Questões de Concurso Público IPHAN 2018 para Técnico I - Área 10
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Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.
Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.
A metáfora das camadas de tempo mostra-se útil à
compreensão de fenômenos que em um passado mais
distante haviam sido concebidos sob a ideia da
contemporaneidade do não contemporâneo.
Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.
Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.
O conceito de regimes de historicidade foi cunhado e
mobilizado pelo filósofo e historiador francês Michel
Foucault, para o estudo de formas modernas de interação
entre sociedade e tempo.
Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.
A chamada história serial constitui uma abordagem cujas
aplicações atingiram especialmente estudos de história
econômica e demográfica dirigidos à compreensão de
tendências de longo prazo com base na análise de dados
relativamente homogêneos.
Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.
Os procedimentos da história serial não são aplicáveis a
fenômenos culturais, uma vez que pressupõem formas de
objetivação incompatíveis com a natureza desses fenômenos.
Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.
A chamada nova história cultural estabelece-se em diversos
cenários historiográficos, ao final da década de 70 do século
passado, em meio a uma tensa relação com a tradição da
história social, embora retenha desta a crença no valor
positivo da modernização e o foco nas manifestações
racionais da experiência humana.
Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.
Na designação “nova história cultural”, o qualificador
“nova” demarca diferenças em relação a abordagens
anteriores da história cultural, como as adotadas por autores
como Jacob Burckhardt e Johan Huizinga.
Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.
Os primeiros praticantes da micro-história tinham o
propósito metodológico de operacionalizar uma abordagem
qualitativa de culturas e experiências ligadas a classes sociais
subalternas.
Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.
A micro-história define-se, em geral, pelo foco em
experiências e(ou) personagens do passado marcados por
características extraordinárias e, sobretudo, exóticas.
Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar [...]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui prova a não ser em relação a uma pergunta definida.
Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no ofício do historiador.
As afirmações expressas nesse texto correspondem a uma
defesa do argumento de que os historiadores devem
circunscrever a sua pesquisa a fontes escritas de caráter
oficial.
Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar [...]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui prova a não ser em relação a uma pergunta definida.
Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no ofício do historiador.
A despeito de terem promovido significativas inovações
metodológicas e fomentado a interdisciplinaridade na
pesquisa histórica, historiadores ligados à primeira fase da
tradição dos Analles, como Marc Bloch e Lucien Febvre,
evitaram romper com a compreensão tradicional de que a
história deve ser escrita apenas com base em documentos
autênticos.
Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar [...]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui prova a não ser em relação a uma pergunta definida.
Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no ofício do historiador.
O caráter extremamente subjetivo que costuma marcar a
produção de diários pessoais impossibilita o emprego de
exemplares desse gênero textual como fontes históricas.
Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar [...]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui prova a não ser em relação a uma pergunta definida.
Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no ofício do historiador.
Uma especificidade metodológica que frequentemente
caracteriza o recurso a territórios, cidades ou obras de arte
como documentos históricos é a impossibilidade de distinção
entre fonte e objeto de conhecimento histórico.
Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar [...]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui prova a não ser em relação a uma pergunta definida.
Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no ofício do historiador.
Em estudos de cidades, paisagens e territórios, os
historiadores fazem frequente uso de trabalhos produzidos
por geógrafos e sociólogos.
A respeito de história e memória social, julgue o item a seguir.
O campo da memória é área de atuação interdisciplinar,
sobretudo nas ciências humanas e sociais.
A respeito de história e memória social, julgue o item a seguir.
Diferentemente da memória individual, o patrimônio
histórico, material ou imaterial, não incorpora sentimentos
ou visões socialmente construídos.
A respeito de história e memória social, julgue o item a seguir.
Ao trabalhar com a memória como fonte, o historiador
dispõe de metodologia apropriada que lhe garante análise
isenta e objetiva.
A respeito de história e memória social, julgue o item a seguir.
A memória coletiva, ou social, é um dos principais elementos que fundamenta a identidade de grupo, o que acaba por promover sua continuidade no tempo e no espaço.
A respeito de história e memória social, julgue o item a seguir.
Memória e história estão conectadas, embora a ligação de
cada uma com o passado seja processada de formas
diferenciadas.
Acerca dos lugares de memórias, julgue o item que se segue.
Os lugares de memórias existem justamente para que a
história seja preservada.
Acerca dos lugares de memórias, julgue o item que se segue.
Os lugares de memórias são espaços que surgem
espontaneamente, estando, portanto, vinculados à memória
espontânea.