Questões de Concurso Público MPE-PI 2018 para Analista Ministerial - Medicina
Foram encontradas 21 questões
CASO
CLÍNICO Idade: 31 anos / Sexo: feminino
Quadro e procedimento iniciais: Crise convulsiva tônico-clônica generalizada, com liberação de esfíncteres e mordedura da língua: administração de diazepan endovenoso, com cessação da crise, que durou em torno de 10 min.
Sinais e sintomas: Sem doenças conhecidas, sem uso de medicamentos, inclusive anticoncepcional, e sem uso de substâncias de abuso. Quadro de trombose venosa superficial no membro inferior direito, tratada com rivaroxabana por três meses, tendo cessado o uso há um ano. Cefaleia e turvação visual.
Exame físico: Bom estado geral, afebril, sem alterações cardiorrespiratórias, abdome indolor à palpação, sem sinais sugestivos de visceromegalias.
Exames laboratoriais: Hemoglobina = 10,7 g/dL; volume corpuscular médio (VCM) = 90 fl; concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) = 33 g/dL; leucócitos totais = 2.980/mm³, com 930 linfócitos/mm³ e 2.000 neutrófilos/mm³; contagem de plaquetas = 95.000/mm³; proteína C reativa (PCR) dentro dos limites de normalidade; velocidade de hemossedimentação (VHS) = 42 mm. Sem outras alterações nos exames de urgência.
Exames de imagem: Tomografia de crânio sem contraste (considerada normal), complementada posteriormente por exame de ressonância magnética contrastado, evidenciando área triangular central, sem realce, no seio sagital superior (sinal do delta vazio) e aumento da densidade dos seios transversos e das veias corticais ou profundas (sinal da corda).
Exames complementares à investigação: Positividade dos anticorpos anti-SSA, anti-Smith e anticardiolipina (IgM e IgG).
Com referência a esse caso clínico, julgue o item que segue.
A paciente em apreço preenche os critérios clínicos e
laboratoriais necessários para o diagnóstico de lúpus
eritematoso sistêmico.
CASO
CLÍNICO Idade: 31 anos / Sexo: feminino
Quadro e procedimento iniciais: Crise convulsiva tônico-clônica generalizada, com liberação de esfíncteres e mordedura da língua: administração de diazepan endovenoso, com cessação da crise, que durou em torno de 10 min.
Sinais e sintomas: Sem doenças conhecidas, sem uso de medicamentos, inclusive anticoncepcional, e sem uso de substâncias de abuso. Quadro de trombose venosa superficial no membro inferior direito, tratada com rivaroxabana por três meses, tendo cessado o uso há um ano. Cefaleia e turvação visual.
Exame físico: Bom estado geral, afebril, sem alterações cardiorrespiratórias, abdome indolor à palpação, sem sinais sugestivos de visceromegalias.
Exames laboratoriais: Hemoglobina = 10,7 g/dL; volume corpuscular médio (VCM) = 90 fl; concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) = 33 g/dL; leucócitos totais = 2.980/mm³, com 930 linfócitos/mm³ e 2.000 neutrófilos/mm³; contagem de plaquetas = 95.000/mm³; proteína C reativa (PCR) dentro dos limites de normalidade; velocidade de hemossedimentação (VHS) = 42 mm. Sem outras alterações nos exames de urgência.
Exames de imagem: Tomografia de crânio sem contraste (considerada normal), complementada posteriormente por exame de ressonância magnética contrastado, evidenciando área triangular central, sem realce, no seio sagital superior (sinal do delta vazio) e aumento da densidade dos seios transversos e das veias corticais ou profundas (sinal da corda).
Exames complementares à investigação: Positividade dos anticorpos anti-SSA, anti-Smith e anticardiolipina (IgM e IgG).
Com referência a esse caso clínico, julgue o item que segue.
Entre os anticorpos pesquisados e com resultado positivo
nessa paciente, o anticorpo anti-Smith é o que tem maior
especificidade para o diagnóstico de lúpus eritematoso
sistêmico.
CASO
CLÍNICO Idade: 31 anos / Sexo: feminino
Quadro e procedimento iniciais: Crise convulsiva tônico-clônica generalizada, com liberação de esfíncteres e mordedura da língua: administração de diazepan endovenoso, com cessação da crise, que durou em torno de 10 min.
Sinais e sintomas: Sem doenças conhecidas, sem uso de medicamentos, inclusive anticoncepcional, e sem uso de substâncias de abuso. Quadro de trombose venosa superficial no membro inferior direito, tratada com rivaroxabana por três meses, tendo cessado o uso há um ano. Cefaleia e turvação visual.
Exame físico: Bom estado geral, afebril, sem alterações cardiorrespiratórias, abdome indolor à palpação, sem sinais sugestivos de visceromegalias.
