Questões de Concurso Público Prefeitura de Ipojuca - PE 2009 para Odontólogo - Plantonista
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1 O termo sinergia foi usado originalmente por Ruth
Benedict para se referir ao grau de cooperação e de harmonia
interpessoal em uma sociedade. Sinergia significa ação
4 combinada ou cooperação. Também se refere à ação
cooperativa de elementos, que resulta em um efeito global
maior do que todos os elementos tomados separadamente.
7 Sob condições de baixa sinergia social, o sucesso de
um membro causa a perda ou o fracasso de outro. Por
exemplo, se cada caçador reparte sua presa apenas com a
10 família imediata, é mais provável que a caça se torne
fortemente competitiva. Sob elevada sinergia social, a
cooperação atinge o máximo. Um exemplo seria um grupo
13 caçador análogo, com uma única e importante diferença: a
divisão comunitária da presa. Nessas condições, cada
caçador beneficia-se com o sucesso dos outros. Sob alta
16 sinergia social, o sistema de crença cultural reforça a
cooperação e os sentimentos positivos entre os indivíduos e
ajuda a minimizar os conflitos e as discórdias.
J. Fadiman e R. Frager. Teorias da personalidade.
São Paulo: Harbra, 1986, p. 270 (com adaptações).
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas desse texto, julgue os seguintes itens.
Preservam-se a correção gramatical e a coerência das ideias que se desenvolvem a partir da definição de “sinergia” (l.1) ao se acrescentar o seguinte trecho ao final do texto: Já sob baixa sinergia, as ações entre os membros do grupo tendem a acirrar conflitos e discórdias.
1 O termo sinergia foi usado originalmente por Ruth
Benedict para se referir ao grau de cooperação e de harmonia
interpessoal em uma sociedade. Sinergia significa ação
4 combinada ou cooperação. Também se refere à ação
cooperativa de elementos, que resulta em um efeito global
maior do que todos os elementos tomados separadamente.
7 Sob condições de baixa sinergia social, o sucesso de
um membro causa a perda ou o fracasso de outro. Por
exemplo, se cada caçador reparte sua presa apenas com a
10 família imediata, é mais provável que a caça se torne
fortemente competitiva. Sob elevada sinergia social, a
cooperação atinge o máximo. Um exemplo seria um grupo
13 caçador análogo, com uma única e importante diferença: a
divisão comunitária da presa. Nessas condições, cada
caçador beneficia-se com o sucesso dos outros. Sob alta
16 sinergia social, o sistema de crença cultural reforça a
cooperação e os sentimentos positivos entre os indivíduos e
ajuda a minimizar os conflitos e as discórdias.
J. Fadiman e R. Frager. Teorias da personalidade.
São Paulo: Harbra, 1986, p. 270 (com adaptações).
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas desse texto, julgue os seguintes itens.
Na linha 4, preserva-se a correção gramatical do texto, bem como a coêrencia entre as ideias com a inserção do artigo uma, antes de “ação”, mantendo o sinal indicativo de crase em “à” para indicar a presença da preposição a, exigida na complementação de “se refere”.
1 O termo sinergia foi usado originalmente por Ruth
Benedict para se referir ao grau de cooperação e de harmonia
interpessoal em uma sociedade. Sinergia significa ação
4 combinada ou cooperação. Também se refere à ação
cooperativa de elementos, que resulta em um efeito global
maior do que todos os elementos tomados separadamente.
7 Sob condições de baixa sinergia social, o sucesso de
um membro causa a perda ou o fracasso de outro. Por
exemplo, se cada caçador reparte sua presa apenas com a
10 família imediata, é mais provável que a caça se torne
fortemente competitiva. Sob elevada sinergia social, a
cooperação atinge o máximo. Um exemplo seria um grupo
13 caçador análogo, com uma única e importante diferença: a
divisão comunitária da presa. Nessas condições, cada
caçador beneficia-se com o sucesso dos outros. Sob alta
16 sinergia social, o sistema de crença cultural reforça a
cooperação e os sentimentos positivos entre os indivíduos e
ajuda a minimizar os conflitos e as discórdias.
J. Fadiman e R. Frager. Teorias da personalidade.
São Paulo: Harbra, 1986, p. 270 (com adaptações).
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas desse texto, julgue os seguintes itens.
A organização entre os argumentos mostra ser obrigatório o uso da vírgula depois de “elementos” (l.5); sua retirada provocaria erro gramatical e incoerência textual.
