Questões de Concurso Público SEDF 2017 para Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa
Foram encontradas 8 questões
A partir do texto precedente, julgue o item a seguir, considerando aspectos relacionados à teoria dos gêneros literários e ao conceito de literatura.
Escrito sob os influxos do movimento modernista brasileiro,
Nova Poética constitui uma defesa da retomada do idealismo
romântico no que se refere à função social da poesia.
A partir do texto precedente, julgue o item a seguir, considerando aspectos relacionados à teoria dos gêneros literários e ao conceito de literatura.
A nódoa de lama e o orvalho são imagens que constituem a
contradição presente na estrutura do poema.
A partir do texto precedente, julgue o item a seguir, considerando aspectos relacionados à teoria dos gêneros literários e ao conceito de literatura.
Apresentando-se como exemplar de uma nova poética,
o poema traz a concepção teórica dominante no Modernismo,
a qual se fundamenta na estabilidade das noções de belo
e de harmônico.
A partir do texto precedente, julgue o item a seguir, considerando aspectos relacionados à teoria dos gêneros literários e ao conceito de literatura.
O poema classifica-se como lírico, ainda que apresente
elementos narrativos.
O que primeiro chama a atenção na ficção de Machado de Assis é a despreocupação com as modas dominantes e o aparente arcaísmo da técnica. No momento em que Flaubert sistematizava a teoria do “romance que narra a si próprio”, apagando o narrador atrás da objetividade da narrativa, ou no momento em que Zola preconizava o inventário maciço da realidade, observada nos menores detalhes, Machado cultivava livremente o elíptico, o incompleto, o fragmentário, intervindo na narrativa com bisbilhotice saborosa, lembrando que atrás dela estava a voz convencional. Era uma forma de manter, na segunda metade do século XIX, o tom caprichoso de Stern (1713 – 1738), que ele prezava; de efetuar os seus saltos temporais e brincar com o leitor. Era também um eco do conte philosophique, à maneira de Voltaire (1694 – 1778), e era, sobretudo, o seu modo próprio de deixar as coisas meio no ar, inclusive criando certas perplexidades não resolvidas.
Antonio Candido. Esquema de Machado de Assis. In: Vários Escritos. 3.ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1995 (com adaptações)
Considerando as ideias do texto precedente e a relação desse texto com a historiografia literária brasileira, julgue o seguinte item.
Assim como Machado de Assis, escritores do Modernismo
brasileiro também recuperaram o modelo antirrealista do
século XVIII.
O que primeiro chama a atenção na ficção de Machado de Assis é a despreocupação com as modas dominantes e o aparente arcaísmo da técnica. No momento em que Flaubert sistematizava a teoria do “romance que narra a si próprio”, apagando o narrador atrás da objetividade da narrativa, ou no momento em que Zola preconizava o inventário maciço da realidade, observada nos menores detalhes, Machado cultivava livremente o elíptico, o incompleto, o fragmentário, intervindo na narrativa com bisbilhotice saborosa, lembrando que atrás dela estava a voz convencional. Era uma forma de manter, na segunda metade do século XIX, o tom caprichoso de Stern (1713 – 1738), que ele prezava; de efetuar os seus saltos temporais e brincar com o leitor. Era também um eco do conte philosophique, à maneira de Voltaire (1694 – 1778), e era, sobretudo, o seu modo próprio de deixar as coisas meio no ar, inclusive criando certas perplexidades não resolvidas.
Antonio Candido. Esquema de Machado de Assis. In: Vários Escritos. 3.ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1995 (com adaptações)
Considerando as ideias do texto precedente e a relação desse texto
com a historiografia literária brasileira, julgue o seguinte item.
A fragmentação, a incompletude e a elipse atribuídas pelo
crítico à obra de Machado de Assis são também elementos da
ficção contemporânea.
O que primeiro chama a atenção na ficção de Machado de Assis é a despreocupação com as modas dominantes e o aparente arcaísmo da técnica. No momento em que Flaubert sistematizava a teoria do “romance que narra a si próprio”, apagando o narrador atrás da objetividade da narrativa, ou no momento em que Zola preconizava o inventário maciço da realidade, observada nos menores detalhes, Machado cultivava livremente o elíptico, o incompleto, o fragmentário, intervindo na narrativa com bisbilhotice saborosa, lembrando que atrás dela estava a voz convencional. Era uma forma de manter, na segunda metade do século XIX, o tom caprichoso de Stern (1713 – 1738), que ele prezava; de efetuar os seus saltos temporais e brincar com o leitor. Era também um eco do conte philosophique, à maneira de Voltaire (1694 – 1778), e era, sobretudo, o seu modo próprio de deixar as coisas meio no ar, inclusive criando certas perplexidades não resolvidas.
Antonio Candido. Esquema de Machado de Assis. In: Vários Escritos. 3.ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1995 (com adaptações)
Considerando as ideias do texto precedente e a relação desse texto com a historiografia literária brasileira, julgue o seguinte item.
Depreende-se da argumentação do crítico que a ficção de
Machado de Assis apresenta certo atraso em relação às
produções realistas e contemporâneas.
O que primeiro chama a atenção na ficção de Machado de Assis é a despreocupação com as modas dominantes e o aparente arcaísmo da técnica. No momento em que Flaubert sistematizava a teoria do “romance que narra a si próprio”, apagando o narrador atrás da objetividade da narrativa, ou no momento em que Zola preconizava o inventário maciço da realidade, observada nos menores detalhes, Machado cultivava livremente o elíptico, o incompleto, o fragmentário, intervindo na narrativa com bisbilhotice saborosa, lembrando que atrás dela estava a voz convencional. Era uma forma de manter, na segunda metade do século XIX, o tom caprichoso de Stern (1713 – 1738), que ele prezava; de efetuar os seus saltos temporais e brincar com o leitor. Era também um eco do conte philosophique, à maneira de Voltaire (1694 – 1778), e era, sobretudo, o seu modo próprio de deixar as coisas meio no ar, inclusive criando certas perplexidades não resolvidas.
Antonio Candido. Esquema de Machado de Assis. In: Vários Escritos. 3.ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1995 (com adaptações)
Considerando as ideias do texto precedente e a relação desse texto com a historiografia literária brasileira, julgue o seguinte item.
O modo não realista da produção de Machado de Assis
aproxima sua obra à estética barroca.