Exames laboratoriais: Hemoglobina = 10,7 g/dL; volume corpuscular médio (VCM) = 90 fl; concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) = 33 g/dL; leucócitos totais = 2.980/mm³, com 930 linfócitos/mm³ e 2.000 neutrófilos/mm³; contagem de plaquetas = 95.000/mm³; proteína C reativa (PCR) dentro dos limites de normalidade; velocidade de hemossedimentação (VHS) = 42 mm. Sem outras alterações nos exames de urgência.
Exames de imagem: Tomografia de crânio sem contraste (considerada normal), complementada posteriormente por exame de ressonância magnética contrastado, evidenciando área triangular central, sem realce, no seio sagital superior (sinal do delta vazio) e aumento da densidade dos seios transversos e das veias corticais ou profundas (sinal da corda).
Exames complementares à investigação: Positividade dos anticorpos anti-SSA, anti-Smith e anticardiolipina (IgM e IgG).
Com referência a esse caso clínico, julgue o item que segue.
A paciente em questão apresenta quadro de trombocitopenia
leve que não requer tratamento específico.
CASO
CLÍNICO Idade: 31 anos / Sexo: feminino
Quadro e procedimento iniciais: Crise convulsiva tônico-clônica generalizada, com liberação de esfíncteres e mordedura da língua: administração de diazepan endovenoso, com cessação da crise, que durou em torno de 10 min.
Sinais e sintomas: Sem doenças conhecidas, sem uso de medicamentos, inclusive anticoncepcional, e sem uso de substâncias de abuso. Quadro de trombose venosa superficial no membro inferior direito, tratada com rivaroxabana por três meses, tendo cessado o uso há um ano. Cefaleia e turvação visual.
Exame físico: Bom estado geral, afebril, sem alterações cardiorrespiratórias, abdome indolor à palpação, sem sinais sugestivos de visceromegalias.
Exames laboratoriais: Hemoglobina = 10,7 g/dL; volume corpuscular médio (VCM) = 90 fl; concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) = 33 g/dL; leucócitos totais = 2.980/mm³, com 930 linfócitos/mm³ e 2.000 neutrófilos/mm³; contagem de plaquetas = 95.000/mm³; proteína C reativa (PCR) dentro dos limites de normalidade; velocidade de hemossedimentação (VHS) = 42 mm. Sem outras alterações nos exames de urgência.
Exames de imagem: Tomografia de crânio sem contraste (considerada normal), complementada posteriormente por exame de ressonância magnética contrastado, evidenciando área triangular central, sem realce, no seio sagital superior (sinal do delta vazio) e aumento da densidade dos seios transversos e das veias corticais ou profundas (sinal da corda).
Exames complementares à investigação: Positividade dos anticorpos anti-SSA, anti-Smith e anticardiolipina (IgM e IgG).
Com referência a esse caso clínico, julgue o item que segue.
Por ocasião de aconselhamento pré-natal, essa paciente
deverá ser orientada para o aumento do risco de bloqueio
atrioventricular no feto.
CASO CLÍNICO Idade: 67 anos / Sexo: feminino
Sinais e sintomas: Paciente obesa e asmática. Resfriado há vinte dias, iniciado com rinorreia, lacrimejamento e febre baixa, com piora há dois dias, aumento da intensidade da tosse, que passou a ser mais frequente, intensa, seca, paroxística, incontrolável, com tossidas rápidas e curtas em uma única expiração, seguidas de vômitos. Dor muscular, principalmente na região torácica, e alguma dificuldade respiratória.
Exame físico: Estado geral regular, taquipneica, frequência respiratória de 24 irpm. Ausculta do aparelho respiratório: discreta diminuição da expansibilidade e do murmúrio vesicular à esquerda. Pequenos pontilhados e máculas violáceas, esparsos, localizados principalmente na cabeça e no pescoço, medindo de 1 mm a 6 mm, que não desaparecem após digitopressão ou vitropressão.
Exames laboratoriais: Leucócitos = 22.980/mm³, com 10.030 linfócitos/mm³; secreção da faringe colhida com uma haste semelhante a um cotonete e cultivada em meios próprios confirmou o diagnóstico clínico.
Exame complementar: Radiografia de tórax mostrou fissura no sexto arco costal à esquerda e presença de ar livre na cavidade pleural do hemitórax esquerdo.
Com relação a esse caso clínico, julgue o seguinte item.
As manchas violáceas relatadas podem ser identificadas como
equimoses.
CASO CLÍNICO Idade: 67 anos / Sexo: feminino
Sinais e sintomas: Paciente obesa e asmática. Resfriado há vinte dias, iniciado com rinorreia, lacrimejamento e febre baixa, com piora há dois dias, aumento da intensidade da tosse, que passou a ser mais frequente, intensa, seca, paroxística, incontrolável, com tossidas rápidas e curtas em uma única expiração, seguidas de vômitos. Dor muscular, principalmente na região torácica, e alguma dificuldade respiratória.
