Questões de Concurso Público TRT - 9ª REGIÃO (PR) 2007 para Analista Judiciário - Engenharia Elétrica

Depreende-se do conjunto das idéias do texto que a definição de "Relação" (L.1) é diferente da definição de ligação, pois as partes que integram uma relação não precisam estar unidas ou ligadas.

Na linha 2, o emprego do modo subjuntivo em "haja", além de ser exigido sintaticamente, indica que a existência de "uma outra coisa" é uma hipótese ou uma conjectura.

Na linha 3, os pronomes "essa" e "dela" são flexionados no feminino porque remetem ao mesmo referente do pronome em "completá-la" (L.2).

Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual, ao se retirar do texto a expressão "que são" (L.6).

Em "a rejeição, a exclusão" (L.9), a substituição da vírgula pela conjunção e preserva a coerência e a correção gramatical do texto.

No contexto em que ocorre, o emprego da flexão de plural em "serem" (L.15) é opcional segundo as regras gramaticais, podendo, portanto, a forma "serem" ser substituída pelo singular correspondente: ser.

O emprego da primeira pessoa do plural nos verbos do texto tem o efeito argumentativo de situar autor e leitor como brasileiros, ou como pessoas que vivem no Brasil.

O autor do texto, em sua argumentação, opõe o desaparecimento da distância entre os Estados Unidos da América e a Europa, no "plano objetivo" (L.3-4), à preservação dessa distância entre os países da América do Sul, no plano subjetivo.

Depreende-se do desenvolvimento das idéias do texto que "mais ainda" (L.8) intensifica a característica de os brasileiros viverem 'isolados do mundo' (L.4-5).

Na linha 9, a preposição de, em "do que", introduz o segundo termo de uma comparação iniciada com "mais capaz de".

De acordo com a organização das idéias do texto, com o termo "além das fronteiras" (L.13), identificam-se países da América do Sul que são "nossos vizinhos" (L.11).

Preservam-se a coerência textual e a correção gramatical ao se empregar o artigo o em lugar de "como" (L.14).

A expressão "a maior parte dos" (L.2) poderia ser substituída por quase todos os, sem prejuízo da coerência ou da correção gramatical do texto, já que as duas expressões têm função significativa semelhante.

O período iniciado por "Quase todos" (L.6) fundamenta ou justifica a afirmação imediatamente anterior, de que ser livre é "uma ilusão"; por isso, seria coerente e gramaticalmente correto assim iniciá-lo: Por que na verdade, quase todos carregamos.

A flexão da primeira pessoa do plural em "carregamos" (L.7) enfatiza que o sujeito subentendido desse verbo é nós, utilizado nas orações anteriores, mas seria também coerente e gramaticalmente correto empregar a flexão na terceira pessoa: carregam.

Na linha 9, a inserção da preposição de imediatamente antes de "uma criatividade" e de "uma intimidade" preservaria a coerência e a correção gramatical do texto, explicitando haver mais de um complemento para "manifestação" (L.8).

Em decorrência da organização das idéias no texto, admitese a inserção do sinal de dois-pontos logo depois de "sublinhar" (L.10) para ressaltar o que será sublinhado, sem prejuízo da coerência ou da correção gramatical.

Nas linhas 11 e 12, o pronome "cujos" atribui a "pessoas" a posse de uma característica que também pode ser expressa da seguinte maneira: com papéis que combinem entre si.

O uso do futuro do presente em "procurará" (L.14) sugere mais uma probabilidade ou suposição decorrente da situação do que uma realização em tempo posterior à fala.

No desenvolvimento textual, a expressão "um dos papéis" (L.15) remete aos papéis de "algoz" (L.12), "vítima" (L.14) e "salvador" (L.14).