1 O termo sinergia foi usado originalmente por Ruth
Benedict para se referir ao grau de cooperação e de harmonia
interpessoal em uma sociedade. Sinergia significa ação
4 combinada ou cooperação. Também se refere à ação
cooperativa de elementos, que resulta em um efeito global
maior do que todos os elementos tomados separadamente.
7 Sob condições de baixa sinergia social, o sucesso de
um membro causa a perda ou o fracasso de outro. Por
exemplo, se cada caçador reparte sua presa apenas com a
10 família imediata, é mais provável que a caça se torne
fortemente competitiva. Sob elevada sinergia social, a
cooperação atinge o máximo. Um exemplo seria um grupo
13 caçador análogo, com uma única e importante diferença: a
divisão comunitária da presa. Nessas condições, cada
caçador beneficia-se com o sucesso dos outros. Sob alta
16 sinergia social, o sistema de crença cultural reforça a
cooperação e os sentimentos positivos entre os indivíduos e
ajuda a minimizar os conflitos e as discórdias.
J. Fadiman e R. Frager. Teorias da personalidade.
São Paulo: Harbra, 1986, p. 270 (com adaptações).
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas desse texto, julgue os seguintes itens.
A forma verbal “torne” (l.10) está condicionada à estrutura sintática em que ocorre; por isso, sua substituição por torna desrespeitaria as regras gramaticais.
1 O termo sinergia foi usado originalmente por Ruth
Benedict para se referir ao grau de cooperação e de harmonia
interpessoal em uma sociedade. Sinergia significa ação
4 combinada ou cooperação. Também se refere à ação
cooperativa de elementos, que resulta em um efeito global
maior do que todos os elementos tomados separadamente.
7 Sob condições de baixa sinergia social, o sucesso de
um membro causa a perda ou o fracasso de outro. Por
exemplo, se cada caçador reparte sua presa apenas com a
10 família imediata, é mais provável que a caça se torne
fortemente competitiva. Sob elevada sinergia social, a
cooperação atinge o máximo. Um exemplo seria um grupo
13 caçador análogo, com uma única e importante diferença: a
divisão comunitária da presa. Nessas condições, cada
caçador beneficia-se com o sucesso dos outros. Sob alta
16 sinergia social, o sistema de crença cultural reforça a
cooperação e os sentimentos positivos entre os indivíduos e
ajuda a minimizar os conflitos e as discórdias.
J. Fadiman e R. Frager. Teorias da personalidade.
São Paulo: Harbra, 1986, p. 270 (com adaptações).
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas desse texto, julgue os seguintes itens.
No desenvolvimento da textualidade, a expressão “Nessas condições” (l.14) refere-se, por relações de coesão, às condições de “baixa sinergia social” (ç.7).
1 A esfera da ciência pode parecer hostil às metáforas.
Afinal de contas, a ciência ocupar-se-ia da busca e da
representação do conhecimento, o que, para muitos, só pode
4 ser literal: um remédio ou um tratamento médico são coisas
concretas que podem ser vistas ou ingeridas; uma ponte é
uma construção de verdade, do mundo real; do mesmo modo,
7 muitos outros avanços científicos são coisas concretas que
afetam diretamente a vida das pessoas. Sendo concretas, não
haveria necessidade de metáforas para pensar, descobrir ou
10 comunicar essas coisas. O que talvez não esteja claro para
aqueles que possuem tal visão inocente ou leiga da ciência é
que, antes das descobertas e das invenções, há intenso
13 trabalho de pesquisa e que esse trabalho tem uma base
metafórica considerável. Sem essa base, não seria possível
teorizar, pesquisar, comunicar, nem produzir ciência.
Tony Berber Sardinha. Metáfora. São Paulo:
Parábola, 2007, p. 83 (com adaptações).
Com base no uso das estruturas linguísticas desse texto, julgue os itens subsequentes.
O tempo verbal empregado em “ocupar-se-ia” (l.2) indica que se trata de uma afirmação condicionada pelos argumentos a respeito da ação de ocupar-se, para sugerir que, de fato, não se realizam esses objetivos da “ciência” (l.1).