Exame físico: Estado geral regular, taquipneica, frequência respiratória de 24 irpm. Ausculta do aparelho respiratório: discreta diminuição da expansibilidade e do murmúrio vesicular à esquerda. Pequenos pontilhados e máculas violáceas, esparsos, localizados principalmente na cabeça e no pescoço, medindo de 1 mm a 6 mm, que não desaparecem após digitopressão ou vitropressão.
Exames laboratoriais: Leucócitos = 22.980/mm³, com 10.030 linfócitos/mm³; secreção da faringe colhida com uma haste semelhante a um cotonete e cultivada em meios próprios confirmou o diagnóstico clínico.
Exame complementar: Radiografia de tórax mostrou fissura no sexto arco costal à esquerda e presença de ar livre na cavidade pleural do hemitórax esquerdo.
Com relação a esse caso clínico, julgue o seguinte item.
A doença que mais provavelmente acomete essa paciente é de
notificação compulsória, devendo ser notificada assim que
existir suspeita clínica.
CASO CLÍNICO Idade: 67 anos / Sexo: feminino
Sinais e sintomas: Paciente obesa e asmática. Resfriado há vinte dias, iniciado com rinorreia, lacrimejamento e febre baixa, com piora há dois dias, aumento da intensidade da tosse, que passou a ser mais frequente, intensa, seca, paroxística, incontrolável, com tossidas rápidas e curtas em uma única expiração, seguidas de vômitos. Dor muscular, principalmente na região torácica, e alguma dificuldade respiratória.
Exame físico: Estado geral regular, taquipneica, frequência respiratória de 24 irpm. Ausculta do aparelho respiratório: discreta diminuição da expansibilidade e do murmúrio vesicular à esquerda. Pequenos pontilhados e máculas violáceas, esparsos, localizados principalmente na cabeça e no pescoço, medindo de 1 mm a 6 mm, que não desaparecem após digitopressão ou vitropressão.
Exames laboratoriais: Leucócitos = 22.980/mm³, com 10.030 linfócitos/mm³; secreção da faringe colhida com uma haste semelhante a um cotonete e cultivada em meios próprios confirmou o diagnóstico clínico.
Exame complementar: Radiografia de tórax mostrou fissura no sexto arco costal à esquerda e presença de ar livre na cavidade pleural do hemitórax esquerdo.
Com relação a esse caso clínico, julgue o seguinte item.
A paciente teve seu quadro clínico agravado por pneumotórax
traumático.
CASO CLÍNICO Idade: 47 anos / Sexo: masculino
Queixa principal: Rinossinusite crônica e asma há cinco anos, sob investigação para doença respiratória exacerbada por aspirina.
Sinais e sintomas: Entorse três dias antes da admissão na unidade, medicado com naproxeno. Crise de asma, com chiado no peito, dispneia leve e desconforto subesternal, descrito como um aperto irradiado para a mandíbula. Desconforto incômodo, com duração de 10 min a 15 min, acompanhado de sudorese e náuseas, embora não incapacitante. Esse desconforto iniciou-se 1 h após a ingestão do naproxeno e prosseguiu nos três dias de uso dessa medicação.
Exames gerais de rastreamento: Exames cardiológicos, radiografia de tórax, eletrocardiograma, teste ergométrico, tomografia de seios da face, exames laboratoriais; testes alérgicos cutâneos e exames de IgE específica para os alérgenos mais comuns. O exame de tomografia identificou polipose nasal em seios paranasais e o leucograma mostrou contagem de eosinófilos de 520/mm3 . Demais exames realizados foram normais.
Exame físico: Frequência respiratória = 18 irpm; PA = 138 mmHg × 88 mmHg; FC = 92 bpm; oximetria de pulso com saturação periférica de oxigênio = 97% em ar ambiente; hiperemia da mucosa nasal e rinorreia clara abundante; ausculta pulmonar: alguns sibilos expiratórios; ausculta cardíaca e exame do abdome normais.
Exames complementares: Eletrocardiograma: elevação do segmento ST de 1,0 mm nas derivações de V1 a V3; leucograma: contagem total de eosinófilos de 700/mm3 ; marcadores de necrose miocárdica seriados: normais. Outro eletrocardiograma, realizado 6 h após a admissão, não mostrou alterações do segmento ST, mas o desconforto não desapareceu com a administração de nitratos. Em seguida, o paciente foi submetido ao exame de cineangiocoronariografia, que mostrou espasmo coronariano.
Procedimento inicial: Medicação com diltiazem, lisinopril e
mononitrato de isossorbida, sem resolução completa do desconforto.
A respeito do caso clínico precedente, julgue o item a seguir.
A suspensão do anti-inflamatório poderá evitar a persistência
ou o agravamento da asma.
CASO CLÍNICO Idade: 47 anos / Sexo: masculino
Queixa principal: Rinossinusite crônica e asma há cinco anos, sob investigação para doença respiratória exacerbada por aspirina.
