Questões de Concurso Público STJ 2015 para Analista Judiciário - Comunicação Social
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Entre outros fatores, a eficácia no relacionamento da assessoria de imprensa com a mídia requer um mailing list atualizado que contenha as principais informações a respeito dos veículos ou até mesmo dos jornalistas, o que garante o acesso e o repasse de informações de forma direta.
No jornalismo institucional, as empresas direcionam a publicação de informações conforme suas necessidades, e evitam, em algumas situações, a divulgação de notícias que possam gerar dúvidas no que se refere à integridade da instituição.
O press book, comumente conhecido como press kit, consiste em um conjunto de materiais sobre o assessorado (fotografias, textos, releases, brindes, entre outros), organizados no formato de livro, para serem distribuídos aos jornalistas durante uma coletiva de imprensa ou outros eventos que envolvam a mídia.
O assessor tem o dever de estar atento às oportunidades de veiculação, evitando entrar em detalhes sobre as características de cada veículo e as peculiaridades de cada mídia, para não sobrecarregar o assessorado.
Um dos critérios para que o trabalho de uma assessoria de imprensa tenha credibilidade é o bom relacionamento do assessor com os veículos de comunicação e os jornalistas. Ao optar pela transparência e por uma atitude de colaboração, o assessor pode valorizar a informação e ajudar a conquistar a mídia espontânea.
A relação do assessorado, seja ele pessoa física ou jurídica, com os veículos de comunicação, deve ser coordenada pelo assessor, não envolvendo o cliente a fim de garantir sua integridade; cabendo à assessoria de imprensa definir quais os tópicos de interesse dos veículos e o que deverá ser divulgado.
O assessor deve manter o assessorado sempre informado das notícias sobre a empresa ou relacionadas a ela que são divulgadas na mídia, o que pode ser feito por meio do clipping.
A assessoria de imprensa pode estreitar o relacionamento da empresa assessorada com os veículos de comunicação, promovendo ações conhecidas como programas de visitas, em que o jornalista é levado pelo assessor para conhecer as instalações da empresa.
A prática conhecida como press note refere-se ao encaminhamento de propostas de matéria para os veículos de comunicação, de modo a se propor assuntos que devem, necessariamente, ser de interesse para o veículo e para a sociedade.
A nota oficial, que traz um tema a respeito da instituição, segue os padrões narrativos de uma nota, por ser mais curta que a notícia, ocupando geralmente um parágrafo. Contudo, diferentemente da reportagem ou da notícia, a nota oficial não é considerada de grande relevância pela redação dos veículos, embora seja de interesse público.
Na hora de preparar uma entrevista coletiva, é importante escolher um horário em que o assunto esteja plenamente consolidado e o assessorado tenha maior disponibilidade para atender aos jornalistas. Por fim, deve-se dar preferência para agendar as coletivas ao final do dia.
Ao conceder uma entrevista a um repórter, o assessorado e sua assessoria de imprensa têm o direito de avaliar o conteúdo da matéria antes de sua publicação, a fim de decidir sobre o que será publicado.
O processo de criação do texto jornalístico envolve o valor-notícia, que representa um dos critérios que compõem a noticiabilidade.
A escolha de notícias pelos jornalistas é compreendida, geralmente, dentro da teoria do gatekeeping, por meio da qual o profissional é visto como aquele que seleciona o que vai ou não ser publicado.
A circulação e o consumo são partes integrantes do processo de produção jornalística.
Por ser uma mídia imagética por excelência, o telejornalismo requer a sobreposição do texto do repórter ao vídeo já editado anteriormente.
A partir da tecnologia não linear, a chamada decupagem tornou-se obsoleta na edição televisiva jornalística.
Conforme o jargão televisivo, cozinhar significa reeditar uma matéria, de forma a atualizá-la para que seja levada ao ar.
Caso o repórter de TV seja designado para fazer uma suíte, a matéria deve ser iniciada com o fato antigo para situar o telespectador.
Stand-up, roda VT-off, audio-tape, nota coberta e registro, assim como a reportagem, são formas de apresentar o texto para TV.