1 A esfera da ciência pode parecer hostil às metáforas.
Afinal de contas, a ciência ocupar-se-ia da busca e da
representação do conhecimento, o que, para muitos, só pode
4 ser literal: um remédio ou um tratamento médico são coisas
concretas que podem ser vistas ou ingeridas; uma ponte é
uma construção de verdade, do mundo real; do mesmo modo,
7 muitos outros avanços científicos são coisas concretas que
afetam diretamente a vida das pessoas. Sendo concretas, não
haveria necessidade de metáforas para pensar, descobrir ou
10 comunicar essas coisas. O que talvez não esteja claro para
aqueles que possuem tal visão inocente ou leiga da ciência é
que, antes das descobertas e das invenções, há intenso
13 trabalho de pesquisa e que esse trabalho tem uma base
metafórica considerável. Sem essa base, não seria possível
teorizar, pesquisar, comunicar, nem produzir ciência.
Tony Berber Sardinha. Metáfora. São Paulo:
Parábola, 2007, p. 83 (com adaptações).
Com base no uso das estruturas linguísticas desse texto, julgue os itens subsequentes.
A substituição do sinal de ponto e vírgula depois de “ingeridas” (l.5) e de “real” (l.6), por vírgulas preservaria as regras de pontuação e a coerência, a clareza e a objetividade do texto.
1 A esfera da ciência pode parecer hostil às metáforas.
Afinal de contas, a ciência ocupar-se-ia da busca e da
representação do conhecimento, o que, para muitos, só pode
4 ser literal: um remédio ou um tratamento médico são coisas
concretas que podem ser vistas ou ingeridas; uma ponte é
uma construção de verdade, do mundo real; do mesmo modo,
7 muitos outros avanços científicos são coisas concretas que
afetam diretamente a vida das pessoas. Sendo concretas, não
haveria necessidade de metáforas para pensar, descobrir ou
10 comunicar essas coisas. O que talvez não esteja claro para
aqueles que possuem tal visão inocente ou leiga da ciência é
que, antes das descobertas e das invenções, há intenso
13 trabalho de pesquisa e que esse trabalho tem uma base
metafórica considerável. Sem essa base, não seria possível
teorizar, pesquisar, comunicar, nem produzir ciência.
Tony Berber Sardinha. Metáfora. São Paulo:
Parábola, 2007, p. 83 (com adaptações).
Com base no uso das estruturas linguísticas desse texto, julgue os itens subsequentes.
Devido ao valor causal que exerce no período sintático, o trecho “Sendo concretas” (l.8) corresponde a Por serem concretas, pelo qual poderia ser substituído sem prejudicar a correção gramatical ou a coerência textual.
1 A esfera da ciência pode parecer hostil às metáforas.
Afinal de contas, a ciência ocupar-se-ia da busca e da
representação do conhecimento, o que, para muitos, só pode
4 ser literal: um remédio ou um tratamento médico são coisas
concretas que podem ser vistas ou ingeridas; uma ponte é
uma construção de verdade, do mundo real; do mesmo modo,
7 muitos outros avanços científicos são coisas concretas que
afetam diretamente a vida das pessoas. Sendo concretas, não
haveria necessidade de metáforas para pensar, descobrir ou
10 comunicar essas coisas. O que talvez não esteja claro para
aqueles que possuem tal visão inocente ou leiga da ciência é
que, antes das descobertas e das invenções, há intenso
13 trabalho de pesquisa e que esse trabalho tem uma base
metafórica considerável. Sem essa base, não seria possível
teorizar, pesquisar, comunicar, nem produzir ciência.
Tony Berber Sardinha. Metáfora. São Paulo:
Parábola, 2007, p. 83 (com adaptações).
Com base no uso das estruturas linguísticas desse texto, julgue os itens subsequentes.
A preposição para, que rege a complementação de “não esteja claro” (l.10), estabelece, no texto, relações semânticas correspondentes à preposição a; por isso, esta poderia ser usada em lugar daquela, desde que se registrasse a crase, escrevendo-se àqueles.
1 A esfera da ciência pode parecer hostil às metáforas.
Afinal de contas, a ciência ocupar-se-ia da busca e da
representação do conhecimento, o que, para muitos, só pode
4 ser literal: um remédio ou um tratamento médico são coisas
concretas que podem ser vistas ou ingeridas; uma ponte é
uma construção de verdade, do mundo real; do mesmo modo,
7 muitos outros avanços científicos são coisas concretas que
afetam diretamente a vida das pessoas. Sendo concretas, não
haveria necessidade de metáforas para pensar, descobrir ou
10 comunicar essas coisas. O que talvez não esteja claro para
aqueles que possuem tal visão inocente ou leiga da ciência é
que, antes das descobertas e das invenções, há intenso
13 trabalho de pesquisa e que esse trabalho tem uma base
metafórica considerável. Sem essa base, não seria possível
teorizar, pesquisar, comunicar, nem produzir ciência.
