Questões de Concurso Público EBSERH 2018 para Fisioterapeuta - Fisioterapia Respiratória
Foram encontradas 100 questões
A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição de elevada prevalência, sendo responsável por grande parte das internações hospitalares. O reconhecimento dos seus sinais e sintomas de forma precoce é fundamental para o adequado manejo terapêutico. Acerca dessa condição, julgue o seguinte item.
Idade avançada, sexo feminino, raça negra, presença de
comorbidades clínicas, etiologia hipertensiva e arritmias
complexas são preditores de readmissões hospitalares por IC.
A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição de elevada prevalência, sendo responsável por grande parte das internações hospitalares. O reconhecimento dos seus sinais e sintomas de forma precoce é fundamental para o adequado manejo terapêutico. Acerca dessa condição, julgue o seguinte item.
Fadiga, dispneia e intolerância aos esforços, associadas ou
não a edema de membros inferiores, são os principais
sintomas da IC.
A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição de elevada prevalência, sendo responsável por grande parte das internações hospitalares. O reconhecimento dos seus sinais e sintomas de forma precoce é fundamental para o adequado manejo terapêutico. Acerca dessa condição, julgue o seguinte item.
Entre os mecanismos de compensação presentes na
fisiopatologia da IC, estão o aumento da frequência cardíaca e
da contratilidade miocárdica, a vasodilatação periférica e a
redução da volemia.
A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição de elevada prevalência, sendo responsável por grande parte das internações hospitalares. O reconhecimento dos seus sinais e sintomas de forma precoce é fundamental para o adequado manejo terapêutico. Acerca dessa condição, julgue o seguinte item.
A musculatura esquelética, em consequência da disfunção
central da IC, caracteriza-se por déficit da extração e utilização
do oxigênio por diminuição da massa muscular, do número e
tamanho das mitocôndrias e pelo início precoce do
metabolismo anaeróbio, com predominância de recrutamento
de fibras musculares do tipo I, o que resulta em redução de
força e resistência musculares e fadiga precoce.
A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição de elevada prevalência, sendo responsável por grande parte das internações hospitalares. O reconhecimento dos seus sinais e sintomas de forma precoce é fundamental para o adequado manejo terapêutico. Acerca dessa condição, julgue o seguinte item.
A intolerância ao exercício pelo paciente com IC deve-se
principalmente à redução na oxigenação tecidual, o que
justifica a suplementação de oxigênio para a maior parte dos
casos.
A respeito da atuação da fisioterapia nos períodos pré- e pós-operatório de cirurgia cardiovascular, que tem demonstrado ser de extrema importância na redução de eventuais complicações, e de complicações clínicas comumente observáveis em pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia, julgue o próximo item.
Entre os objetivos da fisioterapia no pós-operatório imediato,
destacam-se o desmame precoce da ventilação mecânica, a
melhora da oxigenação tecidual e a prevenção de complicações
pulmonares, musculoesqueléticas e circulatórias.
A respeito da atuação da fisioterapia nos períodos pré- e pós-operatório de cirurgia cardiovascular, que tem demonstrado ser de extrema importância na redução de eventuais complicações, e de complicações clínicas comumente observáveis em pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia, julgue o próximo item.
As complicações pulmonares mais frequentemente observadas
no pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgia
cardiovascular são o pneumotórax e a traqueomalacia.
A respeito da atuação da fisioterapia nos períodos pré- e pós-operatório de cirurgia cardiovascular, que tem demonstrado ser de extrema importância na redução de eventuais complicações, e de complicações clínicas comumente observáveis em pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia, julgue o próximo item.
Entre as complicações cardíacas, as mais frequentemente
observadas no paciente submetido à cirurgia em apreço são as
lesões valvares e aórticas.
A respeito da atuação da fisioterapia nos períodos pré- e pós-operatório de cirurgia cardiovascular, que tem demonstrado ser de extrema importância na redução de eventuais complicações, e de complicações clínicas comumente observáveis em pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia, julgue o próximo item.