Sinais e sintomas: Entorse três dias antes da admissão na unidade, medicado com naproxeno. Crise de asma, com chiado no peito, dispneia leve e desconforto subesternal, descrito como um aperto irradiado para a mandíbula. Desconforto incômodo, com duração de 10 min a 15 min, acompanhado de sudorese e náuseas, embora não incapacitante. Esse desconforto iniciou-se 1 h após a ingestão do naproxeno e prosseguiu nos três dias de uso dessa medicação.
Exames gerais de rastreamento: Exames cardiológicos, radiografia de tórax, eletrocardiograma, teste ergométrico, tomografia de seios da face, exames laboratoriais; testes alérgicos cutâneos e exames de IgE específica para os alérgenos mais comuns. O exame de tomografia identificou polipose nasal em seios paranasais e o leucograma mostrou contagem de eosinófilos de 520/mm3 . Demais exames realizados foram normais.
Exame físico: Frequência respiratória = 18 irpm; PA = 138 mmHg × 88 mmHg; FC = 92 bpm; oximetria de pulso com saturação periférica de oxigênio = 97% em ar ambiente; hiperemia da mucosa nasal e rinorreia clara abundante; ausculta pulmonar: alguns sibilos expiratórios; ausculta cardíaca e exame do abdome normais.
Exames complementares: Eletrocardiograma: elevação do segmento ST de 1,0 mm nas derivações de V1 a V3; leucograma: contagem total de eosinófilos de 700/mm3 ; marcadores de necrose miocárdica seriados: normais. Outro eletrocardiograma, realizado 6 h após a admissão, não mostrou alterações do segmento ST, mas o desconforto não desapareceu com a administração de nitratos. Em seguida, o paciente foi submetido ao exame de cineangiocoronariografia, que mostrou espasmo coronariano.
Procedimento inicial: Medicação com diltiazem, lisinopril e
mononitrato de isossorbida, sem resolução completa do desconforto.
A respeito do caso clínico precedente, julgue o item a seguir.
Ao contrário do que se passou com esse homem, as reações aos
anti-inflamatórios que ocorrem nos quadros de doença
respiratória exacerbada por uso de aspirina geralmente são
mediadas por imunoglobulina E.
CASO CLÍNICO Idade: 47 anos / Sexo: masculino
Queixa principal: Rinossinusite crônica e asma há cinco anos, sob investigação para doença respiratória exacerbada por aspirina.
Sinais e sintomas: Entorse três dias antes da admissão na unidade, medicado com naproxeno. Crise de asma, com chiado no peito, dispneia leve e desconforto subesternal, descrito como um aperto irradiado para a mandíbula. Desconforto incômodo, com duração de 10 min a 15 min, acompanhado de sudorese e náuseas, embora não incapacitante. Esse desconforto iniciou-se 1 h após a ingestão do naproxeno e prosseguiu nos três dias de uso dessa medicação.
Exames gerais de rastreamento: Exames cardiológicos, radiografia de tórax, eletrocardiograma, teste ergométrico, tomografia de seios da face, exames laboratoriais; testes alérgicos cutâneos e exames de IgE específica para os alérgenos mais comuns. O exame de tomografia identificou polipose nasal em seios paranasais e o leucograma mostrou contagem de eosinófilos de 520/mm3 . Demais exames realizados foram normais.
Exame físico: Frequência respiratória = 18 irpm; PA = 138 mmHg × 88 mmHg; FC = 92 bpm; oximetria de pulso com saturação periférica de oxigênio = 97% em ar ambiente; hiperemia da mucosa nasal e rinorreia clara abundante; ausculta pulmonar: alguns sibilos expiratórios; ausculta cardíaca e exame do abdome normais.
Exames complementares: Eletrocardiograma: elevação do segmento ST de 1,0 mm nas derivações de V1 a V3; leucograma: contagem total de eosinófilos de 700/mm3 ; marcadores de necrose miocárdica seriados: normais. Outro eletrocardiograma, realizado 6 h após a admissão, não mostrou alterações do segmento ST, mas o desconforto não desapareceu com a administração de nitratos. Em seguida, o paciente foi submetido ao exame de cineangiocoronariografia, que mostrou espasmo coronariano.
Procedimento inicial: Medicação com diltiazem, lisinopril e
mononitrato de isossorbida, sem resolução completa do desconforto.
A respeito do caso clínico precedente, julgue o item a seguir.
O uso de prednisolona poderá contribuir para o controle da dor
torácica do paciente.
CASO CLÍNICO Idade: 47 anos / Sexo: masculino
Queixa principal: Rinossinusite crônica e asma há cinco anos, sob investigação para doença respiratória exacerbada por aspirina.
Sinais e sintomas: Entorse três dias antes da admissão na unidade, medicado com naproxeno. Crise de asma, com chiado no peito, dispneia leve e desconforto subesternal, descrito como um aperto irradiado para a mandíbula. Desconforto incômodo, com duração de 10 min a 15 min, acompanhado de sudorese e náuseas, embora não incapacitante. Esse desconforto iniciou-se 1 h após a ingestão do naproxeno e prosseguiu nos três dias de uso dessa medicação.
