Questões de Concurso Público MPO 2015 para Assistente Social - Cargo 16
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Uma das três direções principais para o processo de renovação do serviço social é a perspectiva modernizadora, que ocorreu do período pós-1964, até meados da década de 70 do século passado, e teve o propósito de adequar a profissão às estratégias de desenvolvimento capitalista.
Análises críticas sobre o processo de renovação do serviço social afirmam que, ao final dos anos 80 do século XX, democratizou-se a relação no interior da categoria e legitimou-se o direito à diferença ídeo-política.
A interlocução do serviço social com a matriz teórico-metodológica apoiada na teoria social de Karl Marx possibilitou a abordagem da profissão como componente da organização da sociedade, inserida na dinâmica das relações sociais.
O processo de renovação do serviço social brasileiro, que ocorreu por volta dos anos 70 do século passado, coincide com o desgaste do serviço social tradicional. Até então, os fundamentos da formação profissional apoiavam-se na literatura de cunho funcionalista; além disso, orientavam para a prática do bem, refletida em ações de ajuda material e, também, às pessoas consideradas desajustadas socialmente.
O processo de reconceituação do serviço social, no período de 1965 a 1975, é marcado pela relação com a perspectiva positivista, a partir da qual prevalece a visão do homem como ser abstrato e universal, e da sociedade como lugar em que ocorrem os processos evolutivos, os quais independem da ação humana.
O processo de elaboração de um projeto de trabalho envolve um conjunto de atividades interventivas, as quais se distinguem das atividades investigativas, já que essas devem ser desenvolvidas em momento posterior às primeiras.
Na elaboração de projetos de intervenção, o profissional de serviço social deve evitar escolhas e decisões socialmente conflituosas, considerando-se os limites institucionais impostos pelos espaços ocupacionais.
A coleta de dados, para uma avaliação de processo, deve ser realizada por meio de abordagens qualitativas, nas quais se incluem técnicas como grupos focais e observações, além da possibilidade de se incluir abordagens quantitativas, como inquéritos sobre aceitabilidade e percepção sobre necessidades e serviços.
Nas investigações em ambientes organizacionais, os recursos e as fontes primárias correspondem aos registros cotidianos e regulares, sejam eles gerenciais, de produção, de serviços prestados, administração de pessoal, registros de cliente ou atas de reuniões.
O reconhecimento da singularidade do sujeito constitui um dos pressupostos que fundamentam o uso de metodologias qualitativas de pesquisa.
As pesquisas qualitativas são validadas com base no número de observações realizadas, na constância e exatidão dos dados aferidos, além da possibilidade de aplicar as conclusões a outros contextos.
A pesquisa exploratória é uma metodologia que pode ser usada na primeira etapa de um processo de investigação, e algumas de suas características são: a exigência de prazos alongados para que o pesquisador explore seus dados; a busca de ideias úteis, críticas e norteadoras de novas atitudes em relação ao mundo, e a possibilidade de aplicação a estudos de realidades organizacionais específicas, que são pouco conhecidas.
A pesquisa básica tem um objetivo prático em seu projeto inicial, no entanto essa modalidade não é considerada apropriada para influenciar e subsidiar políticas públicas.
A avaliação de processo deve ser realizada em curto espaço de tempo quando a intervenção planejada não conseguir recursos financeiros suficientes para fazer uma avaliação de resultados.
As avaliações de processo — visto que usualmente requerem um elemento comparativo em seu desenho — são metodologicamente mais complexas do que as avaliações de resultados, em que há a necessidade de haver um grupo controle, ou um grupo de comparação, que não recebeu a intervenção.
As avaliações de impacto são consideradas tecnicamente simples, com baixo custo e abordam os efeitos de uma intervenção de curto prazo.
A avaliação é definida como uma forma de pesquisa social aplicada, pois utiliza o método científico para conhecer e aperfeiçoar as formas de intervenção.
Na avaliação das políticas sociais, a relação custo-benefício deve ser aplicada com o mesmo rigor e intencionalidade com que essa relação se aplica ao mercado, visto que seu objetivo é atender o maior número de pessoas, com o menor dispêndio de recursos.
As avaliações de processo enfatizam as explicações sobre a diferença entre o pretendido e o realizado em uma intervenção, assim como a extensão e a qualidade dos serviços prestados, e deve responder a questionamentos acerca da viabilidade, ou do processo, de implantação da intervenção, por exemplo.
O plano delineia as decisões de caráter geral do sistema, suas linhas políticas, suas estratégias, suas diretrizes e responsabilidades, e o programa é a setorização do plano, já que detalha, por setor, a política, as diretrizes e as medidas instrumentais.