Questões de Concurso Público EBSERH 2018 para Fisioterapeuta - Terapia Intensiva

Foram encontradas 60 questões

Q900462 Fisioterapia
    Um homem de quarenta anos de idade, 90 kg, 1,60 m de altura, foi admitido na UTI com quadro de insuficiência respiratória aguda (IRpA). A radiografia de tórax evidenciou consolidação alveolar bilateral. Houve necessidade de intubação orotraqueal e ventilação mecânica invasiva (VMI). Os parâmetros de ventilação mecânica no momento eram: modo assistido/controlado, volume corrente de 540 mL, PEEP de 5 cmH2O, frequência respiratória de 12 irpm, FiO2 de 50%, pico de pressão de 45 cmH2O e pressão de platô de 35 cmH2O. A gasometria arterial mostrou pH = 7,25; PaCO2 = 65 mmHg; PaO2 = 50 mmHg; HCO3 = 35 mEq/L e SaO2 = 85%.


Considerando esse caso clínico, julgue o próximo item.

O paciente apresenta quadro clínico específico de síndrome do desconforto respiratório grave (SDRA).
Alternativas
Q900463 Fisioterapia
    Um homem de quarenta anos de idade, 90 kg, 1,60 m de altura, foi admitido na UTI com quadro de insuficiência respiratória aguda (IRpA). A radiografia de tórax evidenciou consolidação alveolar bilateral. Houve necessidade de intubação orotraqueal e ventilação mecânica invasiva (VMI). Os parâmetros de ventilação mecânica no momento eram: modo assistido/controlado, volume corrente de 540 mL, PEEP de 5 cmH2O, frequência respiratória de 12 irpm, FiO2 de 50%, pico de pressão de 45 cmH2O e pressão de platô de 35 cmH2O. A gasometria arterial mostrou pH = 7,25; PaCO2 = 65 mmHg; PaO2 = 50 mmHg; HCO3 = 35 mEq/L e SaO2 = 85%.


Considerando esse caso clínico, julgue o próximo item.

O volume corrente estabelecido está adequado à finalidade de não gerar grandes pressões transpulmonares, evitando-se, assim, a hiperdistensão.
Alternativas
Q900464 Fisioterapia
    Um homem de quarenta anos de idade, 90 kg, 1,60 m de altura, foi admitido na UTI com quadro de insuficiência respiratória aguda (IRpA). A radiografia de tórax evidenciou consolidação alveolar bilateral. Houve necessidade de intubação orotraqueal e ventilação mecânica invasiva (VMI). Os parâmetros de ventilação mecânica no momento eram: modo assistido/controlado, volume corrente de 540 mL, PEEP de 5 cmH2O, frequência respiratória de 12 irpm, FiO2 de 50%, pico de pressão de 45 cmH2O e pressão de platô de 35 cmH2O. A gasometria arterial mostrou pH = 7,25; PaCO2 = 65 mmHg; PaO2 = 50 mmHg; HCO3 = 35 mEq/L e SaO2 = 85%.


Considerando esse caso clínico, julgue o próximo item.

A pressão de distensão inspiratória (driving-pressure – DP) adotada no caso clínico está adequada, portanto, relativamente à DP, não há risco de morte para o paciente.
Alternativas
Q900465 Fisioterapia
    Um homem de quarenta anos de idade, 90 kg, 1,60 m de altura, foi admitido na UTI com quadro de insuficiência respiratória aguda (IRpA). A radiografia de tórax evidenciou consolidação alveolar bilateral. Houve necessidade de intubação orotraqueal e ventilação mecânica invasiva (VMI). Os parâmetros de ventilação mecânica no momento eram: modo assistido/controlado, volume corrente de 540 mL, PEEP de 5 cmH2O, frequência respiratória de 12 irpm, FiO2 de 50%, pico de pressão de 45 cmH2O e pressão de platô de 35 cmH2O. A gasometria arterial mostrou pH = 7,25; PaCO2 = 65 mmHg; PaO2 = 50 mmHg; HCO3 = 35 mEq/L e SaO2 = 85%.


Considerando esse caso clínico, julgue o próximo item.

O paciente pode ser colocado em posição de pronação, a fim de melhorar a sua oxigenação, otimizar o fluxo sanguíneo para o pulmão dependente, reduzir a atelectasia, facilitar a drenagem de secreções, aumentar a capacidade residual funcional e reduzir a pressão de platô.
Alternativas
Q900466 Fisioterapia

Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.


No modo assistido/controlado, se o paciente exercer esforço respiratório reconhecido pelo ventilador, será iniciado um ciclo assistido e, ao mesmo tempo, reiniciada a contagem de tempo da janela.

Alternativas
Q900467 Fisioterapia

Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.


O modo ventilatório de pressão controlada é ciclado a tempo, limitado à pressão, com onda de pressão constante e fluxo livre desacelerado.

Alternativas
Q900468 Fisioterapia

Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.