Tony Berber Sardinha. Metáfora. São Paulo:
Parábola, 2007, p. 83 (com adaptações).
Com base no uso das estruturas linguísticas desse texto, julgue os itens subsequentes.
A forma verbal “seria” (l.14) está flexionada no singular para concordar com “ciência” (l.15).
1 CULT — Os fenômenos da globalização e da comunicação
virtual transformaram a cultura em uma mercadoria
descartável?
4 JUCA FERREIRA — É inegável que a cultura de massa
tende à banalização e à superficialidade, mas, ao mesmo
tempo, esses mesmos meios estão hoje estimulando a leitura.
7 Por exemplo, a Internet, longe de ser uma ameaça ao livro,
tem estimulado a leitura e a escrita. Nunca se escreveu tanto
no Brasil; a juventude nunca se sentiu tão motivada a
10 escrever. A cultura refinada nunca foi para muita gente.
A cultura mais sofisticada e profunda sempre foi um
fenômeno restrito em que as barreiras de acesso sempre
13 foram enormes. A cultura de massa, ao mesmo tempo em que
superficializou, abriu uma possibilidade de contato com esse
mundo simbólico. Mas o pior já passou. Hoje há uma
16 demanda de aprofundamento.
Os novos rumos da cultura no Brasil. Juca Ferreira (entrevista).
In: Cult, n.º 130, ano 11, nov./2008 (com adaptações).
Julgue os próximos itens, com base na análise do uso das estruturas linguísticas no texto.
Depreende-se da argumentação do entrevistado que a pergunta do entrevistador admitiria, como resposta objetiva e coerente: Sim, os “fenômenos da globalização e da comunicação” (l.1) transformaram a cultura em “mercadoria descartável” (l.2-3).
1 CULT — Os fenômenos da globalização e da comunicação
virtual transformaram a cultura em uma mercadoria
descartável?
4 JUCA FERREIRA — É inegável que a cultura de massa
tende à banalização e à superficialidade, mas, ao mesmo
tempo, esses mesmos meios estão hoje estimulando a leitura.
7 Por exemplo, a Internet, longe de ser uma ameaça ao livro,
tem estimulado a leitura e a escrita. Nunca se escreveu tanto
no Brasil; a juventude nunca se sentiu tão motivada a
10 escrever. A cultura refinada nunca foi para muita gente.
A cultura mais sofisticada e profunda sempre foi um
fenômeno restrito em que as barreiras de acesso sempre
13 foram enormes. A cultura de massa, ao mesmo tempo em que
superficializou, abriu uma possibilidade de contato com esse
mundo simbólico. Mas o pior já passou. Hoje há uma
16 demanda de aprofundamento.
Os novos rumos da cultura no Brasil. Juca Ferreira (entrevista).
In: Cult, n.º 130, ano 11, nov./2008 (com adaptações).
Julgue os próximos itens, com base na análise do uso das estruturas linguísticas no texto.
Nas linhas 8 e 9, as duas ocorrências do pronome “se”, em “se escreveu” e “se sentiu”, respectivamente, marcam ações reflexivas e referem-se ao mesmo conjunto de pessoas: os jovens brasileiros.
1 CULT — Os fenômenos da globalização e da comunicação
virtual transformaram a cultura em uma mercadoria
descartável?
4 JUCA FERREIRA — É inegável que a cultura de massa
tende à banalização e à superficialidade, mas, ao mesmo
tempo, esses mesmos meios estão hoje estimulando a leitura.
7 Por exemplo, a Internet, longe de ser uma ameaça ao livro,
tem estimulado a leitura e a escrita. Nunca se escreveu tanto
no Brasil; a juventude nunca se sentiu tão motivada a
10 escrever. A cultura refinada nunca foi para muita gente.
A cultura mais sofisticada e profunda sempre foi um
fenômeno restrito em que as barreiras de acesso sempre
13 foram enormes. A cultura de massa, ao mesmo tempo em que
superficializou, abriu uma possibilidade de contato com esse
mundo simbólico. Mas o pior já passou. Hoje há uma
16 demanda de aprofundamento.
