Questões de Concurso Público Polícia Federal 2004 para Auxiliar de Enfermagem
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Os sinais clínicos detectados pelo profissional de enfermagem indicam a presença de parada cardiorrespiratória.
Deve-se suspeitar que a causa da emergência descrita seja um infarto do miocárdio.
Na situação clínica considerada, a primeira providência a ser tomada é a massagem cardíaca externa.
No processo de tentativa de reanimação do paciente considerado, deve-se manter uma relação de 5 compressões torácicas para uma ventilação (5:1) independentemente do número de socorristas que estejam participando dos procedimentos emergenciais, pois essa relação provê um número desejável de compressões por minuto (cerca de 50).
Na grande maioria dos adultos que apresentam a condição emergencial descrita, constata-se a presença de assistolia, que deve ser tratada por meio de desfibrilação cardíaca.
Ambu® ou bolsa auto-inflável com reservatório de oxigênio, cânula de Guedel, laringoscópio, cânulas de intubação traqueal e fio-guia são exemplos de alguns equipamentos que devem estar incluídos na maleta para as vias aéreas, ou maleta de intubação.
Os monitores cardíacos com desfibriladores são equipamentos que devem ser usados no transporte intrahospitalar de pacientes críticos pois são necessários para a identificação de alterações eletrocardiográficas (arritmias cardíacas), assim como para a imediata reversão dessas alterações (quando indicado).
Os capnógrafos, equipamentos utilizados para monitorização da saturação de oxigênio, devem, obrigatoriamente, ser usados em todos os transportes de pacientes críticos.
Perdas de acesso venoso central ou periférico raramente ocorrem em situações de transporte de pacientes, porém, quando acontecem, podem gerar instabilidade hemodinâmica no paciente e sangramentos.
São exemplos de complicações freqüentes associadas ao transporte de pacientes em estado grave: a alteração dos níveis de pressão arterial, parada cardiorrespiratória, arritmias cardíacas, insuficiência respiratória, obstrução das vias aéreas, extubação, alterações do nível de consciência, hipoglicemia ou hiperglicemia.
O auxiliar de enfermagem deve ser capaz de identificar os sintomáticos respiratórios em visita domiciliar na comunidade e na unidade básica de saúde.
São considerados sintomáticos respiratórios as pessoas maiores de 15 anos que procurem o serviço de saúde por qualquer motivo e que apresentem tosse e expectoração por, no mínimo, uma semana.
O auxiliar de enfermagem deve ser capaz de fazer o teste tuberculínico.
Com relação às atribuições dos auxiliares de enfermagem nas atividades de controle da tuberculose na rede básica e no Programa de Saúde da Família propostas pelo Ministério da Saúde (2002) e aos aspectos gerais dessa doença, julgue o item subseqüente.
O teste ou prova tuberculínica isoladamente, quando o resultado for positivo (reator), é suficiente para definir o diagnóstico de tuberculose.
Cabe ao auxiliar de enfermagem notificar o caso de tuberculose que vai iniciar tratamento.
Nas fases iniciais do trabalho de parto, o toque vaginal pode ser realizado por obstetra, enfermeiro ou auxiliar de enfermagem, com o objetivo de verificar a dilatação e o apagamento do colo uterino e acompanhar a evolução desse processo.
O coroamento, que corresponde ao aparecimento da cabeça do feto na abertura vaginal, ocorre no período do trabalho de parto denominado dilatação.
A dequitação ou delivramento corresponde à fase do trabalho de parto que se inicia após a expulsão do feto e termina com a saída da placenta e das membranas amniótica e coriônica.
Após o nascimento, deve-se observar o coto umbilical do RN, atentando para a presença normal de uma artéria e duas veias. A alteração no número e no tipo de vasos presentes pode ser indício de anormalidades.
Ao avaliar os sinais vitais do RN, é necessário ter em mente que são normais: freqüência respiratória entre 25 e 60 movimentos respiratórios por minuto, freqüência cardíaca entre 120 bpm e 180 bpm e temperatura corporal (axilar) entre 36 ºC e 37 ºC.