Questões de Concurso Público FUB 2018 para Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais
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A aquisição de língua de sinais por crianças surdas filhas de pais surdos acontece de forma muito similar à aquisição de línguas orais por crianças ouvintes filhas de pais ouvintes.
No processo de aquisição de língua de sinais, crianças surdas filhas de pais surdos não cometem erros de reversão pronominal.
A LIBRAS se diferencia de outras línguas de sinais por ter uma ordem de sentença invariável, o que facilita o aprendizado dessa língua.
Em se tratando de criança surda filha de pais ouvintes, o desenvolvimento linguístico dela na LIBRAS pode ficar prejudicado se ela adquirir a língua após o chamado período crítico, que se estende, aproximadamente, dos dois anos de idade até a puberdade.
Segundo Strobel (2009), a história de surdos pode ser dividida em três grandes períodos: revelação cultural; isolamento cultural e despertar cultural.
Na atualidade, são considerados expressões culturais surdas as artes surdas e o teatro com expressão visual e corporal.
A escola alemã de Samuel Heinick foi a primeira a priorizar o ensino formal de língua de sinais para os surdos.
Na educação de surdos nos Estados Unidos, a partir de 1821, todas as escolas de surdos passaram a seguir o mesmo padrão de ensino: o uso de sinais para a comunicação entre professores e alunos.
Com a entrada do professor francês Ernest Huet no Imperial Instituto de Surdos-Mudos, o número de discentes surdos no instituto aumentou significativamente, devido ao reconhecimento dado pelas famílias de surdos ao trabalho desse educador.
Durante tradução em atos legais, é estritamente vedada ao profissional a paráfrase de textos legais e normativos, pois a interpretação da lei deve ser a mesma por surdos e ouvintes.
O tradutor e intérprete de línguas de sinais deve ter uma postura neutra, que evite expressar opiniões e valores, durante o transcurso da interpretação. Essa posição garante legitimidade e ética na sua atuação, seja no campo jurídico, comunitário ou acadêmico.
Tanto o tradutor e intérprete quanto o guia-intérprete somente devem aceitar serviços de tradução compatíveis com o seu nível de competência tradutória, considerando as circunstâncias específicas da situação de tradução e as necessidades dos solicitantes e beneficiários.
A formação do TILS e do GI deve ser oferecida pela
instituição de trabalho à qual eles estejam vinculados,
garantindo, assim, um profissional habilitado e ético. Essa
característica de área ocorre como consequência da sua
formação técnica, que, por ser multidisciplinar, necessita de
cursos que ofereçam assuntos concernentes à profissão, como
conhecimentos linguísticos, ou outros, para desempenho de sua
função.
O intérprete educacional atua como profissional intérprete da LIBRAS no meio escolar, onde sua principal função é intermediar a comunicação entre equipe pedagógica e pais surdos.
Os professores intérpretes devem proporcionar aos alunos surdos a compreensão de conteúdos curriculares e de atividades acadêmicas, principalmente em sala de aula, no mesmo nível e complexidade que as recebem os demais alunos.
Em sala de aula, é conveniente que os tradutores e intérpretes da LIBRAS dominem pelo menos os seguintes eixos do saber: o linguístico, o discursivo, o disciplinar e o pedagógico.
Em sala de aula, esses profissionais devem atuar não apenas como intérpretes, mas também como professores, pois, no meio escolar, cabe-lhes a responsabilidade de ensinar.
A Lei n.º 12.319/2010, que regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da LIBRAS, estabelece que, no exercício de sua profissão, os intérpretes devem
agir com honestidade, o que constitui conduta suficiente
para garantir a proteção do sigilo das informações recebidas.
A Lei n.º 12.319/2010, que regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da LIBRAS, estabelece que, no exercício de sua profissão, os intérpretes devem
atuar sem preconceito de origem, raça, credo religioso,
idade, sexo ou orientação sexual ou gênero.
A Lei n.º 12.319/2010, que regulamenta a profissão de tradutor e intérprete da LIBRAS, estabelece que, no exercício de sua profissão, os intérpretes devem
agir com parcialidade para garantir a fidelidade dos conteúdos
que lhe couber traduzir.