Os novos rumos da cultura no Brasil. Juca Ferreira (entrevista).
In: Cult, n.º 130, ano 11, nov./2008 (com adaptações).
Julgue os próximos itens, com base na análise do uso das estruturas linguísticas no texto.
Fazendo ajustes na pontuação e nas letras iniciais, o desenvolvimento das ideias do texto permite ligar a oração iniciada por “A cultura mais sofisticada (...)” (l.11-13) à que a antecede por uma conjunção que explicite sua função explicativa, escrevendo-se: A cultura refinada nunca foi para muita gente, pois a cultura mais sofisticada e profunda sempre foi um fenômeno restrito em que as barreiras de acesso sempre foram enormes.
1 CULT — Os fenômenos da globalização e da comunicação
virtual transformaram a cultura em uma mercadoria
descartável?
4 JUCA FERREIRA — É inegável que a cultura de massa
tende à banalização e à superficialidade, mas, ao mesmo
tempo, esses mesmos meios estão hoje estimulando a leitura.
7 Por exemplo, a Internet, longe de ser uma ameaça ao livro,
tem estimulado a leitura e a escrita. Nunca se escreveu tanto
no Brasil; a juventude nunca se sentiu tão motivada a
10 escrever. A cultura refinada nunca foi para muita gente.
A cultura mais sofisticada e profunda sempre foi um
fenômeno restrito em que as barreiras de acesso sempre
13 foram enormes. A cultura de massa, ao mesmo tempo em que
superficializou, abriu uma possibilidade de contato com esse
mundo simbólico. Mas o pior já passou. Hoje há uma
16 demanda de aprofundamento.
Os novos rumos da cultura no Brasil. Juca Ferreira (entrevista).
In: Cult, n.º 130, ano 11, nov./2008 (com adaptações).
Julgue os próximos itens, com base na análise do uso das estruturas linguísticas no texto.
A organização dos argumentos no texto mostra que o pronome relativo “que” (l.12) é obrigatoriamente regido pela preposição em, pois a preposição tem a função semântica de atribuir valor locativo ao termo, localizando “as barreiras de acesso” (l.12) no “fenômeno restrito” (l.12).
1 CULT — Os fenômenos da globalização e da comunicação
virtual transformaram a cultura em uma mercadoria
descartável?
4 JUCA FERREIRA — É inegável que a cultura de massa
tende à banalização e à superficialidade, mas, ao mesmo
tempo, esses mesmos meios estão hoje estimulando a leitura.
7 Por exemplo, a Internet, longe de ser uma ameaça ao livro,
tem estimulado a leitura e a escrita. Nunca se escreveu tanto
no Brasil; a juventude nunca se sentiu tão motivada a
10 escrever. A cultura refinada nunca foi para muita gente.
A cultura mais sofisticada e profunda sempre foi um
fenômeno restrito em que as barreiras de acesso sempre
13 foram enormes. A cultura de massa, ao mesmo tempo em que
superficializou, abriu uma possibilidade de contato com esse
mundo simbólico. Mas o pior já passou. Hoje há uma
16 demanda de aprofundamento.
Os novos rumos da cultura no Brasil. Juca Ferreira (entrevista).
In: Cult, n.º 130, ano 11, nov./2008 (com adaptações).
Julgue os próximos itens, com base na análise do uso das estruturas linguísticas no texto.
Preserva a coerência entre os argumentos, bem como a correção gramatical do texto, a indicação da ideia de abrangência do termo “uma demanda” (l.15-16) por meio da correspondente forma plural demandas.
1 A bem da verdade, creio que, no mundo atual, ser
contra a globalização é como ser contra tempestades ou
terremotos, mesmo porque, ao longo dos séculos, os mais
4 diversos países do planeta vêm buscando formas de se
aproximarem e de incrementarem suas relações econômicas,
sociais e culturais. As conquistas tecnológicas alcançadas no
7 século XX, que avançam cada vez com maior rapidez e
precisão, contribuíram para acelerar esses processos de
integração. Acrescento que a globalização ainda está longe
10 de ter assumido seu formato definitivo. Trata-se de processo
de longo prazo, mas que já dispõe de sólidas fundações.
Abram Szajman. A crise e a globalização. In: Correio
Braziliense, 11/4/2009 (com adaptações).