Durante o esforço inspiratório no modo ventilatório volume controlado, o fluxo e o volume permanecem fixos, suprindo a demanda ventilatória do paciente.

Alternativas
Q900469 Fisioterapia

Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.


A assincronia de disparo pode ser evitada com o disparo mais sensível, tomando-se a precaução de impedir o autodisparo e, se possível, de modificar o tipo de disparo de pressão para fluxo.

Alternativas
Q900470 Fisioterapia

Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.


A ciclagem tardia é feita no modo volume controlado quando se prolonga o tempo inspiratório pelo ajuste de volume corrente baixo, fluxo inspiratório alto e desuso de pausa inspiratória de forma inadequada.

Alternativas
Q900471 Fisioterapia

Julgue o item subsecutivo, referentes à ventilação mecânica.


No modo ventilatório pressão de suporte, o tempo inspiratório depende do esforço e da mecânica respiratória do paciente, assim o término do ciclo ocorrerá por um valor fixo ou pela porcentagem da pressão inicial.

Alternativas
Q900472 Fisioterapia
    Um paciente de sessenta e cinco anos de idade foi internado na UTI com diagnóstico de exacerbação de DPOC. Na admissão o paciente encontrava-se em respiração espontânea com suporte de oxigênio sob sistema de Venturi (válvula laranja, fluxo a 15 L/min) e, após meia hora usando o sistema, a frequência respiratória registrada foi de 30 incursões por minuto, SaO2 de 81%. O paciente apresentou, uma hora após a admissão, os seguintes parâmetros relativos à gasometria: pH = 7,31; PaCO2 = 72 mmHg; PaO2 = 50 mmHg; HCO3 = 30 mMol/L; BE = 5 mMol/L. A análise prévia da força dos músculos respiratórios mostrou valor de PImáx = +80 cmH2O e PEmáx = 120 cmH2O.


Considerando esse quadro clínico, julgue o item a seguir. 


O quadro sugere insuficiência respiratória mista

Alternativas
Q900473 Fisioterapia
    Um paciente de sessenta e cinco anos de idade foi internado na UTI com diagnóstico de exacerbação de DPOC. Na admissão o paciente encontrava-se em respiração espontânea com suporte de oxigênio sob sistema de Venturi (válvula laranja, fluxo a 15 L/min) e, após meia hora usando o sistema, a frequência respiratória registrada foi de 30 incursões por minuto, SaO2 de 81%. O paciente apresentou, uma hora após a admissão, os seguintes parâmetros relativos à gasometria: pH = 7,31; PaCO2 = 72 mmHg; PaO2 = 50 mmHg; HCO3 = 30 mMol/L; BE = 5 mMol/L. A análise prévia da força dos músculos respiratórios mostrou valor de PImáx = +80 cmH2O e PEmáx = 120 cmH2O.


Considerando esse quadro clínico, julgue o item a seguir.

A oxigenoterapia adotada na admissão do paciente consiste de um sistema de alto fluxo no qual a concentração de oxigênio oferecida foi de 50%. 
Alternativas
Q900474 Fisioterapia
    Um paciente de sessenta e cinco anos de idade foi internado na UTI com diagnóstico de exacerbação de DPOC. Na admissão o paciente encontrava-se em respiração espontânea com suporte de oxigênio sob sistema de Venturi (válvula laranja, fluxo a 15 L/min) e, após meia hora usando o sistema, a frequência respiratória registrada foi de 30 incursões por minuto, SaO2 de 81%. O paciente apresentou, uma hora após a admissão, os seguintes parâmetros relativos à gasometria: pH = 7,31; PaCO2 = 72 mmHg; PaO2 = 50 mmHg; HCO3 = 30 mMol/L; BE = 5 mMol/L. A análise prévia da força dos músculos respiratórios mostrou valor de PImáx = +80 cmH2O e PEmáx = 120 cmH2O.


Considerando esse quadro clínico, julgue o item a seguir.

Com os parâmetros apresentados pelo paciente na admissão, a terapêutica inicial de abordagem deveria ter sido suporte ventilatório invasivo com dois níveis de pressão, iniciando com Vt de 6 mL/kg a 8 mL/kg de peso ideal e PEEP em torno de 6 cmH2O.
Alternativas
Q900475 Fisioterapia
    Um paciente de sessenta e cinco anos de idade foi internado na UTI com diagnóstico de exacerbação de DPOC. Na admissão o paciente encontrava-se em respiração espontânea com suporte de oxigênio sob sistema de Venturi (válvula laranja, fluxo a 15 L/min) e, após meia hora usando o sistema, a frequência respiratória registrada foi de 30 incursões por minuto, SaO2 de 81%. O paciente apresentou, uma hora após a admissão, os seguintes parâmetros relativos à gasometria: pH = 7,31; PaCO2 = 72 mmHg; PaO2 = 50 mmHg; HCO3 = 30 mMol/L; BE = 5 mMol/L. A análise prévia da força dos músculos respiratórios mostrou valor de PImáx = +80 cmH2O e PEmáx = 120 cmH2O.


