Questões de Concurso Público IPEA 2008 para Técnico de Planejamento e Pesquisa - Estado, Instituições e Democracia
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O coeficiente de variação da distribuição da renda entre os aderentes é inferior ao coeficiente de variação da distribuição da renda entre os não-aderentes.
A estatística qui-quadrado para o teste de independência entre o indicador de nível de vida (X # 0,8 ou X > 0,8) e o tipo de agricultor (aderente ou não-aderente) é inferior a 9.
Com 97,7% de confiança, a estimativa intervalar da renda média, em reais, entre os agricultores aderentes ao PRONAF foi 1.000 ± 80.
A tabela I apresenta a distribuição de freqüências para as rendas mensais dos 100 agricultores aderentes e dos 100 agricultores não-aderentes ao PRONAF.
Se a população B for o dobro da população A, então a estimativa da renda média por mês da população formada pela união de ambas as populações será superior a R$ 860,00 e inferior a R$ 890,00.
A tabela II é uma tabela de contingência que apresenta o cruzamento entre uma variável qualitativa e uma variável quantitativa agrupada em intervalos de classe.
Para os agricultores aderentes ao PRONAF, a tendência linear com intercepto não-nulo entre o indicador X e a renda mensal Y, ajustada pelo método de mínimos quadrados, é expressa por Y = 0,7X + 900.
Considerando-se que não há valores atípicos (ou outliers, ou pontos influentes, ou pontos de alavanca), a correlação entre a renda média mensal e o indicador X é positiva.
O erro padrão da renda média relativa à distribuição dos agricultores não-aderentes ao PRONAF é inferior a R$ 50,00.
O terceiro quartil da distribuição do indicador X entre os agricultores aderentes ao PRONAF observados na amostra é superior a 0,80.
A característica essencial da política econômica da chamada Era Vargas consiste na internalização dos centros de decisão econômica por meio do processo de industrialização por substituição de importações.
A doutrina formulada pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL ) concebe o Estado como promotor do desenvolvimento, evoluindo de mero prestador de serviços para agente responsável pela transformação das estruturas econômicas. A industrialização é coordenada por meio do planejamento estatal, dando ênfase à integração do mercado interno e à internalização dos centros de decisão econômica, bem como ao reformismo social.
Raymundo Faoro, em seu clássico Os Donos do Poder (1958), descreve a formação da elite política e econômica do Brasil a partir do conceito de paternalismo, que se perpetua na constante concessão de direitos, e não de deveres, aos cidadãos brasileiros pelas sucessivas constituições, impedindo o surgimento de uma sociedade efetivamente autônoma no país.
Em 1945, foram formados os grandes partidos nacionais no Brasil, cujas principais legendas eram: a UDN (União Democrática Nacional), de oposição a Getúlio Vargas; o PSD (Partido Social-Democrático), articulado em todos os estados pela ação das interventorias, e o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), formado por aliados de Getúlio que agregavam o voto operário no país por meio de mobilização do Ministério do Trabalho; além do PCB (Partido Comunista do Brasil), de efêmera legalidade.
A política de industrialização no Brasil caracterizou-se pela presença do Estado como ente regulador, limitando-se a incentivar os agentes econômicos privados, especialmente estrangeiros, para que pudessem desenvolver os setores vinculados à industria de base, como siderurgia, petróleo e mineração.
Em 1964, o movimento pelas então denominadas reformas de base (reforma agrária, urbana, educacional etc.) foi vitorioso e derrotou o governo militar brasileiro, redemocratizando o país e dando início à elaboração de uma nova constituição democrática.
A democracia brasileira caracteriza-se pela coexistência da democracia representativa e da democracia participativa, emanando todo o poder do povo, que o exerce diretamente ou por meio de seus representantes.
São instrumentos da participação popular direta no Brasil a iniciativa popular, o plebiscito, o referendo, o recall e a revogação de mandato eletivo.
As competências comuns previstas no artigo 23 da Constituição de 1988 comunicam que as matérias ali elencadas são de interesse comum de todos os entes da Federação e são, portanto, de responsabilidade dos três níveis de governo.
O federalismo no Brasil caracteriza-se, historicamente, por períodos de maior centralização na esfera federal e períodos de maior compartilhamento de competências entre a União e os demais entes da Federação.