Questões de Concurso Público HUB 2018 para Nutrição
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Com base nas diretrizes da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN) acerca da nutrição para o paciente com câncer, julgue o item subsecutivo.
O câncer gera no indivíduo uma inflamação sistêmica que pode
influenciar o metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios;
por isso a dieta deve ser ajustada de forma a promover o
anabolismo muscular, o controle glicêmico e, ainda, o aumento
na oxidação lipídica.
Com base nas diretrizes da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN) acerca da nutrição para o paciente com câncer, julgue o item subsecutivo.
Caso não seja possível aferir individualmente o gasto
energético diário do paciente com câncer, recomenda-se
sempre utilizar a estimativa para indivíduos saudáveis
— de 25 kcal/kg/dia a 30 kcal/kg/dia — acrescida de, pelo
menos, 30%.
Com base nas diretrizes da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN) acerca da nutrição para o paciente com câncer, julgue o item subsecutivo.
De modo geral, ainda não há evidência científica que justifique
a necessidade de ofertar ao paciente com câncer uma
quantidade proteica maior que 2 g/kg de peso por dia.
Com base nas diretrizes da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN) acerca da nutrição para o paciente com câncer, julgue o item subsecutivo.
Recomenda-se nutrir artificialmente, por via oral, enteral ou
parenteral, a depender da gravidade do quadro, pacientes que
não conseguem ingerir alimentos há mais de uma semana ou
que estejam ingerindo menos de 60% das necessidades há mais
de duas semanas.
Com base nas diretrizes da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN) acerca da nutrição para o paciente com câncer, julgue o item subsecutivo.
Pacientes submetidos a radioterapia na região pélvica podem
apresentar diarreia induzida pela radiação. Para amenizar esse
efeito, recomenda-se a suplementação com fórmulas enterais
utilizando-se arginina e nucleotídeos.
Acerca das alterações musculoesqueléticas próprias do processo de envelhecimento, julgue o próximo item.
A sarcopenia é uma síndrome geriátrica caracterizada por
progressiva e generalizada perda de massa muscular
esquelética e de força, com o risco de desfechos adversos
como deficiência física e má qualidade de vida.
Acerca das alterações musculoesqueléticas próprias do processo de envelhecimento, julgue o próximo item.
Os objetivos da terapia nutricional na síndrome da sarcopenia
incluem: atenuar as perdas musculares e ósseas e preservar a
força e a flexibilidade; garantir o aporte proteico-calórico e de
micronutrientes necessários ao indivíduo idoso,
considerando-se as doenças e as alterações relacionadas à
idade; manter ou contribuir com a melhora do estado funcional
do idoso.
Acerca das alterações musculoesqueléticas próprias do processo de envelhecimento, julgue o próximo item.
Indivíduos idosos saudáveis apresentam perda involuntária da
massa óssea e aumento da massa gorda e da água corporal.
Julgue o item subsequente, no que se refere à fisiopatologia e à terapia nutricional nas doenças do aparelho digestório e anexos.
Bebidas alcoólicas, café e chocolate irritam a mucosa gástrica,
enquanto alimentos ricos em proteína estimulam a secreção de
ácido clorídrico e intensificam a dor.
Julgue o item subsequente, no que se refere à fisiopatologia e à terapia nutricional nas doenças do aparelho digestório e anexos.
Na terapia nutricional de paciente com retocolite ulcerativa
inespecífica ou com doença de Crohn, é indicado o uso de
probióticos na fase ativa da doença, pois nessa fase os
pacientes apresentam menor quantidade de bactérias benéficas.
Julgue o item subsequente, no que se refere à fisiopatologia e à terapia nutricional nas doenças do aparelho digestório e anexos.
A terapia nutricional para paciente com cirrose hepática
inclui oferta calórica de 35 kcal/kg/dia a 40 kcal/kg/dia
associada à restrição proteica como profilaxia e tratamento da
encefalopatia hepática, priorizando-se a oferta de aminoácidos
de cadeia ramificada.
