Questões de Concurso Público SEDUC-AL 2018 para Professor - Filosofia
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O que intriga os primeiros filósofos é principalmente o movimento, conceito que em grego tem um sentido bem amplo, podendo significar “mudança de lugar”, “aumento e diminuição”, “qualquer alteração ou um movimento substancial”, quando alguma coisa é gerada ou se deteriora. Diante disso, eles se perguntam: o que faz com que, apesar de toda a mudança, haja algo na realidade que sempre permanece o mesmo? Assim, sob a multiplicidade das coisas, eles buscam a identidade. Ou seja, procuram um princípio original e racional (em grego arkhé). O termo princípio pode ser entendido como “origem”, mas também como “fundamento”.
Maria Lúcia de Arruda Aranha. Filosofar com textos: temas e história da filosofia. São Paulo: Moderna, 2012. p. 285.
Tendo o texto precedente como referência inicial e considerando que os filósofos pré-socráticos, com seus conceitos, buscavam o entendimento do mundo e da natureza, julgue o item subsequente.
A maneira de pensar dos filósofos pré-socráticos
contrapunha-se ao tradicional pensamento mítico presente
na Grécia Antiga.
O que intriga os primeiros filósofos é principalmente o movimento, conceito que em grego tem um sentido bem amplo, podendo significar “mudança de lugar”, “aumento e diminuição”, “qualquer alteração ou um movimento substancial”, quando alguma coisa é gerada ou se deteriora. Diante disso, eles se perguntam: o que faz com que, apesar de toda a mudança, haja algo na realidade que sempre permanece o mesmo? Assim, sob a multiplicidade das coisas, eles buscam a identidade. Ou seja, procuram um princípio original e racional (em grego arkhé). O termo princípio pode ser entendido como “origem”, mas também como “fundamento”.
Maria Lúcia de Arruda Aranha. Filosofar com textos: temas e história da filosofia. São Paulo: Moderna, 2012. p. 285.
Tendo o texto precedente como referência inicial e considerando que os filósofos pré-socráticos, com seus conceitos, buscavam o entendimento do mundo e da natureza, julgue o item subsequente.
O surgimento da filosofia, e com ela o desenvolvimento
do pensamento crítico e racional, é denominado milagre
grego devido ao caráter único desse evento para a sociedade
ocidental.
O que intriga os primeiros filósofos é principalmente o movimento, conceito que em grego tem um sentido bem amplo, podendo significar “mudança de lugar”, “aumento e diminuição”, “qualquer alteração ou um movimento substancial”, quando alguma coisa é gerada ou se deteriora. Diante disso, eles se perguntam: o que faz com que, apesar de toda a mudança, haja algo na realidade que sempre permanece o mesmo? Assim, sob a multiplicidade das coisas, eles buscam a identidade. Ou seja, procuram um princípio original e racional (em grego arkhé). O termo princípio pode ser entendido como “origem”, mas também como “fundamento”.
Maria Lúcia de Arruda Aranha. Filosofar com textos: temas e história da filosofia. São Paulo: Moderna, 2012. p. 285.
Tendo o texto precedente como referência inicial e considerando que os filósofos pré-socráticos, com seus conceitos, buscavam o entendimento do mundo e da natureza, julgue o item subsequente.
Com os filósofos da physis, a cosmologia contrapôs-se
à cosmogonia.
O que intriga os primeiros filósofos é principalmente o movimento, conceito que em grego tem um sentido bem amplo, podendo significar “mudança de lugar”, “aumento e diminuição”, “qualquer alteração ou um movimento substancial”, quando alguma coisa é gerada ou se deteriora. Diante disso, eles se perguntam: o que faz com que, apesar de toda a mudança, haja algo na realidade que sempre permanece o mesmo? Assim, sob a multiplicidade das coisas, eles buscam a identidade. Ou seja, procuram um princípio original e racional (em grego arkhé). O termo princípio pode ser entendido como “origem”, mas também como “fundamento”.
Maria Lúcia de Arruda Aranha. Filosofar com textos: temas e história da filosofia. São Paulo: Moderna, 2012. p. 285.
Tendo o texto precedente como referência inicial e considerando que os filósofos pré-socráticos, com seus conceitos, buscavam o entendimento do mundo e da natureza, julgue o item subsequente.