Julgue os seguintes itens, a respeito do uso das estruturas linguísticas no texto.
O deslocamento da expressão “no mundo atual” (l.1) para depois de “globalização” (l.2) preservaria a correção gramatical e a coerência do texto, desde que as vírgulas no início e no fim dessa expressão fossem mantidas.
1 A bem da verdade, creio que, no mundo atual, ser
contra a globalização é como ser contra tempestades ou
terremotos, mesmo porque, ao longo dos séculos, os mais
4 diversos países do planeta vêm buscando formas de se
aproximarem e de incrementarem suas relações econômicas,
sociais e culturais. As conquistas tecnológicas alcançadas no
7 século XX, que avançam cada vez com maior rapidez e
precisão, contribuíram para acelerar esses processos de
integração. Acrescento que a globalização ainda está longe
10 de ter assumido seu formato definitivo. Trata-se de processo
de longo prazo, mas que já dispõe de sólidas fundações.
Abram Szajman. A crise e a globalização. In: Correio
Braziliense, 11/4/2009 (com adaptações).
Julgue os seguintes itens, a respeito do uso das estruturas linguísticas no texto.
Preserva a coerência entre os argumentos e a correção gramatical do texto a substituição das formas flexionadas no plural, “aproximarem” e “incrementarem”, ambas na linha 5, pelas correspondentes não flexionadas: aproximar e incrementar.
1 A bem da verdade, creio que, no mundo atual, ser
contra a globalização é como ser contra tempestades ou
terremotos, mesmo porque, ao longo dos séculos, os mais
4 diversos países do planeta vêm buscando formas de se
aproximarem e de incrementarem suas relações econômicas,
sociais e culturais. As conquistas tecnológicas alcançadas no
7 século XX, que avançam cada vez com maior rapidez e
precisão, contribuíram para acelerar esses processos de
integração. Acrescento que a globalização ainda está longe
10 de ter assumido seu formato definitivo. Trata-se de processo
de longo prazo, mas que já dispõe de sólidas fundações.
Abram Szajman. A crise e a globalização. In: Correio
Braziliense, 11/4/2009 (com adaptações).
Julgue os seguintes itens, a respeito do uso das estruturas linguísticas no texto.
O desenvolvimento das ideias no texto permite que se omita o pronome “que” (l.7), sem prejudicar a correção gramatical ou a coerência do texto.
1 A bem da verdade, creio que, no mundo atual, ser
contra a globalização é como ser contra tempestades ou
terremotos, mesmo porque, ao longo dos séculos, os mais
4 diversos países do planeta vêm buscando formas de se
aproximarem e de incrementarem suas relações econômicas,
sociais e culturais. As conquistas tecnológicas alcançadas no
7 século XX, que avançam cada vez com maior rapidez e
precisão, contribuíram para acelerar esses processos de
integração. Acrescento que a globalização ainda está longe
10 de ter assumido seu formato definitivo. Trata-se de processo
de longo prazo, mas que já dispõe de sólidas fundações.
Abram Szajman. A crise e a globalização. In: Correio
Braziliense, 11/4/2009 (com adaptações).
Julgue os seguintes itens, a respeito do uso das estruturas linguísticas no texto.
A flexão de plural em “esses processos de integração” (l.8-9) reforça que essa expressão retoma, na argumentação do texto, a ideia anteriormente referida como “conquistas tecnológicas” (l.6).
1 A bem da verdade, creio que, no mundo atual, ser
contra a globalização é como ser contra tempestades ou
terremotos, mesmo porque, ao longo dos séculos, os mais
4 diversos países do planeta vêm buscando formas de se
aproximarem e de incrementarem suas relações econômicas,
sociais e culturais. As conquistas tecnológicas alcançadas no
7 século XX, que avançam cada vez com maior rapidez e
precisão, contribuíram para acelerar esses processos de
integração. Acrescento que a globalização ainda está longe
10 de ter assumido seu formato definitivo. Trata-se de processo
de longo prazo, mas que já dispõe de sólidas fundações.
Abram Szajman. A crise e a globalização. In: Correio
Braziliense, 11/4/2009 (com adaptações).
Julgue os seguintes itens, a respeito do uso das estruturas linguísticas no texto.
A partir da conjunção “mas” (l.11), subentende-se da organização das ideias no texto que um “processo de longo prazo” (l.10-11) pode não dispor de “sólidas fundações” (l.11) antes de ser definitivo.