Questões de Concurso Público TJ-DFT 2015 para Técnico Judiciário - Enfermagem
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A doença de Chagas acomete milhões de brasileiros e tem como agente etiológico o protozoário flagelado Trypanosoma cruzi.
Cirurgias infectadas são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora bacteriana abundante — cuja descontaminação seja difícil ou impossível de ser realizada — e também as marcadas por falhas técnicas grosseiras.
MARSA refere-se ao Staphylococcus aureus quando há resistência intrínseca aos betalactâmicos como meticilina, oxacilina, nafcilina, cefaloporina e imipenem. No entanto, a referida bactéria apresenta sensibilidade frente aos antibióticos do grupo dos aminoglicosídeos.
A principal forma de transmissão do bacilo da hanseníase pelo doente ocorre pelas vias aéreas superiores (mucosa nasal e orofaringe) no contato íntimo e prolongado, frequentemente observada na convivência domiciliar.
A esquistossomose é uma doença infecciosa parasitária provocada por vermes do gênero Schistosoma, cuja transmissão ocorre quando o indivíduo suscetível tem contato direto com água que contém cercárias liberadas pelo hospedeiro intermediário da doença.
A detecção precoce dos casos de tuberculose nas comunidades, seguida do tratamento correto, é o método mais eficaz de prevenir a doença, principalmente quando há casos positivos na baciloscopia do escarro, que é a principal fonte de infecção e de adoecimento pela enfermidade.
O período de transmissibilidade da dengue compreende um ciclo intrínseco, que ocorre no ser humano, e um ciclo extrínseco, que ocorre no vetor (Aedes aegypti). A transmissão do vírus do ser humano para o mosquito, período chamado de virulência, ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue do ser humano.
As manifestações da dengue clássica incluem: febre geralmente alta (39 °C a 40 °C) associada à cefaleia; prostração; mialgia; artralgia; dor retroorbitária; e exantema maculopapular acompanhado ou não de prurido.
Uma das complicações que pode surgir em pacientes em estado crítico, submetidos à ventilação mecânica e que tenham desenvolvido insuficiência respiratória durante a internação na UTI, é o desenvolvimento de pneumonia.
O balanço hídrico é calculado pela diferença das medidas precisas dos líquidos ingeridos pela via oral, e dos líquidos eliminados pela via urinária. O resultado igual a zero é sugestivo de desequilíbrio hídrico.
Cuidados diários com a pele, como hidratação; mudança de decúbito a cada duas horas para evitar as úlceras por pressão; e mobilização no leito com o uso de lençóis são medidas importantes que auxiliam a manutenção da integridade da pele do paciente em UTI que apresenta imobilidade.
Durante uma parada cardiorrespiratória em UTI, cabe ao enfermeiro e à sua equipe assistir o paciente, oferecendo ventilação e circulação artificiais até a chegada do médico.
Durante a atenção pré-natal, a imunização antitetânica deve ser administrada em dose única para reforço da imunidade da gestante, independente do tempo do último esquema vacinal completo.
Na amamentação, a mãe deve receber da equipe de enfermagem a orientação de que, para garantir a “boa pega", os lábios do bebê não devem encobrir a aréola que circunda o mamilo.
Ações para fortalecer os mamilos durante a gravidez, como esticá-los com os dedos, esfregá-los com buchas ou toalhas ásperas, não são recomendadas, pois, na maioria das vezes, não funcionam e são prejudiciais, podendo inclusive induzir o trabalho de parto.
Durante a consulta de pré-natal, recomenda-se que a aferição da pressão arterial da paciente gestante seja feita no braço direito com a paciente em decúbito lateral esquerdo.
O socorrista treinado para atender vítimas de parada cardiorrespiratória adulta deve realizar compressões torácicas a uma frequência de 100 bpm a 120 bpm, e observar a necessidade de ventilação do paciente, sendo necessário realizar duas respirações após trinta compressões torácicas.
Ao identificar vítimas adultas com desconforto torácico, os prestadores de primeiros socorros são incentivados a acionar o sistema médico de emergência, bem como aconselhar o paciente consciente a mastigar uma aspirina para adultos ou duas aspirinas infantis de dosagem mais baixa, observando se o paciente não tem histórico de alergia à aspirina ou de hemorragia gastrointestinal recente.
A melhor posição de recuperação para um paciente ferido ou enfermo que não responde, que respira normalmente e que não possui lesão na medula ou no quadril é a supina, pois facilita a abertura das vias aéreas superiores e diminui os riscos de aspiração.
Com o objetivo de corrigir o quadro de hipoglicemia sintomática leve em paciente diabético incapaz de atender o comando e engolir, o recomendado é que líquidos açucarados sejam administrados na região sublingual.