O surgimento da pólis facilitou a emergência da filosofia
grega.
O que intriga os primeiros filósofos é principalmente o movimento, conceito que em grego tem um sentido bem amplo, podendo significar “mudança de lugar”, “aumento e diminuição”, “qualquer alteração ou um movimento substancial”, quando alguma coisa é gerada ou se deteriora. Diante disso, eles se perguntam: o que faz com que, apesar de toda a mudança, haja algo na realidade que sempre permanece o mesmo? Assim, sob a multiplicidade das coisas, eles buscam a identidade. Ou seja, procuram um princípio original e racional (em grego arkhé). O termo princípio pode ser entendido como “origem”, mas também como “fundamento”.
Maria Lúcia de Arruda Aranha. Filosofar com textos: temas e história da filosofia. São Paulo: Moderna, 2012. p. 285.
Tendo o texto precedente como referência inicial e considerando que os filósofos pré-socráticos, com seus conceitos, buscavam o entendimento do mundo e da natureza, julgue o item subsequente.
Denomina-se filosofia grega antiga o longo período que
se iniciou na era mítica, por volta do final do século VII a.C.,
e se estendeu até o século III d.C., período conhecido
como clássico.
Sendo então a alma imortal e tendo nascido muitas vezes, e tendo visto tanto as coisas (que estão) aqui quanto as (que estão) no Hades, enfim, todas, as coisas, não o que não tenha aprendido; de modo que não é nada de admirar, tanto com respeito à virtude quanto ao demais, ser possível a ela rememorar aquelas coisas justamente que já antes conhecia. Pois, sendo a natureza toda congênere e tendo a alma aprendido todas as coisas, nada impede que, tendo (alguém) rememorando alguma só coisa — fato esse precisamente que os homens chamam aprendizado —, essa pessoa descubra todas as outras coisas, se for corajosa e não se cansar de procurar. Pois, pelo visto, o procurar e o aprender são, no seu total, uma rememoração.
Platão. Mênon. Rio de Janeiro: São Paulo, 2001. p. 51-2.
Tendo o fragmento do texto de Platão como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da teoria da reminiscência platônica.
Conforme a teoria da reminiscência platônica, os sentidos são
as ferramentas que despertam na alma as lembranças latentes.
Sendo então a alma imortal e tendo nascido muitas vezes, e tendo visto tanto as coisas (que estão) aqui quanto as (que estão) no Hades, enfim, todas, as coisas, não o que não tenha aprendido; de modo que não é nada de admirar, tanto com respeito à virtude quanto ao demais, ser possível a ela rememorar aquelas coisas justamente que já antes conhecia. Pois, sendo a natureza toda congênere e tendo a alma aprendido todas as coisas, nada impede que, tendo (alguém) rememorando alguma só coisa — fato esse precisamente que os homens chamam aprendizado —, essa pessoa descubra todas as outras coisas, se for corajosa e não se cansar de procurar. Pois, pelo visto, o procurar e o aprender são, no seu total, uma rememoração.
Platão. Mênon. Rio de Janeiro: São Paulo, 2001. p. 51-2.
Tendo o fragmento do texto de Platão como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da teoria da reminiscência platônica.
Na teoria platônica, exposta no Mito de Er ou Mito da
Reminiscência, a alma e o corpo, sendo congêneres, detêm
os mesmos aspectos reminiscentes quanto ao conhecimento.
Sendo então a alma imortal e tendo nascido muitas vezes, e tendo visto tanto as coisas (que estão) aqui quanto as (que estão) no Hades, enfim, todas, as coisas, não o que não tenha aprendido; de modo que não é nada de admirar, tanto com respeito à virtude quanto ao demais, ser possível a ela rememorar aquelas coisas justamente que já antes conhecia. Pois, sendo a natureza toda congênere e tendo a alma aprendido todas as coisas, nada impede que, tendo (alguém) rememorando alguma só coisa — fato esse precisamente que os homens chamam aprendizado —, essa pessoa descubra todas as outras coisas, se for corajosa e não se cansar de procurar. Pois, pelo visto, o procurar e o aprender são, no seu total, uma rememoração.
Platão. Mênon. Rio de Janeiro: São Paulo, 2001. p. 51-2.