Exames gerais de rastreamento: Exames cardiológicos, radiografia de tórax, eletrocardiograma, teste ergométrico, tomografia de seios da face, exames laboratoriais; testes alérgicos cutâneos e exames de IgE específica para os alérgenos mais comuns. O exame de tomografia identificou polipose nasal em seios paranasais e o leucograma mostrou contagem de eosinófilos de 520/mm3 . Demais exames realizados foram normais.
Exame físico: Frequência respiratória = 18 irpm; PA = 138 mmHg × 88 mmHg; FC = 92 bpm; oximetria de pulso com saturação periférica de oxigênio = 97% em ar ambiente; hiperemia da mucosa nasal e rinorreia clara abundante; ausculta pulmonar: alguns sibilos expiratórios; ausculta cardíaca e exame do abdome normais.
Exames complementares: Eletrocardiograma: elevação do segmento ST de 1,0 mm nas derivações de V1 a V3; leucograma: contagem total de eosinófilos de 700/mm3 ; marcadores de necrose miocárdica seriados: normais. Outro eletrocardiograma, realizado 6 h após a admissão, não mostrou alterações do segmento ST, mas o desconforto não desapareceu com a administração de nitratos. Em seguida, o paciente foi submetido ao exame de cineangiocoronariografia, que mostrou espasmo coronariano.
Procedimento inicial: Medicação com diltiazem, lisinopril e
mononitrato de isossorbida, sem resolução completa do desconforto.
A respeito do caso clínico precedente, julgue o item a seguir.
Não havia indicação de realização de cateterismo cardíaco
nesse caso.
CASO CLÍNICO Idade: 55 anos / Sexo: masculino
Sinais e sintomas: Obesidade e hipertensão. Mal-estar, náuseas e plenitude gástrica há vinte dias. Sem antecedentes patológicos pregressos. Não vacinado contra hepatite B. Na revisão de sistemas, referiu etilismo, com consumo de três a quatro doses de destilados por dia. Não faz uso de medicações e de outras substâncias de abuso.
Exame clínico: Paciente consciente, sonolento, ictérico, com abdome distendido; baço palpável no rebordo costal esquerdo; fígado não palpável; PA = 88 mmHg × 56 mmHg; FC = 88 bpm. Tomografia computadorizada apontou para doença hepática avançada, com hipertensão portal, esplenomegalia discreta e ascite moderada.
Exames laboratoriais: Bilirrubina total = 3,2 mg/dL (VR 0,30 mg/dL a 1,20 mg/dL); bilirrubina direta = 2,6 mg/dL (VR até 0,30 mg/dL); ALT = 61,0 U/L (VR 10 U/L a 45 U/L); AST = 129 U/L (VR inferior a 35 U/L); fosfatase alcalina = 230 U/L (VR 46 U/L a 116 U/L); INR = 1,48 (VR 1,0 a 1,2); atividade do fator V mensurada = 28% (VR 50% a 150%).
Exame complementar: Varizes esofágicas de grau II/III por endoscopia.
Procedimento inicial: Medicação com pantoprazol, tiamina, ácido
ursodesoxicólico, furosemida, lactulose e vitamina K intravenosa.
Com relação a esse quadro clínico, julgue o próximo item.
O sintoma de plenitude gástrica pode relacionar-se tanto à presença de ascite quanto à dilatação dos vasos da mucosa gástrica.
CASO CLÍNICO Idade: 55 anos / Sexo: masculino
Sinais e sintomas: Obesidade e hipertensão. Mal-estar, náuseas e plenitude gástrica há vinte dias. Sem antecedentes patológicos pregressos. Não vacinado contra hepatite B. Na revisão de sistemas, referiu etilismo, com consumo de três a quatro doses de destilados por dia. Não faz uso de medicações e de outras substâncias de abuso.
Exame clínico: Paciente consciente, sonolento, ictérico, com abdome distendido; baço palpável no rebordo costal esquerdo; fígado não palpável; PA = 88 mmHg × 56 mmHg; FC = 88 bpm. Tomografia computadorizada apontou para doença hepática avançada, com hipertensão portal, esplenomegalia discreta e ascite moderada.
Exames laboratoriais: Bilirrubina total = 3,2 mg/dL (VR 0,30 mg/dL a 1,20 mg/dL); bilirrubina direta = 2,6 mg/dL (VR até 0,30 mg/dL); ALT = 61,0 U/L (VR 10 U/L a 45 U/L); AST = 129 U/L (VR inferior a 35 U/L); fosfatase alcalina = 230 U/L (VR 46 U/L a 116 U/L); INR = 1,48 (VR 1,0 a 1,2); atividade do fator V mensurada = 28% (VR 50% a 150%).
Exame complementar: Varizes esofágicas de grau II/III por endoscopia.
Procedimento inicial: Medicação com pantoprazol, tiamina, ácido
ursodesoxicólico, furosemida, lactulose e vitamina K intravenosa.
Com relação a esse quadro clínico, julgue o próximo item.
