Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2018 para Diplomata - Prova 2
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Acerca do constitucionalismo ibérico na primeira metade do século XIX, julgue (C ou E) o item seguinte.
A Constituição de Cádiz esteve em vigor por duas décadas,
sendo revogada apenas com a vitória do movimento
restaurador iniciado na Galícia, que restabeleceu o
absolutismo espanhol.
Acerca do constitucionalismo ibérico na primeira metade do século XIX, julgue (C ou E) o item seguinte.
Apresentado por seus participantes como um movimento
restaurador, o Vintismo tinha o objetivo de restabelecer a
tradição política portuguesa por meio da elaboração de um
novo pacto político, a ser materializado em uma Constituição.
Acerca do constitucionalismo ibérico na primeira metade do século XIX, julgue (C ou E) o item seguinte.
Em Portugal, D. Miguel contava com a simpatia da Santa
Aliança e, sob a tutela desta, revogou a Constituição de 1822,
jurada por seu pai, D. João VI. Esse país contaria com
nova Constituição apenas em 1834, ao final da guerra civil
vencida por D. Pedro IV.
Até 1880, em cerca de 80% do seu território, a África era governada por seus próprios reis, rainhas, chefes de clãs e de linhagens, em impérios, reinos, comunidades e unidades políticas de porte e natureza variados. No entanto, nos trinta anos seguintes, assistiu-se a uma transmutação extraordinária, para não dizer radical, dessa situação. Em 1914, com exceção da Etiópia e da Libéria, a África inteira estava submetida à dominação de potências europeias e dividida em colônias de dimensões diversas, mas de modo geral, muito mais extensas do que as formações políticas preexistentes e, muitas vezes, com pouca ou nenhuma relação com elas.
Albert Adu Boahen. A África diante do desafio colonial. In: História geral da África, VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 (editado por Albert Adu Boahen), 2.ª ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010, p. 3 (com adaptações)
Tendo o texto anterior como referência inicial, julgue (C ou E)
o item que se segue.
O imperialismo estabeleceu novo paradigma de exploração
colonial no continente africano, pautado a partir de então
pela noção de ocupação efetiva e formalizado pela
Conferência de Berlim.
Até 1880, em cerca de 80% do seu território, a África era governada por seus próprios reis, rainhas, chefes de clãs e de linhagens, em impérios, reinos, comunidades e unidades políticas de porte e natureza variados. No entanto, nos trinta anos seguintes, assistiu-se a uma transmutação extraordinária, para não dizer radical, dessa situação. Em 1914, com exceção da Etiópia e da Libéria, a África inteira estava submetida à dominação de potências europeias e dividida em colônias de dimensões diversas, mas de modo geral, muito mais extensas do que as formações políticas preexistentes e, muitas vezes, com pouca ou nenhuma relação com elas.
Albert Adu Boahen. A África diante do desafio colonial. In: História geral da África, VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 (editado por Albert Adu Boahen), 2.ª ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010, p. 3 (com adaptações)
Tendo o texto anterior como referência inicial, julgue (C ou E)
o item que se segue.
As conferências de Bandung e de Belgrado foram marcos
no movimento dos países não aliados e na formulação do
conceito de Terceiro Mundo. As principais preocupações
desse bloco de países incluíam a economia, a comunicação
e o combate ao racismo e ao neocolonialismo. A despeito
de esse bloco apresentar uma alternativa ao mundo
bipolarizado, a participação de Cuba levou-o a aproximar-se
do campo socialista já na conferência de Belgrado.