Tendo o fragmento do texto de Platão como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da teoria da reminiscência platônica.
De acordo com a teoria da reminiscência, a alma contempla
as ideias antes de encarnar, mas de tudo se esquece ao se unir
ao corpo.
Sendo então a alma imortal e tendo nascido muitas vezes, e tendo visto tanto as coisas (que estão) aqui quanto as (que estão) no Hades, enfim, todas, as coisas, não o que não tenha aprendido; de modo que não é nada de admirar, tanto com respeito à virtude quanto ao demais, ser possível a ela rememorar aquelas coisas justamente que já antes conhecia. Pois, sendo a natureza toda congênere e tendo a alma aprendido todas as coisas, nada impede que, tendo (alguém) rememorando alguma só coisa — fato esse precisamente que os homens chamam aprendizado —, essa pessoa descubra todas as outras coisas, se for corajosa e não se cansar de procurar. Pois, pelo visto, o procurar e o aprender são, no seu total, uma rememoração.
Platão. Mênon. Rio de Janeiro: São Paulo, 2001. p. 51-2.
Tendo o fragmento do texto de Platão como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da teoria da reminiscência platônica.
Para Platão, todos os indivíduos aprendem da mesma forma e
pelas mesmas vias, uma vez que aprender é lembrar daquilo
que já existe na alma.
Todas as pessoas precisam ser educadas para a convivência. O processo de aprendizagem supõe descentramento, um sair de si mesmo, tanto do ponto de vista da inteligência como da afetividade ou da moral. A descoberta de que o outro é um “outro eu” é fundamental para superar o egocentrismo. No entanto, o desenvolvimento desses três níveis mentais — inteligência, afetividade e moralidade — não é automático, porque exige a intermediação de agentes culturais — pais, professores, adultos em geral.
Maria Lúcia de Arruda Aranha. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2009, p. 222.
Moralmente, a educação se constitui a partir dos polos da heteronomia (própria da imaturidade) e da autonomia (própria da maturidade).
Todas as pessoas precisam ser educadas para a convivência. O processo de aprendizagem supõe descentramento, um sair de si mesmo, tanto do ponto de vista da inteligência como da afetividade ou da moral. A descoberta de que o outro é um “outro eu” é fundamental para superar o egocentrismo. No entanto, o desenvolvimento desses três níveis mentais — inteligência, afetividade e moralidade — não é automático, porque exige a intermediação de agentes culturais — pais, professores, adultos em geral.
Maria Lúcia de Arruda Aranha. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2009, p. 222.
A partir do texto anteriormente apresentado, julgue o item subsequente, referentes à relação entre ética, moral e política.
O sujeito ético surge com a “descoberta de que o outro
é um ‘outro eu’”, ou seja, com o reconhecimento da sua
humanidade no outro.
Todas as pessoas precisam ser educadas para a convivência. O processo de aprendizagem supõe descentramento, um sair de si mesmo, tanto do ponto de vista da inteligência como da afetividade ou da moral. A descoberta de que o outro é um “outro eu” é fundamental para superar o egocentrismo. No entanto, o desenvolvimento desses três níveis mentais — inteligência, afetividade e moralidade — não é automático, porque exige a intermediação de agentes culturais — pais, professores, adultos em geral.
Maria Lúcia de Arruda Aranha. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2009, p. 222.
A partir do texto anteriormente apresentado, julgue o item subsequente, referentes à relação entre ética, moral e política.
A ética e a moral são conceitos correlacionados,
complementares e dependentes, restringindo-se a moral
à questão ética em um ambiente de ação democrática.
Todas as pessoas precisam ser educadas para a convivência. O processo de aprendizagem supõe descentramento, um sair de si mesmo, tanto do ponto de vista da inteligência como da afetividade ou da moral. A descoberta de que o outro é um “outro eu” é fundamental para superar o egocentrismo. No entanto, o desenvolvimento desses três níveis mentais — inteligência, afetividade e moralidade — não é automático, porque exige a intermediação de agentes culturais — pais, professores, adultos em geral.
Maria Lúcia de Arruda Aranha. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2009, p. 222.
A partir do texto anteriormente apresentado, julgue o item subsequente, referentes à relação entre ética, moral e política.