Considerando esse quadro clínico, julgue o item a seguir.

O treino dos músculos inspiratórios, que pode ser feito, por exemplo, com uso do threshold ou pelo eventual ajuste da sensibilidade do disparo no ventilador, está perfeitamente justificado nesse caso, tendo em vista o valor de PImáx apresentado.
Alternativas
Q900476 Fisioterapia
    Um paciente de sessenta e cinco anos de idade foi internado na UTI com diagnóstico de exacerbação de DPOC. Na admissão o paciente encontrava-se em respiração espontânea com suporte de oxigênio sob sistema de Venturi (válvula laranja, fluxo a 15 L/min) e, após meia hora usando o sistema, a frequência respiratória registrada foi de 30 incursões por minuto, SaO2 de 81%. O paciente apresentou, uma hora após a admissão, os seguintes parâmetros relativos à gasometria: pH = 7,31; PaCO2 = 72 mmHg; PaO2 = 50 mmHg; HCO3 = 30 mMol/L; BE = 5 mMol/L. A análise prévia da força dos músculos respiratórios mostrou valor de PImáx = +80 cmH2O e PEmáx = 120 cmH2O.


Considerando esse quadro clínico, julgue o item a seguir.

Caso tenha sido utilizado suporte ventilatório não invasivo e, ao final de duas horas deste suporte, o paciente tenha apresentado frequência respiratória de 28 incursões por minuto, e os seguintes parâmetros relativos à gasometria arterial: pH = 7,3; PaCO2 = 68 mmHg; PaO2 = 55 mmHg; HCO3 = 29 mMol/L e BE = 3 mMol/L, justifica-se a necessidade de manutenção do suporte ventilatório não invasivo, sendo essa a terapia referendada para resolução desses quadros de exacerbação da DPOC.
Alternativas
Q900477 Fisioterapia

    Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.





Com referência a essas informações, julgue o item que segue.

Os eventos apontados por setas no gráfico são sugestivos de assincronia entre o esforço do paciente e a oferta do ventilador, que pode ser definida como a realização de esforços inspiratórios ineficientes, ou disparo ineficaz. A ocorrência desse fenômeno pode ser, em parte, justificada pela patologia de base que cursa com fraqueza progressiva dos músculos esqueléticos, inclusive os respiratórios.
Alternativas
Q900478 Fisioterapia

    Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.





Com referência a essas informações, julgue o item que segue.

Considerando que a paciente tenha apresentado, no quinto dia de internação na UTI, valores de pico de fluxo de tosse de 160 L/min, então, nesse caso, deve-se indicar terapia de higiene brônquica por meio de máquina da tosse.
Alternativas
Q900479 Fisioterapia

    Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.





Com referência a essas informações, julgue o item que segue.

Uma possível resolução das assincronias apontadas no gráfico pode ser obtida ajustando-se a sensibilidade de disparo do suporte ventilatório, de forma que o ventilador fique o mais sensível possível, tendo apenas o cuidado de se evitar o autodisparo.
Alternativas
Q900480 Fisioterapia

    Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.





Com referência a essas informações, julgue o item que segue.

Uma das explicações para este fenômeno reside no valor da pressão de suporte. Assim, quanto maior o nível de pressão de suporte oferecido, menor o tempo inspiratório, fazendo com que o tempo inspiratório ajustado será mais curto que o tempo da inspiração apresentado pelo paciente. 
Alternativas
Q900481 Fisioterapia

    Uma paciente de cinquenta e oito anos de idade foi internada em UTI com quadro de infecção respiratória pós-aspiração.A paciente já apresentava diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), estabelecido havia 4 anos, e vem utilizando, nos últimos 2 anos, suporte ventilatório não invasivo (dispositivo de suporte à vida, Bilevel, em modo S/T, sendo IPAP = 14 cmH2O e EPAP = 6 cmH2O) apenas durante o sono. Exame de imagem pós-admissão em UTI evidenciou aspiração maciça comprometendo a base e a porção média do pulmão direito, o que motivou a intubação oro-traqueal com suporte ventilatório invasivo e sedação da paciente. Após 72 h de intubação e redução da sedação, a equipe achou por bem evoluir a paciente para modo ventilatório mandatório intermitente sincronizado, associado à pressão de suporte. A partir dessa nova modalidade ventilatória, a paciente passou a apresentar o seguinte gráfico do suporte ventilatório.





Com referência a essas informações, julgue o item que segue.

Assincronias paciente-ventilador são benignas, não impactam em tempo de permanência em UTI nem mesmo em utilização de suporte ventilatório.
Alternativas
Respostas
21: C
22: E
23: E
24: C
25: C
26: C
27: E
28: C
29: E
30: E
31: C
32: C
33: E
34: E
35: E
36: C
37: C
38: C
39: E
40: E