos tem relação indireta com a gramatura do papel.
Em uma editoração com grande quantidade de textos, a escolha do papel é de suma importância. Para amenizar a reflexão da luz no papel impresso, recomenda-se o emprego de um papel do tipo amarelado.
Nos projetos que possuem muitos elementos por página, não se recomenda o uso de papel transparente devido à dificuldade de leitura em função da visualização de itens impressos no verso.
O PDF/A é uma norma ISO que usa o formato PDF para arquivamento de documentos de longo prazo sob a forma digital.
Com relação às vias de circulação, é correto afirmar que, nas gráficas de pequeno porte, materiais de tipos diferentes podem ser alocados em um mesmo ambiente e não é necessário que a área de impressão seja isolada.