Julgue o item subsequente, no que se refere à fisiopatologia e à terapia nutricional nas doenças do aparelho digestório e anexos.
Na terapia nutricional de paciente com a doença do refluxo
gastroesofágico (DRGE), a prevenção de episódios de
refluxo envolve a oferta de dieta hipolipídica, evitando-se
alimentos e preparações gordurosas, uma vez que o hormônio
colecistoquinina (CCK) diminui a pressão do esfíncter
esofagiano inferior.
No que diz respeito à avaliação do estado nutricional mediante métodos subjetivos, julgue o item subsecutivo.
A miniavaliação nutricional (MAN) consiste em um
questionário de triagem nutricional cujo objetivo é identificar
adultos com até quarenta e cinco anos de idade que apresentem
desnutrição e que possam se beneficiar de intervenção
nutricional precoce.
No que diz respeito à avaliação do estado nutricional mediante métodos subjetivos, julgue o item subsecutivo.
A avaliação por meio do exame físico investiga alterações
orgânicas decorrentes da ingestão alimentar inadequada e(ou)
dos efeitos catabólicos impostos pela doença. A presença de
depleção das musculaturas intercostais e subcostais leva a
uma menor força respiratória e, associada ao comprometimento
das musculaturas paravertebrais, aumenta a suscetibilidade
a infecções respiratórias devido à preferência pelo
decúbito dorsal.
A respeito da terapia nutricional em paciente com doença renal crônica, julgue o item a seguir.
Durante a terapia hemodialítica crônica, recomenda-se
restrição proteica com oferta de 0,6 g/kg/dia a 0,8 g/kg/dia,
com o objetivo de preservar a função renal remanescente e
retardar a evolução da doença.
A respeito da terapia nutricional em paciente com doença renal crônica, julgue o item a seguir.
Na fase não dialítica, a oferta proteica deve ser ajustada
pelo estadiamento da doença de acordo com a taxa de filtração
glomerular (TFG), sendo recomendada a oferta de 0,8 g/kg/dia
a 1,0 g/kg/dia nos estágios 1 e 2 (TFG > 60 mL/min), além da
oferta energética de 35 kcal/kg/dia para adultos.
No que se refere às doenças cardiovasculares (DCV) e às orientações nutricionais recomendadas para o seu tratamento, julgue o item seguinte.
Faz parte da estratégia de medidas comportamentais não
farmacológicas para pacientes com baixos níveis de HDL-c e
hipertrigliceridemia a ênfase em porções modestas de uma
dieta rica em frutas e vegetais frescos, pobre em carboidratos
processados e carnes, e rica em ácidos graxos poli-insaturados.
No que se refere às doenças cardiovasculares (DCV) e às orientações nutricionais recomendadas para o seu tratamento, julgue o item seguinte.
O tratamento não farmacológico da hipertensão arterial
envolve, entre outros, o controle do peso corporal e a
alimentação adequada. O café, apesar de rico em cafeína,
possui polifenóis que podem favorecer a redução da pressão
arterial, de modo que seu consumo em doses habituais não está
associado a maior incidência de hipertensão nem a elevação da
pressão arterial.
No que se refere às doenças cardiovasculares (DCV) e às orientações nutricionais recomendadas para o seu tratamento, julgue o item seguinte.
A dieta DASH (dietary approaches to stop hypertension)
prioriza o consumo de frutas, hortaliças e laticínios integrais,
inclui a ingestão de cereais integrais, carnes em geral, frutas
e oleaginosas, além de preconizar a redução de doces e
de bebidas com açúcar, o que contribui para a redução da
pressão arterial.
No que se refere às doenças cardiovasculares (DCV) e às orientações nutricionais recomendadas para o seu tratamento, julgue o item seguinte.
Os ácidos graxos trans possuem a capacidade de aumentar
a concentração plasmática de LDL-c e de induzir intensa
lesão aterosclerótica, o que aumenta o risco cardiovascular,
razão por que recomenda-se o consumo diário de até 3% das
calorias totais.