Por meio da educação e da cultura e do acesso às demais
produções tecnológicas e intelectuais desenvolvidas pela
humanidade ao longo de sua trajetória civilizatória,
o ser humano tem a oportunidade de constituir uma
personalidade moral.
Todas as pessoas precisam ser educadas para a convivência. O processo de aprendizagem supõe descentramento, um sair de si mesmo, tanto do ponto de vista da inteligência como da afetividade ou da moral. A descoberta de que o outro é um “outro eu” é fundamental para superar o egocentrismo. No entanto, o desenvolvimento desses três níveis mentais — inteligência, afetividade e moralidade — não é automático, porque exige a intermediação de agentes culturais — pais, professores, adultos em geral.
Maria Lúcia de Arruda Aranha. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2009, p. 222.
A partir do texto anteriormente apresentado, julgue o item subsequente, referentes à relação entre ética, moral e política.
Os problemas éticos da atualidade podem ser resolvidos
com a educação ética individual, sendo desnecessário,
portanto, um projeto político de ação social nesse sentido.
Acerca do formalismo moral desenvolvido na filosofia kantiana, julgue o próximo item.
De acordo com Kant, o agir racionalmente depende de
princípios, e a vontade é a razão prática.
Acerca do formalismo moral desenvolvido na filosofia kantiana, julgue o próximo item.
O imperativo categórico kantiano é o que visa a uma ação
como contingente, imprevisível, incerta.
Acerca do formalismo moral desenvolvido na filosofia kantiana, julgue o próximo item.
Na defesa de sua teoria moral, Kant distingue os imperativos
categórico e hipotético, dando ao primeiro menor relevância
que ao último.
Mas é natural que tais amizades não sejam muito frequentes, pois que tais homens são raros. Acresce que uma amizade dessa espécie exige tempo e familiaridade. Como diz o provérbio, os homens não podem conhecer-se mutuamente enquanto não houverem “provado sal juntos”; e tampouco podem aceitar um ao outro como amigos enquanto cada um não parecer estimável ao outro e este não depositar confiança nele. Os que não tardam a mostrar mutuamente sinais de amizade desejam ser amigos, mas não o são a menos que ambos sejam estimáveis e o saibam; porque o desejo da amizade pode surgir depressa, mas a amizade não.
Aristóteles. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 382 (com adaptações)
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da relação entre ética e felicidade na filosofia aristotélica.
Com a expressão “provado sal juntos”, Aristóteles refere-se
à ética que constitui os laços de amizade, explicitando
a importância da convivência para a formação da amizade.
Mas é natural que tais amizades não sejam muito frequentes, pois que tais homens são raros. Acresce que uma amizade dessa espécie exige tempo e familiaridade. Como diz o provérbio, os homens não podem conhecer-se mutuamente enquanto não houverem “provado sal juntos”; e tampouco podem aceitar um ao outro como amigos enquanto cada um não parecer estimável ao outro e este não depositar confiança nele. Os que não tardam a mostrar mutuamente sinais de amizade desejam ser amigos, mas não o são a menos que ambos sejam estimáveis e o saibam; porque o desejo da amizade pode surgir depressa, mas a amizade não.
Aristóteles. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 382 (com adaptações)
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da relação entre ética e felicidade na filosofia aristotélica.
Segundo Aristóteles, a felicidade independe da interveniência
das virtudes, devendo ser um objetivo em si mesma.
Mas é natural que tais amizades não sejam muito frequentes, pois que tais homens são raros. Acresce que uma amizade dessa espécie exige tempo e familiaridade. Como diz o provérbio, os homens não podem conhecer-se mutuamente enquanto não houverem “provado sal juntos”; e tampouco podem aceitar um ao outro como amigos enquanto cada um não parecer estimável ao outro e este não depositar confiança nele. Os que não tardam a mostrar mutuamente sinais de amizade desejam ser amigos, mas não o são a menos que ambos sejam estimáveis e o saibam; porque o desejo da amizade pode surgir depressa, mas a amizade não.
Aristóteles. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 382 (com adaptações)
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item a seguir, acerca da relação entre ética e felicidade na filosofia aristotélica.
Para Aristóteles, a vida política é guiada pelo prazer do
reconhecimento e a ação no campo político é suficiente
para conduzir o homem à felicidade.