Questões de Concurso Público Polícia Federal 2004 para Auxiliar em Assuntos Educacionais
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Depreende-se das idéias do texto que somente haverá intervenção estrangeira para impedir ou atenuar guerras nos países e regiões onde existam riquezas que possam interessar outros países.
Ao se substituir a expressão “A despeito dos” (l.7) por Em detrimento dos, a informação do texto modifica-se e há prejuízo para a coerência textual.
A direção argumentativa do texto leva a concluir que atos criminosos violentos estão significativamente mais associados a psicopatas do que a pessoas consideradas normais na população em geral.
Ao referir-se a “panorama mundial tão melancólico” (l.3) e a “galeria de pedestais vazios” (l.4-5), o autor do texto acusa as atuais lideranças pacifistas do mundo de não estarem à altura dos desafios do tempo presente e de serem menos preparadas que as do passado.
Infere-se do texto que o tabagismo, além de criar dependência química, envolve aspectos emocionais e psicológicos, o que explica a decisão ministerial de oferecer programa de psicoterapia em grupo para atendimento àqueles que se dispuserem a abandonar o vício.
O termo imputar significa atribuir culpa ou delito a outro, portanto, imputar é o mesmo que atribuir a outro, diferentemente do simples atribuir, que pode ser auto-aplicado (eu me atribuo). Assim sendo, como imputar só pode ser utilizado em relação a outra pessoa, uma pessoa considerada imputável é aquela sobre quem podemos atribuir alguma coisa, seja uma culpa, um delito, uma responsabilidade. Predomina, neste trecho, a função emotiva ou expressiva da linguagem.
Para estudar a culpabilidade, nossa cultura sempre recorre ao modelo causal, ou seja, procura detectar uma causa para a pretendida culpa; é culpado por causa disso, daquilo... A forma mais humana de se cogitar sobre causas da culpa se dá por meio da ligação psíquica entre o agente e o fato. É por isso que a noção de culpabilidade e, conseqüentemente, da imputabilidade, deve sempre utilizar subsídios da ciência médica especializada na função psíquica. Foi aplicando as noções das funções psíquicas à ética que se supôs a existência de, no mínimo, duas situações determinantes entre a pessoa e o ato: a situação voluntária (volitiva) e a situação involuntária (ou impulsiva, casual). A função da linguagem predominante no trecho é a função poética.
Em relação ao texto acima, julgue o item abaixo.
Embora existam problemas em relação à norma escrita, o nível
de formalidade da linguagem empregado no texto está
apropriado para o gênero diário.
Exemplificam o fato de a língua portuguesa, em determinados casos, ter mais de uma forma para representar um mesmo som as palavras “nossa” (l.3), “açucarada” (l.10), “encerrando” (l.17), “doces” (l.22) e “diversão” (l.24).
As ocorrências da forma “vó” no lugar de avó e de “pra” no lugar de para refletem o uso, na escrita, de formas próprias da linguagem oral.
A grafia “agente” (l.5), em que ocorre juntura de vocábulos, indica que a criança ainda não domina a segmentação dessa expressão coloquial.
Uma outra forma, monitorada e de acordo com a norma padrão, de se falar ou de se escrever a frase das linhas 5 e 6 é: Assim que nós estava entrando na festa, eu já falei:
A grafia das palavras “garanti” (l.7) e “diverti” (l.13) reproduz a supressão do /r/ final nos infinitivos verbais, que ocorre na fala.
Na fala coloquial e também em textos escritos informais, verifica-se o emprego da forma “tiver” (l.8) em vez de estiver.
No texto, a grafia das palavras que apresentam sílabas formadas com sons nasais indica que a redatora já domina formas de assinalar esse tipo de fonema, mas seu desempenho é flutuante.
O uso recorrente de conjunções e seqüenciadores como “e” e “então”, em situações em que a pontuação ou o emprego de outras conjunções seria indicado, prejudica a comunicação no presente texto.
As palavras “Retórica”, “poética” e “enérgico” são acentuadas com base na mesma regra.
O pronome “eles” (l.4) reforça a coesão textual ao retomar o antecedente “aqueles olhos de Capitu” (l.2-3).
No texto, a palavra “ressaca” (l.5), quanto ao aspecto semântico, está sendo empregada em relação paradigmática com as expressões indisposição física, mal-estar, enjôo.