Questões de Concurso Público HUB 2010 para Edital nº 2 - Residência Multiprofissional - Enfermagem
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O processo de tomada de decisão ocorre durante a segunda etapa do processo de enfermagem, momento em que os problemas são comparados aos diagnósticos médicos e são formuladas as ações para a recuperação do paciente.
As diretrizes indicadas para a avaliação das UP são localização, estágio, tamanho, leito, exsudato, dor e estado da pele perilesão, descolamento ou formação de sinus.
Para a cicatrização da UP de estágio 4, o hidrocoloide é mais indicado do que a cobertura filme.
Entre as estratégias que um enfermeiro deve utilizar para prevenir as UPs, incluem-se: reconhecer os riscos individuais do paciente, diminuir os efeitos da pressão, avaliar o estado nutricional, preservar a integridade da pele e evitar a imobilidade no leito.
Uma forma adequada de acompanhar a evolução da UP é a técnica de mensuração da área lesada utilizando um pedaço de acetato esterilizado sobre a ferida para se obter o desenho do contorno de suas bordas. Outra técnica são os registros fotográficos, que devem ser comparados a cada quinze dias ou quando se observarem mudanças.
O tipo de cadeira utilizada e o tempo que o paciente permanece sentado não interferem na formação de UP na região sacral e dos glúteos desde que o paciente apresente adequado estado nutricional.
O uso de hidrogel amorfo é contraindicado quando há deiscência parcial da linha de sutura com pouca exsudação e necrose.
A ferida cirúrgica de uma hérnia abdominal contaminada e com deiscência completa na linha de sutura deve ser tratada de modo conservador com cobertura oclusiva e atadura de crepom.
Em deiscência maior ou na presença de exsudado abundante é adequado usar um alginato ou hidrofibra no curativo.
A drenagem súbita de exsudato serossanguinolento pela ferida cirúrgica é um sinal de deiscência, alertando o enfermeiro para o tipo de material, soluções e técnica de curativo que deve ser realizado.
O enfermeiro deve observar a presença das principais manifestações do sangramento digestivo, que são hematêmese, melena e enterorragia, para avaliar a gravidade e a evolução do tratamento do paciente adulto.
A sonda nasogástrica quando for instalada pelo enfermeiro para drenar o conteúdo gástrico deve ser conectada por meio de uma extensão de látex ao frasco coletor, e este deve ser posicionado abaixo do nível do estômago do paciente para evitar o refluxo.
Os cuidados de enfermagem com o paciente submetido à biópsia hepática são: fazer o curativo compressivo no local, deitar o paciente com o travesseiro sob o rebordo costal direito por duas horas, deixar que repouse no leito por 24 horas e controlar os sinais vitais.
Para os pacientes que apresentam hemorragia digestiva alta, os cuidados de enfermagem devem priorizar a reposição volêmica, a monitorização dos sinais vitais e o controle da resposta terapêutica.
Acerca dos cuidados de enfermagem ao adulto em situação crítica, clínica e cirúrgica que envolve a função gastrointestinal e hepática, julgue o próximo item.
O sinal de Blumberg, o sinal de Gersuny e o sinal de Murphy
são pesquisados na etapa de palpação do exame físico do
paciente suspeito de hemorragia abdominal.
Acerca dos cuidados de enfermagem ao adulto em situação crítica, clínica e cirúrgica que envolve a função gastrointestinal e hepática, julgue o próximo item.
A adequada instalação da sonda nasogástrica inicia-se com a demarcação do comprimento de 38 cm, a partir da extremidade distal, que deve ser introduzido no paciente, após a limpeza da narina.
Acerca dos cuidados de enfermagem ao adulto em situação crítica, clínica e cirúrgica que envolve a função gastrointestinal e hepática, julgue o próximo item.
O paciente ostomizado deve ser orientado para evitar alimentos ricos em fibras, que causem diarreia ou flatulência em excesso nas primeiras três semanas após a cirurgia.
Um paciente em emergência clínica por cetoacidose diabética deve ser cuidado pela enfermagem como um indivíduo diabético tipo II.
Deve-se realizar a dosagem de glicose sanguínea antes de administrar insulina em pacientes com diagnóstico de diabetes que apresentem cefaleia, irritabilidade, tontura, fraqueza, síncope ou comprometimento da cognição.
Segundo a escala de Wagner, a lesão do pé diabético que apresenta abscesso, osteomielite e evidência de infecção profunda é de grau 2.