Questões de Concurso Público MPO 2015 para Geólogo - Cargo 21
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A ocorrência de escorregamentos está vinculada a um conjunto de tensões presentes nos materiais das vertentes, como coesão, atrito e cisalhamento.
Feições como superfície de ruptura, cicatrizes de escorregamento e leques de deposição podem ser mapeadas e interpretadas a partir da análise de fotografias aéreas e de imagens de satélites.
Fatores como condições climáticas, existência de matas de grande porte, solos poucos desenvolvidos, grandes ocupações de encostas e grandes maciços fazem que a região central do Brasil apresente grandes probabilidades de escorregamentos.
Nas áreas suscetíveis a quedas de blocos, existem fraturas nos paredões rochosos ou desgastes nas bases das encostas.
Os diferentes tipos de movimentos de massa estão relacionados unicamente a processos climáticos e processos de uso e ocupação dos solos.
O desenvolvimento do relevo do tipo cárstico é dividido em fases denominadas juventude, maturidade e senilidade, esta última representa o momento de definição dos lapiás, das dolinas e das úvulas.
No relevo cárstico, encontram-se macros e microformas divididas em formas erosivas, representadas por lapiás, dolinas, úvulas e poljés, bem como em formas construtivas, representadas pelas estalactites e estalagmites.
No relevo apalachiano, o material dobrado, constituído por camadas paralelas duras e tenras, desenvolve, por meio do reentalhe erosivo, uma rede de vales paralelos às dobras que podem ser sinclinais, anticlinais ou monoclinais.
A esculturação do relevo, ação processual que ocorre ao longo do tempo, está relacionada a atividades tectônicas, causas exógenas e processos morfoclimáticos.
Os escudos, também denominados crátons, são formações recentes de relevos que recebem continuamente sedimentos e se acumulam por ação isostática.
Depósitos coluviais e aluviais espessos são encontrados em regiões brasileiras que apresentam clima úmido e estão relacionados a mudanças climáticas pretéritas.
As coberturas superficiais formadas por sequências concrecionárias ferruginosas são vinculadas a efeitos relacionados à última glaciação decorrente de climas úmidos.
Os processos representados pela degradação lateral e pela dissecação vertical do terreno estão relacionados às alternâncias climáticas.
Os relevos denominados cuestas ou cuestiformes relacionam-se a estruturas metamórficas que intercalam estratos basálticos e cristalinos.
A erosão do solo é influenciada, entre outros fatores, por fatores geológicos e pedológicos, os quais levam à necessidade de se investigar como as propriedades geotécnicas, químicas, mineralógicas e o fluxo não saturado exercem influência sobre o processo erosivo.
Entre os principais tipos de reações intempéricas inclui-se a dissolução, que mantém estreita relação com a quantidade de água que o mineral retém e com sua condição de indissolubilidade.
O grau de floculação é um fator indicativo do estágio de intemperismo dos solos, já que solos com maior grau de floculação possuem, além de baixos teores de silte, argila de baixa atividade.
Diferentemente das regiões de clima temperado em que os solos são mais espessos, em regiões de clima tropical são encontrados solos residuais em razão de esse tipo de clima favorecer a ocorrência de reações químicas.
A relação silte/argila indica o estágio de intemperismo de solos em regiões tropicais, de modo que valores inferiores a 0,7, nos solos de textura média, ou inferiores a 0,6, nos de textura argilosa ou muito argilosa, são indicativos de intemperismo mais acentuado.
O horizonte B latossólico possui avançado estágio de intemperização, o qual se evidencia por meio da completa alteração dos minerais primários menos resistentes e, por conseguinte, pela fração argila de baixa atividade.