Questões de Concurso Público HUB 2018 para Odontologia
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A respeito da periodontite crônica e do tratamento odontológico em pacientes submetidos a tratamento oncológico, julgue o item a seguir.
Uma vez que as bactérias periodontopatogênicas
Porphyromonas gingivalis e Tannerella forsythensis são
fortemente associadas à periodontite crônica, o uso de
antimicrobianos sistêmicos, mesmo em pacientes saudáveis,
é recomendado para a erradicação desses microrganismos.
A respeito da periodontite crônica e do tratamento odontológico em pacientes submetidos a tratamento oncológico, julgue o item a seguir.
Nos pacientes em tratamento oncológico, a periodontite
crônica resulta de uma progressão linear da gengivite associada
à placa bacteriana e modificada por fatores sistêmicos,
sendo irreversível mediante a remoção mecânica e o controle
do biofilme.
A respeito da periodontite crônica e do tratamento odontológico em pacientes submetidos a tratamento oncológico, julgue o item a seguir.
Na periodontite crônica, o Complexo Laranja da Pirâmide
dos Cinco Complexos Microbianos descritos por Socransky
promove condições favoráveis para a implantação do
complexo vermelho, que, por sua vez, é formado por
Tannerella forsythensis (antigo Bacteroides forsythus),
Porphyromonas gingivalis e Treponema denticola.
A respeito da periodontite crônica e do tratamento odontológico em pacientes submetidos a tratamento oncológico, julgue o item a seguir.
Aos pacientes em tratamento oncológico que apresentam
periodontite crônica o tratamento com terapia periodontal
mecânica e controle do biofilme é recomendado anteriormente
à radioterapia e à quimioterapia, embora não resulte na
erradicação das bactérias periodontopatogênicas.
A respeito da periodontite crônica e do tratamento odontológico em pacientes submetidos a tratamento oncológico, julgue o item a seguir.
A periodontite crônica tem como fator etiológico primário
o cálculo dentário, que, além de ser revestido por uma
superfície não mineralizada de biofilme e detritos bacterianos,
é altamente retentivo.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.
Uma das possíveis consequências da hipercementose é
a ocorrência da concrescência, caracterizada pela união
secundária de duas ou mais raízes do mesmo dente ou
de dentes diferentes.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.
O aumento do diâmetro da raiz no terço apical em
decorrência da hipercementose não constitui fator dificultador
para a exodontia do dente.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.
O cemento radicular é mais calcificado e menos permeável
que a dentina, porém, em se tratando de hipercementose,
o novo cemento formado e a dentina apresentam a mesma
densidade, de maneira que se pode observar radiograficamente
o aumento da superfície radicular.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.
A inserção das fibras do ligamento periodontal na raiz
do dente, principal função do cemento, é preservada
na hipercementose.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.
Apesar de a espessura do cemento variar conforme a região
— aumenta gradualmente em direção ao ápice —, em caso
de hipercementose, ocorre uma formação excessiva de
cemento que resulta em espessamento anormal, com alteração
da forma macroscópica da raiz.
No que se refere a esse caso clínico, julgue o próximo item.
Uma vez que não há presença significativa de cálculo e o
aspecto gengival é aparentemente normal, a terapia periodontal
indicada para o paciente consiste em instrução de higiene
bucal, prescrição de amoxicilina e metronidazol de uso
sistêmico e bochecho com clorexidina 12% durante
quatorze dias.
No que se refere a esse caso clínico, julgue o próximo item.
De acordo com a classificação atual das doenças periodontais,
o paciente apresenta periodontite agressiva localizada.
No que se refere a esse caso clínico, julgue o próximo item.
A mobilidade de grau 2 registrada no dente 11 indica,
conforme a classificação de Miller, mobilidade visível da coroa
acima de 3 mm na direção horizontal, enquanto a mobilidade
de grau 3 nos dentes 36 e 46 indica intensa mobilidade
nas direções horizontal e vertical.
No que se refere a esse caso clínico, julgue o próximo item.
A lesão de furca de grau 3 registrada nos dentes 36 e 46
e as bolsas periodontais profundas indicam necessariamente
a presença de lesão endodôntica e periodontal combinada
verdadeira, havendo, portanto, indicação de tratamento
endodôntico para melhor prognóstico desses dentes.
No que se refere a esse caso clínico, julgue o próximo item.
A ausência de cárie no paciente pode estar relacionada à
leucotoxina produzida pela Porphyromonas gingivalis
com efeito bactericida sobre o Streptococcus mutans.
No que se refere a esse caso clínico, julgue o próximo item.
Tanto o periodonto de proteção quanto o de sustentação
foram afetados nos dentes 11, 36 e 46 do paciente; caso
a junção cemento esmalte esteja abaixo da margem gengival
e não ao mesmo nível, a medida do nível de inserção
será menor que a medida da bolsa periodontal, visto que
não há recessão gengival.
Quanto aos aspectos microbiológicos da cavidade bucal, julgue o item a seguir.
A microbiota associada à mucosite peri-implantar se distingue
daquela associada à peri-implantite, o que indica que,
quanto aos microbiológicos, a etiologia dessas infecções
é também distinta.
Quanto aos aspectos microbiológicos da cavidade bucal, julgue o item a seguir.
A histoplasmose é uma infecção viral cujo agente etiológico
é o Histoplasma capsulatum; quando ocorre na boca,
caracteriza-se por ulcerações crônicas únicas ou múltiplas,
elevações nodulares, áreas de granulação eritematosa ou placas
esbranquiçadas em qualquer área da mucosa bucal.
Quanto aos aspectos microbiológicos da cavidade bucal, julgue o item a seguir.
Embora a associação entre estreptococos do grupo mutans
e a cárie tenha sido demonstrada em vários estudos,
não necessariamente esse grupo será cariogênico ou o único
responsável pela formação de lesões.
Quanto aos aspectos microbiológicos da cavidade bucal, julgue o item a seguir.
A presença da Enterococcus faecalis é mais frequente
em infecções endodônticas secundárias que em lesões
endodônticas primárias.