Os valores quantitativos das aminotransferases e a relação
AST/ALT encontrados nesse paciente costumam ser
observados em indivíduos com hepatite aguda
medicamentosa do tipo 1.
CASO CLÍNICO Idade: 55 anos / Sexo: masculino
Sinais e sintomas: Obesidade e hipertensão. Mal-estar, náuseas e plenitude gástrica há vinte dias. Sem antecedentes patológicos pregressos. Não vacinado contra hepatite B. Na revisão de sistemas, referiu etilismo, com consumo de três a quatro doses de destilados por dia. Não faz uso de medicações e de outras substâncias de abuso.
Exame clínico: Paciente consciente, sonolento, ictérico, com abdome distendido; baço palpável no rebordo costal esquerdo; fígado não palpável; PA = 88 mmHg × 56 mmHg; FC = 88 bpm. Tomografia computadorizada apontou para doença hepática avançada, com hipertensão portal, esplenomegalia discreta e ascite moderada.
Exames laboratoriais: Bilirrubina total = 3,2 mg/dL (VR 0,30 mg/dL a 1,20 mg/dL); bilirrubina direta = 2,6 mg/dL (VR até 0,30 mg/dL); ALT = 61,0 U/L (VR 10 U/L a 45 U/L); AST = 129 U/L (VR inferior a 35 U/L); fosfatase alcalina = 230 U/L (VR 46 U/L a 116 U/L); INR = 1,48 (VR 1,0 a 1,2); atividade do fator V mensurada = 28% (VR 50% a 150%).
Exame complementar: Varizes esofágicas de grau II/III por endoscopia.
Procedimento inicial: Medicação com pantoprazol, tiamina, ácido
ursodesoxicólico, furosemida, lactulose e vitamina K intravenosa.
Com relação a esse quadro clínico, julgue o próximo item.
A diminuição da pressão arterial média nesse paciente
relaciona-se com a progressão da cirrose hepática e contribuirá
para o desenvolvimento da síndrome hepatorrenal, sendo
importante preditor de sobrevida.
CASO CLÍNICO Idade: 55 anos / Sexo: masculino
Sinais e sintomas: Obesidade e hipertensão. Mal-estar, náuseas e plenitude gástrica há vinte dias. Sem antecedentes patológicos pregressos. Não vacinado contra hepatite B. Na revisão de sistemas, referiu etilismo, com consumo de três a quatro doses de destilados por dia. Não faz uso de medicações e de outras substâncias de abuso.
Exame clínico: Paciente consciente, sonolento, ictérico, com abdome distendido; baço palpável no rebordo costal esquerdo; fígado não palpável; PA = 88 mmHg × 56 mmHg; FC = 88 bpm. Tomografia computadorizada apontou para doença hepática avançada, com hipertensão portal, esplenomegalia discreta e ascite moderada.
Exames laboratoriais: Bilirrubina total = 3,2 mg/dL (VR 0,30 mg/dL a 1,20 mg/dL); bilirrubina direta = 2,6 mg/dL (VR até 0,30 mg/dL); ALT = 61,0 U/L (VR 10 U/L a 45 U/L); AST = 129 U/L (VR inferior a 35 U/L); fosfatase alcalina = 230 U/L (VR 46 U/L a 116 U/L); INR = 1,48 (VR 1,0 a 1,2); atividade do fator V mensurada = 28% (VR 50% a 150%).
Exame complementar: Varizes esofágicas de grau II/III por endoscopia.
Procedimento inicial: Medicação com pantoprazol, tiamina, ácido
ursodesoxicólico, furosemida, lactulose e vitamina K intravenosa.
Com relação a esse quadro clínico, julgue o próximo item.
Espera-se que a administração de vitamina K possa reduzir o
INR, mas isso não interferirá na atividade do fator V nesse
paciente.
CASO CLÍNICO Idade: 43 anos / Sexo: feminino
Relato da paciente: Queixa de fraqueza progressiva nos membros inferiores há dez meses, com predomínio no membro inferior direito. Diagnóstico de hipotireoidismo, dislipidemia e diabetes melito do tipo 2 desde a gestação do primeiro filho, aos trinta e um anos de idade. Uso de levotiroxina 50 mcg no café da manhã, metformina 1.000 mg após almoço e jantar e sinvastatina 20 mg antes de deitar. Ingestão de suplementação de sulfato ferroso e omeprazol 20 mg no café da manhã há seis meses. Quinze dias antes da consulta, apresentou paraparesia incapacitante que a impedia de deambular em médias distâncias e de se exercitar. Referiu constipação, queda de cabelo, pele e boca secas.
Exame neurológico: Força muscular diminuída (grau 2 a 3 em escala normal de 5) em ambas as pernas; reflexos tendinosos profundos lentificados; sinal de Tinel positivo em ambas as mãos.
