Questões de Concurso Público IPEA 2008 para Técnico de Planejamento e Pesquisa - Macroeconomia e Tópicos de Desenvolvimento Econômico
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Sob a hipótese de relativa rigidez de preços e em contexto de conta capital fechada, um governo tem autonomia para definir o nível da taxa de câmbio real por meio da fixação do câmbio nominal.
Regimes de câmbio fixo são mais adequados para tentativas de controle da inflação, enquanto regimes de câmbio flutuante se adequam mais a correções de preços relativos em situação de choques externos.
O trilema da macroeconomia aberta mostra que um governo pode escolher duas entre três opções: a liberdade de fluxos de capital, o câmbio fixo e a autonomia na política monetária. O que subjaz essa restrição é a paridade câmbio juros que garante que movimentos nas taxas de juros e causarão mudanças nas taxas de câmbio.
As crises cambiais da década passada mostraram que a única opção viável de regime cambial para países emergentes são as chamadas posições extremas: flutuação total ou âncora ultra-rígida, do tipo currency board.
As crises na América Latina e Ásia mostraram que solvência e disciplina fiscal evitam crises externas e fugas de capital. Países em desenvolvimento em melhor situação fiscal sofreram menos com crises externas nesse período.
Julgue o item a seguir, acerca das definições de contas nacionais e economia monetária.
Em geral, países em desenvolvimento têm o PIB maior do
que o PNB.
Julgue o item a seguir, acerca das definições de contas nacionais e economia monetária.
Em relação às identidades de contas nacionais é correto
afirmar que, se o deficit em conta-corrente for igual ao
deficit público, o investimento será igual à poupança
privada.
Julgue o item a seguir, acerca das definições de contas nacionais e economia monetária.
Um aumento de base monetária para um dado nível de
produção causará necessariamente um aumento de preços.
Julgue o item a seguir, acerca das definições de contas nacionais e economia monetária.
A equação quantitativa da moeda prevê que, para um mesmo
nível de produção, um aumento da quantidade de moeda na
economia aumentará os preços, já que provocará um
aumento na velocidade de circulação da moeda.
Na visão keynesiana, um aumento de poupança aumenta o potencial de crescimento da economia na medida em que ela é pré-condição para a realização dos investimentos.
De acordo com a interpretação pós-keynesiana do livro A Teoria Geral do Juro, do Emprego e da Moeda, de Keynes, o desemprego surge como decorrência de rigidez encontrada no sistema preços.
Para os economistas keynesianos, uma alta taxa de juros decorre da insuficiência de poupança dos agentes, para uma dada demanda por investimentos.
Na interpretação keynesiana do funcionamento de uma economia, não há equilíbrio nos mercados.
Para Keynes, a remoção da rigidez de preços no mercado de trabalho e de produto não levaria ao pleno emprego.
Para Minsky, a probabilidade de uma grande recessão no período do pós-guerra seria menor, pois os mercados teriam aprendido com as lições da crise de 1929 os problemas da alavancagem financeira.
Nos modelos velhos e novos keynesianos, a incerteza pode ser transformada em risco, não afetando fundamentalmente as decisões de investimento e alocação de porta-fólios.
No modelo IS-LM, o nível de renda depende da taxa de juros que é definida pelo Banco Central.
A escola novo-keynesiana procura explicar os resultados keynesianos — equilíbrio sem pleno emprego — a partir de imperfeições encontradas no funcionamento do mercado de trabalho.
Nos modelos novos-keynesianos, a moeda é neutra não afetando o nível de produção no longo prazo.
Para a interpretação do real business cycle (RBC), as flutuações do ciclo econômico devem ser evitadas, pois têm influência negativa na dinâmica de produtividade de longo prazo, uma vez que afetam as decisões de consumo e investimento.