Questões de Concurso Público IBAMA 2002 para Analista Ambiental
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No primeiro parágrafo, o autor diz que é importante a avaliação do custo ecológico de uma grande cidade moderna por dois motivos: estimar os danos causados pelas grandes cidades já existentes e controlar o crescimento desmesurado das cidades de porte médio.
No terceiro parágrafo, são apresentadas três modalidades de crescimento das cidades: horizontal, com o congelamento de chácaras e glebas; vertical, com a construção de edifícios de muitos andares; descontínuo, com a partilha de glebas em sítios e fazendas para loteamentos futuros.
No quarto parágrafo, o autor dá um exemplo para ilustrar sua argumentação: o acanhamento das cidades dos anos 50, herdeiras do ciclo do café.
Nos últimos 40 anos, descobriu-se, com relação à urbanização, que os espaços rurais deveriam ser mais bem utilizados, porque causaram desigualdades sociais.
Como conclusão, tem-se que, segundo o texto, o crescimento das cidades, por causar injustiças sociais, deve ser impedido.
O processo de modernização do Brasil, de que a urbanização é um dos aspectos mais evidentes, teve na Revolução de 30 seu marco inicial, aprofundando-se após a Segunda Guerra Mundial.
Pelo que informa o texto, uma das mais singulares características do processo brasileiro de urbanização é que ele se dá sem que os “tecidos urbanos” avancem sobre os espaços tradicionalmente rurais.
O último censo geral divulgado pelo IBGE atesta o elevado grau de urbanização atingido pelo Brasil, um dos maiores do mundo, hoje em torno de 82% da população.
Diferentemente do que ocorre em diversas regiões do mundo, a moderna urbanização brasileira não se relaciona diretamente com a industrialização; em verdade, ela deriva das más condições no campo, que acabam por expulsar seus habitantes para as cidades.
Pelo que se sabe da realidade brasileira, como afirma o texto, o impacto da urbanização brasileira não foi decisivo para a ampliação das desigualdades; estas se explicam pelas condições históricas da colonização do Brasil.
Na linha 15, a expressão “pelo menos” indica que há, no mínimo, as três modalidades de crescimento mencionadas.
Como a própria raiz da palavra indica, “congeladas” (L.17) significa, no contexto, transformadas, petrificadas em gelo.
A expressão “à custa de” (L.19), em face da idéia defendida pelo autor, tem valor negativo em relação aos “edifícios”.
A expressão “loteamentos ulteriores” (L.28) refere-se aos últimos loteamentos a serem feitos para delimitar o perímetro urbano.
O emprego do adjetivo “intermináveis” (L.36) demonstra que o autor é contra a monocultura do café.
A construção de edifícios de muitos andares, é óbvio, faz a cidade crescer para cima, haja vista o pequeno espaço para o grande número de habitantes nas cidades de médio e grande porte.
Há três tipos de crescimentos urbanos: expansão horizontal; vertical; e descontínuos.
As glebas situadas à distância de vários quilômetros do centro da cidade são espaços potenciais para expansão.
Há que se fazer um novo chamamento à consciência crítica dos brasileiros, para novos planos, novas ações e novas leis, que garantem o equilíbrio entre espaços rurais e urbanos cuja a eficiência deve ser preservada.
As relações entre a cidade e o campo eram estreitas, seja nos aspectos comercial e social, seja no aspecto religioso.