Exames laboratoriais: Hemoglobina = 10,0 g/dL (VR 12,0 g/dL a 15,8 g/dL); TSH = 24,7 mcU/L (VR 0,4 mcU/mL e 4,5 mcU/mL), T4 livre de 0,64 ng/dL (VR 0,74 ng/dL a 1,72 ng/dL); ferro sérico = 52 µg/dL (VR 50 µg/dL a 170 µg/dL); índice de saturação de transferrina = 15% (VR 16% a 50%); vitamina B12 = 498 pg/mL (VR 180 pg/mL a 900 pg/mL); creatinafosfoquinase (CPK) = 295 U/L (VR 33 U/L a 211 U/L), HbA1c = 8,2%.
Exames complementares: Ressonância magnética contrastada da coluna lombar: sem compressão medular nem áreas de desmielinização. Análise do líquido cefalorraquidiano: inconclusiva. Eletroneuromiografia: síndrome do túnel do carpo bilateral; sinais de miopatia e polineuropatia sensoriomotora.
Conduta: Aumento da dosagem da levotiroxina para 100 mcg e encaminhamento para acompanhamento nutricional de diabetes.
Evolução do quadro: Resolução quase total da paraparesia seis semanas após o ajuste medicamentoso.
Resultado dos exames de controle doze semanas após a intervenção:
TSH = 6,5 mcU/L (VR 0 ,55 mcU/mL a 4,78 mcU/mL);
T4 livre = 1,14 ng/dL; HbA1C = 8,0%.
Julgue o item seguinte, relativo ao caso clínico precedente.
A polineuropatia periférica sensoriomotora deve ser atribuída
à diabetes, pois, raramente, ela ocorre no hipotireoidismo.
CASO CLÍNICO Idade: 43 anos / Sexo: feminino
Relato da paciente: Queixa de fraqueza progressiva nos membros inferiores há dez meses, com predomínio no membro inferior direito. Diagnóstico de hipotireoidismo, dislipidemia e diabetes melito do tipo 2 desde a gestação do primeiro filho, aos trinta e um anos de idade. Uso de levotiroxina 50 mcg no café da manhã, metformina 1.000 mg após almoço e jantar e sinvastatina 20 mg antes de deitar. Ingestão de suplementação de sulfato ferroso e omeprazol 20 mg no café da manhã há seis meses. Quinze dias antes da consulta, apresentou paraparesia incapacitante que a impedia de deambular em médias distâncias e de se exercitar. Referiu constipação, queda de cabelo, pele e boca secas.
Exame neurológico: Força muscular diminuída (grau 2 a 3 em escala normal de 5) em ambas as pernas; reflexos tendinosos profundos lentificados; sinal de Tinel positivo em ambas as mãos.
Exames laboratoriais: Hemoglobina = 10,0 g/dL (VR 12,0 g/dL a 15,8 g/dL); TSH = 24,7 mcU/L (VR 0,4 mcU/mL e 4,5 mcU/mL), T4 livre de 0,64 ng/dL (VR 0,74 ng/dL a 1,72 ng/dL); ferro sérico = 52 µg/dL (VR 50 µg/dL a 170 µg/dL); índice de saturação de transferrina = 15% (VR 16% a 50%); vitamina B12 = 498 pg/mL (VR 180 pg/mL a 900 pg/mL); creatinafosfoquinase (CPK) = 295 U/L (VR 33 U/L a 211 U/L), HbA1c = 8,2%.
Exames complementares: Ressonância magnética contrastada da coluna lombar: sem compressão medular nem áreas de desmielinização. Análise do líquido cefalorraquidiano: inconclusiva. Eletroneuromiografia: síndrome do túnel do carpo bilateral; sinais de miopatia e polineuropatia sensoriomotora.
Conduta: Aumento da dosagem da levotiroxina para 100 mcg e encaminhamento para acompanhamento nutricional de diabetes.
Evolução do quadro: Resolução quase total da paraparesia seis semanas após o ajuste medicamentoso.
Resultado dos exames de controle doze semanas após a intervenção:
TSH = 6,5 mcU/L (VR 0 ,55 mcU/mL a 4,78 mcU/mL);
T4 livre = 1,14 ng/dL; HbA1C = 8,0%.
Julgue o item seguinte, relativo ao caso clínico precedente.
A suplementação de ferro oral e o inibidor da bomba de
prótons não interferiram na absorção do hormônio tireoidiano
no caso dessa paciente.
CASO CLÍNICO Idade: 43 anos / Sexo: feminino
Relato da paciente: Queixa de fraqueza progressiva nos membros inferiores há dez meses, com predomínio no membro inferior direito. Diagnóstico de hipotireoidismo, dislipidemia e diabetes melito do tipo 2 desde a gestação do primeiro filho, aos trinta e um anos de idade. Uso de levotiroxina 50 mcg no café da manhã, metformina 1.000 mg após almoço e jantar e sinvastatina 20 mg antes de deitar. Ingestão de suplementação de sulfato ferroso e omeprazol 20 mg no café da manhã há seis meses. Quinze dias antes da consulta, apresentou paraparesia incapacitante que a impedia de deambular em médias distâncias e de se exercitar. Referiu constipação, queda de cabelo, pele e boca secas.
