Um adolescente de 14 anos de idade, natural de Brasília,
residente no Plano Piloto desde o nascimento, procurou por
atendimento, queixando-se de sensibilidade ao comer doces e(ou)
alimentos gelados, sem identificar a localização exata da dor. Após
anamnese e exames clínico e radiográfico com 4 radiografias
interproximais, foi observado o seguinte quadro:
Hábitos alimentares – dieta irregular, com registro de várias
refeições ao dia, com preferência por sanduíches, refrigerantes e
guloseimas.
Hábitos de higiene bucal – escovação 2 vezes ao dia e uso
esporádico de fio dental.
Exame clínico – gengivite marginal nos molares e pré-molares
superiores e inferiores, lesões incipientes de mancha branca opaca
nas cervicais dos molares e pré-molares, fóssulas e fissuras
clinicamente hígidas; dente 46 com restauração (MO) em resina
composta com fratura de bordas na parede vestibular da caixa
oclusal e contato proximal aberto entre os dentes 46 e 45, com
retenção de restos alimentares; dentes 16 e 26 selados
satisfatoriamente e dente 36 com restauração oclusal em resina
clinicamente satisfatória.
No exame radiográfico, os dentes 17, 16, 15, 25, 26 e 27
apresentaram radiolucidez no terço externo do esmalte nas
superfícies mesiais e distais, os dentes 36 e 34 apresentaram
radiolucidez no terço externo do esmalte mesial e distal; o dente 35
apresentou radiolucidez em esmalte e dentina na superfície distal e
no terço externo de esmalte na mesial e o dente 46 apresentou
radiolucidez na metade interna da dentina na oclusal e mesial; os
dentes 45 e 44 apresentaram radiolucidez no terço externo do
esmalte.