Entre as complicações não cardíacas no período pós-operatório
do paciente submetido à referida cirurgia, as complicações
renais e gastrointestinais são as mais prevalentes e, por isso,
devem ser prevenidas pela atuação da fisioterapia.
A respeito da atuação da fisioterapia nos períodos pré- e pós-operatório de cirurgia cardiovascular, que tem demonstrado ser de extrema importância na redução de eventuais complicações, e de complicações clínicas comumente observáveis em pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia, julgue o próximo item.
O treinamento muscular respiratório no período pré-operatório
demonstrou ser eficiente para redução de complicações
pulmonares no período pós-operatório de cirurgia
cardiovascular.
Caso clínico — paciente sem doenças prévias
Idade: 32 anos Sexo: Feminino Peso: 107 kg Altura: 1,62 m Sinais e sintomas: prostração, taquicardia (FC = 128 bpm), dor torácica, febril (39,2 ºC), taquipneia (fr = 36 irpm), hipotensão (PA = 90 mmHg × 60 mmHg), sinais de fadiga respiratória.
Evolução:
Ventilação não invasiva malsucedida;
Intubação orotraqueal e ventilação invasiva no modo assistido e controlado, com volume corrente = 1.000 mL; fluxo inspiratório = 50 L/m; f = 12/12; PEEP = 5 cmH2O; FiO2 = 90%; relação I:E = 1:2.
Pressão de pico de pressão = 50 cmH2O e saturação arterial de oxigênio = 95%.
Acerca do caso clínico anteriormente descrito, julgue o item seguinte.
A FiO2 deveria ser elevada para 100%, com o objetivo de
manter uma SpO2 mais próxima de 100%.
Caso clínico — paciente sem doenças prévias
Idade: 32 anos Sexo: Feminino Peso: 107 kg Altura: 1,62 m Sinais e sintomas: prostração, taquicardia (FC = 128 bpm), dor torácica, febril (39,2 ºC), taquipneia (fr = 36 irpm), hipotensão (PA = 90 mmHg × 60 mmHg), sinais de fadiga respiratória.
Evolução:
Ventilação não invasiva malsucedida;
Intubação orotraqueal e ventilação invasiva no modo assistido e controlado, com volume corrente = 1.000 mL; fluxo inspiratório = 50 L/m; f = 12/12; PEEP = 5 cmH2O; FiO2 = 90%; relação I:E = 1:2.
Pressão de pico de pressão = 50 cmH2O e saturação arterial de oxigênio = 95%.
Acerca do caso clínico anteriormente descrito, julgue o item seguinte.
O modo ventilatório invasivo descrito possui ciclos assistidos,
controlados e espontâneos.
Caso clínico — paciente sem doenças prévias
Idade: 32 anos Sexo: Feminino Peso: 107 kg Altura: 1,62 m Sinais e sintomas: prostração, taquicardia (FC = 128 bpm), dor torácica, febril (39,2 ºC), taquipneia (fr = 36 irpm), hipotensão (PA = 90 mmHg × 60 mmHg), sinais de fadiga respiratória.
Evolução:
Ventilação não invasiva malsucedida;
Intubação orotraqueal e ventilação invasiva no modo assistido e controlado, com volume corrente = 1.000 mL; fluxo inspiratório = 50 L/m; f = 12/12; PEEP = 5 cmH2O; FiO2 = 90%; relação I:E = 1:2.
Pressão de pico de pressão = 50 cmH2O e saturação arterial de oxigênio = 95%.
Acerca do caso clínico anteriormente descrito, julgue o item seguinte.
No caso clínico em apreço, o disparo do ventilador mecânico
ocorre por um critério de tempo.
