Questões de Concurso Público MPU 2010 para Técnico de Saúde - Enfermagem
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Deve-se proceder à deflação do manguito com velocidade constante inicial de 5 mmHg a 6 mmHg por segundo e diminuir a velocidade para 2 mmHg a 4 mmHg, após a identificação do primeiro som seguido de batidas regulares.
Quando os batimentos persistirem até o nível zero, deve-se determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons e anotar valores como pressão diastólica (zero).
Devem ser registrados os valores da pressão arterial, a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço do paciente usado para a medida, arredondando-se os valores obtidos para dígitos terminados em zero ou cinco.
No caso de aferição da pressão arterial de gestante, o procedimento deve ser realizado com a gestante na posição ortostática.
Para a realização adequada do procedimento, é necessário certificar-se de que o paciente não esteja com a bexiga cheia e tenha-se abstido de prática de exercícios físicos e da ingestão de bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumo até 30 minutos antes da medida.
A estimativa inicial da pressão diastólica é obtida pela palpação do pulso radial e inflação do manguito até o desaparecimento da onda de pulso.
A via subcutânea é apropriada para a administração de soluções não irritantes, como é o caso das vacinas contra o sarampo, a tríplice viral, contra a febre amarela e contra a rubéola.
Cabe ao técnico de enfermagem orientar o paciente acerca da vacina a ser administrada e da sua importância, além de verificar se esse paciente não se encontra em situação de adiamento da vacinação.
Reações febris são comuns e não constituem sinal de hipersensibilidade ou contraindicação para revacinação.
O conteúdo do frasco multidoses da vacina BCG pode ser utilizado em até cinco dias após a abertura do frasco, desde que sejam adotados os cuidados que evitem sua contaminação pelo ambiente e seja mantido sob temperatura adequada.
Na administração de uma vacina, deve ser utilizada agulha diferente daquela usada para aspirar a dose a ser administrada.
No caso de frasco multidose, deve-se limpar a tampa de borracha do frasco com algodão seco antes de se proceder à aspiração de outra dose.
Constituem material biológico infectante os imunobiológicos que têm, na sua composição, produtos de bactérias mortas, vírus inativados ou peptídeos produzidos por engenharia genética; por isso, devem receber tratamento prévio antes de serem desprezados.
O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura ambiente, mas, no momento da administração, o diluente deve estar na temperatura da vacina.
Deve-se evitar a troca do local da fixação da sonda, a fim de prevenir a irritação e escamação da pele.
Em caso de retirada acidental, uma mesma sonda nasoenteral não pode ser repassada no mesmo paciente, ainda que esteja íntegra.
Em caso de terapia nutricional contínua, cada vez que for instalado o frasco de nutrição enteral, deve-se verificar a posição da sonda, por aspiração de líquido gástrico/duodenal e ausculta de borborigmo na região epigástrica ou no quadrante abdominal superior esquerdo.
Quando o acesso pós-pilórico for necessário, recomenda-se o controle de pH do líquido aspirado uma vez ao dia, sendo de 6 a 8 o valor esperado para o pH duodenal.
Deve-se administrar os medicamentos um a um; ao término da administração de todos eles, deve-se lavar a sonda com 10 mL a 20 mL de água em uma seringa, uma única vez, para manter sua permeabilidade.
É recomendado limpar diariamente a narina na qual a sonda está introduzida, utilizando-se cotonete embebido em água, soro fisiológico ou loção de ácidos graxos essenciais.