Questões de Concurso Público EBSERH 2018 para Fisioterapeuta - Terapia Intensiva
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O paciente apresenta quadro clínico específico de síndrome do desconforto respiratório grave (SDRA).
O volume corrente estabelecido está adequado à finalidade de não gerar grandes pressões transpulmonares, evitando-se, assim, a hiperdistensão.
A pressão de distensão inspiratória (driving-pressure – DP) adotada no caso clínico está adequada, portanto, relativamente à DP, não há risco de morte para o paciente.
O paciente pode ser colocado em posição de pronação, a fim de melhorar a sua oxigenação, otimizar o fluxo sanguíneo para o pulmão dependente, reduzir a atelectasia, facilitar a drenagem de secreções, aumentar a capacidade residual funcional e reduzir a pressão de platô.
Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.
No modo assistido/controlado, se o paciente exercer esforço
respiratório reconhecido pelo ventilador, será iniciado um ciclo
assistido e, ao mesmo tempo, reiniciada a contagem de tempo
da janela.
Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.
O modo ventilatório de pressão controlada é ciclado a tempo,
limitado à pressão, com onda de pressão constante e fluxo livre
desacelerado.
Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.
Durante o esforço inspiratório no modo ventilatório volume
controlado, o fluxo e o volume permanecem fixos, suprindo a
demanda ventilatória do paciente.
Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.
A assincronia de disparo pode ser evitada com o disparo mais
sensível, tomando-se a precaução de impedir o autodisparo e,
se possível, de modificar o tipo de disparo de pressão para
fluxo.
Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.
A ciclagem tardia é feita no modo volume controlado quando
se prolonga o tempo inspiratório pelo ajuste de volume
corrente baixo, fluxo inspiratório alto e desuso de pausa
inspiratória de forma inadequada.
Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.
No modo ventilatório pressão de suporte, o tempo inspiratório
depende do esforço e da mecânica respiratória do paciente,
assim o término do ciclo ocorrerá por um valor fixo ou pela
porcentagem da pressão inicial.
Considerando esse quadro clínico, julgue o item a seguir.
O quadro sugere insuficiência respiratória mista
A oxigenoterapia adotada na admissão do paciente consiste de um sistema de alto fluxo no qual a concentração de oxigênio oferecida foi de 50%.
Com os parâmetros apresentados pelo paciente na admissão, a terapêutica inicial de abordagem deveria ter sido suporte ventilatório invasivo com dois níveis de pressão, iniciando com Vt de 6 mL/kg a 8 mL/kg de peso ideal e PEEP em torno de 6 cmH2O.
O treino dos músculos inspiratórios, que pode ser feito, por exemplo, com uso do threshold ou pelo eventual ajuste da sensibilidade do disparo no ventilador, está perfeitamente justificado nesse caso, tendo em vista o valor de PImáx apresentado.
Caso tenha sido utilizado suporte ventilatório não invasivo e, ao final de duas horas deste suporte, o paciente tenha apresentado frequência respiratória de 28 incursões por minuto, e os seguintes parâmetros relativos à gasometria arterial: pH = 7,3; PaCO2 = 68 mmHg; PaO2 = 55 mmHg; HCO3 = 29 mMol/L e BE = 3 mMol/L, justifica-se a necessidade de manutenção do suporte ventilatório não invasivo, sendo essa a terapia referendada para resolução desses quadros de exacerbação da DPOC.
Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.
Os eventos apontados por setas no gráfico são sugestivos de assincronia entre o esforço do paciente e a oferta do ventilador, que pode ser definida como a realização de esforços inspiratórios ineficientes, ou disparo ineficaz. A ocorrência desse fenômeno pode ser, em parte, justificada pela patologia de base que cursa com fraqueza progressiva dos músculos esqueléticos, inclusive os respiratórios.
Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.
Considerando que a paciente tenha apresentado, no quinto dia de internação na UTI, valores de pico de fluxo de tosse de 160 L/min, então, nesse caso, deve-se indicar terapia de higiene brônquica por meio de máquina da tosse.
Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.
Uma possível resolução das assincronias apontadas no gráfico pode ser obtida ajustando-se a sensibilidade de disparo do suporte ventilatório, de forma que o ventilador fique o mais sensível possível, tendo apenas o cuidado de se evitar o autodisparo.
Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.
Uma das explicações para este fenômeno reside no valor da pressão de suporte. Assim, quanto maior o nível de pressão de suporte oferecido, menor o tempo inspiratório, fazendo com que o tempo inspiratório ajustado será mais curto que o tempo da inspiração apresentado pelo paciente.
Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.
Assincronias paciente-ventilador são benignas, não impactam em tempo de permanência em UTI nem mesmo em utilização de suporte ventilatório.