Caso clínico — paciente sem doenças prévias
Idade: 32 anos Sexo: Feminino Peso: 107 kg Altura: 1,62 m Sinais e sintomas: prostração, taquicardia (FC = 128 bpm), dor torácica, febril (39,2 ºC), taquipneia (fr = 36 irpm), hipotensão (PA = 90 mmHg × 60 mmHg), sinais de fadiga respiratória.
Evolução:
Ventilação não invasiva malsucedida;
Intubação orotraqueal e ventilação invasiva no modo assistido e controlado, com volume corrente = 1.000 mL; fluxo inspiratório = 50 L/m; f = 12/12; PEEP = 5 cmH2O; FiO2 = 90%; relação I:E = 1:2.
Pressão de pico de pressão = 50 cmH2O e saturação arterial de oxigênio = 95%.
Acerca do caso clínico anteriormente descrito, julgue o item seguinte.
Na ventilação mecânica em questão, se fosse incluída pausa
inspiratória, a ciclagem ocorreria a tempo.
Caso clínico — paciente sem doenças prévias
Idade: 32 anos Sexo: Feminino Peso: 107 kg Altura: 1,62 m Sinais e sintomas: prostração, taquicardia (FC = 128 bpm), dor torácica, febril (39,2 ºC), taquipneia (fr = 36 irpm), hipotensão (PA = 90 mmHg × 60 mmHg), sinais de fadiga respiratória.
Evolução:
Ventilação não invasiva malsucedida;
Intubação orotraqueal e ventilação invasiva no modo assistido e controlado, com volume corrente = 1.000 mL; fluxo inspiratório = 50 L/m; f = 12/12; PEEP = 5 cmH2O; FiO2 = 90%; relação I:E = 1:2.
Pressão de pico de pressão = 50 cmH2O e saturação arterial de oxigênio = 95%.
Acerca do caso clínico anteriormente descrito, julgue o item seguinte.
A mudança da ventilação mecânica para o modo A/C sob
pressão controlada permitiria um controle mais adequado das
pressões nas vias aéreas, uma vez que, nesse modo, o pico de
pressão na via área seria limitado.
Tendo em vista que os casos de insuficiência cardíaca com comprometimento grave de função ventricular podem cursar com o quadro de edema agudo de pulmão, julgue o item a seguir, relativos ao tratamento de pacientes nessa dupla condição.
O uso de dispositivos de pressão positiva está indicado nesses
casos, tendo em vista que isso reduz a pressão transpulmonar,
que, por sua vez, aumenta a pós-carga.
Tendo em vista que os casos de insuficiência cardíaca com comprometimento grave de função ventricular podem cursar com o quadro de edema agudo de pulmão, julgue o item a seguir, relativos ao tratamento de pacientes nessa dupla condição.
Nos casos em apreço, o recurso de ventilação não invasiva tem
indicação em virtude de ela reduzir a pré-carga.
Tendo em vista que os casos de insuficiência cardíaca com comprometimento grave de função ventricular podem cursar com o quadro de edema agudo de pulmão, julgue o item a seguir, relativos ao tratamento de pacientes nessa dupla condição.
O quadro de edema agudo é caracterizado pelo extravasamento
de líquido para região intersticial pulmonar.
Tendo em vista que os casos de insuficiência cardíaca com comprometimento grave de função ventricular podem cursar com o quadro de edema agudo de pulmão, julgue o item a seguir, relativos ao tratamento de pacientes nessa dupla condição.
O tratamento medicamentoso nesses casos tem como objetivos
o aumento da vasodilatação arterial e, consequentemente, a
redução na pós-carga do ventrículo esquerdo.
Tendo em vista que os casos de insuficiência cardíaca com comprometimento grave de função ventricular podem cursar com o quadro de edema agudo de pulmão, julgue o item a seguir, relativos ao tratamento de pacientes nessa dupla condição.
O uso de oxigênio está indicado nesses casos, mas com
monitorização, haja vista a necessidade de manter sob controle
o efeito vasoconstritor pulmonar do oxigênio.