Exame neurológico: Força muscular diminuída (grau 2 a 3 em escala normal de 5) em ambas as pernas; reflexos tendinosos profundos lentificados; sinal de Tinel positivo em ambas as mãos.
Exames laboratoriais: Hemoglobina = 10,0 g/dL (VR 12,0 g/dL a 15,8 g/dL); TSH = 24,7 mcU/L (VR 0,4 mcU/mL e 4,5 mcU/mL), T4 livre de 0,64 ng/dL (VR 0,74 ng/dL a 1,72 ng/dL); ferro sérico = 52 µg/dL (VR 50 µg/dL a 170 µg/dL); índice de saturação de transferrina = 15% (VR 16% a 50%); vitamina B12 = 498 pg/mL (VR 180 pg/mL a 900 pg/mL); creatinafosfoquinase (CPK) = 295 U/L (VR 33 U/L a 211 U/L), HbA1c = 8,2%.
Exames complementares: Ressonância magnética contrastada da coluna lombar: sem compressão medular nem áreas de desmielinização. Análise do líquido cefalorraquidiano: inconclusiva. Eletroneuromiografia: síndrome do túnel do carpo bilateral; sinais de miopatia e polineuropatia sensoriomotora.
Conduta: Aumento da dosagem da levotiroxina para 100 mcg e encaminhamento para acompanhamento nutricional de diabetes.
Evolução do quadro: Resolução quase total da paraparesia seis semanas após o ajuste medicamentoso.
Resultado dos exames de controle doze semanas após a intervenção:
TSH = 6,5 mcU/L (VR 0 ,55 mcU/mL a 4,78 mcU/mL);
T4 livre = 1,14 ng/dL; HbA1C = 8,0%.
Julgue o item seguinte, relativo ao caso clínico precedente.
Espera-se encontrar na história clínica e no exame físico dessa
paciente queixa de formigamento e alteração da sensibilidade
nos três primeiros dedos e na metade do quarto dedo das mãos.
CASO CLÍNICO Idade: 43 anos / Sexo: feminino
Relato da paciente: Queixa de fraqueza progressiva nos membros inferiores há dez meses, com predomínio no membro inferior direito. Diagnóstico de hipotireoidismo, dislipidemia e diabetes melito do tipo 2 desde a gestação do primeiro filho, aos trinta e um anos de idade. Uso de levotiroxina 50 mcg no café da manhã, metformina 1.000 mg após almoço e jantar e sinvastatina 20 mg antes de deitar. Ingestão de suplementação de sulfato ferroso e omeprazol 20 mg no café da manhã há seis meses. Quinze dias antes da consulta, apresentou paraparesia incapacitante que a impedia de deambular em médias distâncias e de se exercitar. Referiu constipação, queda de cabelo, pele e boca secas.
Exame neurológico: Força muscular diminuída (grau 2 a 3 em escala normal de 5) em ambas as pernas; reflexos tendinosos profundos lentificados; sinal de Tinel positivo em ambas as mãos.
Exames laboratoriais: Hemoglobina = 10,0 g/dL (VR 12,0 g/dL a 15,8 g/dL); TSH = 24,7 mcU/L (VR 0,4 mcU/mL e 4,5 mcU/mL), T4 livre de 0,64 ng/dL (VR 0,74 ng/dL a 1,72 ng/dL); ferro sérico = 52 µg/dL (VR 50 µg/dL a 170 µg/dL); índice de saturação de transferrina = 15% (VR 16% a 50%); vitamina B12 = 498 pg/mL (VR 180 pg/mL a 900 pg/mL); creatinafosfoquinase (CPK) = 295 U/L (VR 33 U/L a 211 U/L), HbA1c = 8,2%.
Exames complementares: Ressonância magnética contrastada da coluna lombar: sem compressão medular nem áreas de desmielinização. Análise do líquido cefalorraquidiano: inconclusiva. Eletroneuromiografia: síndrome do túnel do carpo bilateral; sinais de miopatia e polineuropatia sensoriomotora.
Conduta: Aumento da dosagem da levotiroxina para 100 mcg e encaminhamento para acompanhamento nutricional de diabetes.
Evolução do quadro: Resolução quase total da paraparesia seis semanas após o ajuste medicamentoso.
Resultado dos exames de controle doze semanas após a intervenção:
TSH = 6,5 mcU/L (VR 0 ,55 mcU/mL a 4,78 mcU/mL);
T4 livre = 1,14 ng/dL; HbA1C = 8,0%.
Julgue o item seguinte, relativo ao caso clínico precedente.
Os indivíduos com hipotireoidismo mais severo ou de duração
mais longa, não adequadamente tratados, são mais propensos
a desenvolver doença muscular clinicamente significativa.
Não se pode afirmar que o tabagismo e o etilismo sejam fatores de risco para o desenvolvimento da tuberculose. O texto sugere uma associação observacional entre tabagismo, etilismo e tuberculose.