Questões de Concurso Público Polícia Federal 2004 para Técnico em Assuntos Culturais
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Com base no texto acima, julgue o item subseqüente.
A opção do autor pelo emprego do artigo “As” (l.1)
iniciando o texto deve-se ao respeito às regras gramaticais,
pois sua omissão provocaria incoerência textual.
Na escrita de “anos 90” (l.2), seriam também respeitadas as convenções ortográficas da língua portuguesa ao se escrever anos noventa.
Por ser de uso opcional o emprego do sinal indicativo de crase à linha 3, sua retirada não prejudicaria a correção gramatical do texto.
Subentende-se da argumentação do texto que “região” (l.5) refere-se a América do Sul.
Preservam-se a coerência textual e o respeito às regras gramaticais ao substituir “acoplada” (l.6) por aliada.
Torna-se o texto mais objetivo e preservam-se suas relações semânticas e a organização retórico-argumentativa ao se substituir “a negação da latino-americanidade em favor da globalização” (l.8) por a afirmação da globalização em favor da latino-americanidade.
Com base no texto acima, julgue o item subseqüente.
No texto, o emprego das aspas em ‘sem riscos’ (l.9)
justifica-se pela normatização de se marcar por esses sinais
palavras que, normalmente, não pertencem à linguagem do
autor ou ao nível de formalidade exigido pelo texto.
De acordo com o segundo parágrafo, são três fatores os que devem prejudicar o “pacto social” (l.11-12).
Depreende-se da argumentação do texto que a afirmação das identidades dos países da América do Sul fica prejudicada com a imposição de modelos exteriores de organização da vida material e imaterial.
Feitas as necessárias adaptações de grafia, a retirada dos sinais de ponto ao final do primeiro e do terceiro períodos sintáticos preserva a correção gramatical do texto, mas altera seus efeitos estilísticos e retóricos.
Na linha 4, a opção pelo emprego do pronome “tudo”, em lugar de todos ou todas e pelo emprego coloquial da forma verbal “virou” reforça no texto a idéia — não partilhada pelo autor — de pouco respeito à multiculturalidade dos indígenas e dos brasileiros.
Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual ao se acrescentar o pronome isso logo depois de “percebeu” (l.6).
Ao escrever que “A viola cristianiza o índio” (l.8-9), o autor enfatiza mais a importância desse instrumento do que se escrevesse: O jesuíta usou a viola para cristianizar o índio.
Na organização argumentativa do texto, a oração “Pode ser tocada dentro da igreja.” (l.9) estabelece uma condição para o índio ser cristianizado.
Com o emprego do plural em “culturas indígenas” (l.10-11), o autor reforça mais a idéia de pluralidade das nações indígenas, mencionada à linha 4, do que se utilizasse a forma singular, também coerente e correta no texto.
A expressão “Esses traços culturais” (l.12) resume as informações apresentadas a partir de “Por exemplo” (l.3).
No segundo parágrafo, a repetição da palavra “crendice” deveria ser evitada para conferir maior elegância estilística ao texto e não prejudicar o respeito às regras gramaticais da norma culta.
O deslocamento do advérbio “Inclusive” (l.13) para logo depois do verbo da oração em que ocorre, embora preserve o estilo do texto, provocaria incoerência, mesmo que fossem feitos os ajustes devidos nas letras maiúsculas e minúsculas.
Subentende-se da argumentação final do texto que, se a cultura caipira não fosse uma invenção dos jesuítas, ela seria mais respeitada.
Retoricamente, o autor deixa, no texto, marcas lingüísticas — como o uso de pronomes e flexões verbais — que o identificam como brasileiro e o aproximam dos leitores.