Questões de Concurso Público MPO 2015 para Assistente Social - Cargo 16
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A visita domiciliar revela-se como procedimento potencialmente político por permitir decisões relativas à exclusão e por inclusão social, por influenciar o acesso a direitos e por promover a cidadania.
Durante a visita domiciliar, recomenda-se o uso de gravador como forma de registro, por possibilitar a fidedignidade das informações coletadas, já que o uso de bloco de notas, prancheta e caneta é considerado ultrapassado.
Na abordagem profissional, a visita domiciliar operacionaliza-se por meio de técnicas como a observação, a entrevista e o método biográfico.
Nas metodologias do trabalho grupal com famílias, cria-se um espaço de comunicação e aprendizagem que possibilita a cada membro enxergar a si, a sua família e a seus pares em seus diferentes ciclos de vida e diante das questões sociais que o aflige.
No trabalho com grupos, o papel de facilitador deve restringir-se ao monitor, de modo a revelar suas habilidades na condução do processo, para o alcance dos objetivos preestabelecidos.
O silêncio no trabalho com grupos pode significar o desinteresse do grupo pela atividade proposta, o que obriga a interrupção imediata do trabalho pelo coordenador da atividade.
O plantão social realizado por meio de ações burocratizadas, descontínuas e de caráter individual operacionaliza uma prática que não remete ao contexto atual das políticas sociais.
Conforme resolução do Conselho Federal de Serviço Social, na emissão de laudos, pareceres, perícias e qualquer manifestação técnica sobre matéria de serviço social, o profissional deve atuar com ampla autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços incompatíveis com suas competências e atribuições previstas na legislação.
Na construção do estudo social, cujo documento final concretiza-se com a emissão do parecer social, o profissional deve pautar-se nos objetivos, nas finalidades, nos instrumentais e nas técnicas que serão utilizadas na ação.
O relatório social caracteriza-se como documento específico elaborado por assistente social, constituído de apresentação descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social.
O relatório de acompanhamento é um instrumento de comunicação voltado para os profissionais externos à instituição, o que o impede de ser de natureza avaliativa.
O trabalho interdisciplinar requer dos profissionais a capacidade de expor com clareza as visões particulares de análise e as propostas de ações, diante dos objetos comuns a diferentes profissões.
Integrar equipes multiprofissionais e incentivar o trabalho interdisciplinar contribuem para o rompimento da univocidade do discurso e da teoria e para a abertura à interlocução diferenciada com outras profissões.
A multidisciplinaridade difere-se da interdisciplinaridade, entre outros aspectos, por referir-se a um conjunto de ramos especializados de saberes que se agregam em torno de um tema, uma problemática, mas que não se interpenetram.
O tratamento da questão social sob a noção de pobreza é reconhecido desde o fim da segunda guerra mundial, a partir da crescente presença dos organismos internacionais.
A cidadania no Brasil, diferentemente da lógica inglesa, foi marcada pela implantação de direitos sociais em período de supressão de direitos políticos e de redução de direitos civis.
A intervenção exclusiva do Estado, com vistas a assegurar direitos, é pressuposto básico para a existência da cidadania.
O crescimento do desemprego e de novas formas de pobreza está associado à emergência de uma nova questão social, e isso se deve à implosão dos históricos modelos de proteção social.
De acordo com as diretrizes constitucionais do Sistema Único de Saúde (SUS), as ações e serviços de saúde devem ser descentralizados no sentido de atender toda a população brasileira, sob o comando único do Ministério da Saúde.
A participação da comunidade é uma diretriz constitucional do SUS e sua expressão deve se dar por meio da instituição da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e da Conferência Nacional de Saúde.