Questões de Concurso Público EBSERH 2018 para Enfermeiro - Área: Transplantes
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De acordo com a Resolução n.º 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, julgue o item subsequente.
O intervalo de tempo mínimo entre as duas avaliações clínicas
necessárias para a caracterização da morte encefálica é
definido conforme a idade: entre 7 dias completos a 2 meses
incompletos, os exames deverão ser repetidos a cada 24 h; de
2 meses a 24 meses incompletos, a cada 12 h; e acima de
2 anos de idade, em intervalos de 1 h.
De acordo com a Resolução n.º 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, julgue o item subsequente.
Após a observância mínima de 6 h, os procedimentos para a
determinação de morte encefálica devem ser iniciados em
todos os pacientes que apresentem coma não perceptivo,
ausência de reatividade supraespinhal e apneia persistente, e
que atendam a todos os seguintes pré-requisitos: presença de
lesão encefálica de causa conhecida e irreversível e capaz de
causar a morte encefálica; ausência de fatores tratáveis que
possam confundir o diagnóstico de morte encefálica;
temperatura corporal superior a 35º; saturação arterial de
oxigênio acima de 94% e pressão arterial sistólica maior ou
igual a 100 mmHg ou pressão arterial média maior ou igual a
65 mmHg para adultos. Quando a causa primária do quadro for
encefalopatia hipoxicoisquêmica, a observância mínima será de
24 h, mantendo-se os pré-requisitos.
De acordo com a Resolução nº 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, julgue o item subsequente.
Para a determinação da morte encefálica, é minimamente
obrigatória a realização dos seguintes procedimentos: exames
clínicos, realizados por médicos distintos, que confirmem
coma não perceptivo e ausência de função do tronco
encefálico; e exames complementares, realizados em intervalos
de tempos variáveis, que comprovem ausência de atividade
encefálica.
De acordo com a Resolução nº 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, julgue o item subsequente.
A realização do exame complementar demonstra, de forma
inequívoca, a ausência de perfusão sanguínea no encéfalo, ou
inatividade elétrica ou ausência de atividade metabólica
encefálica.
De acordo com a Resolução nº 2.173/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que determina os critérios para o diagnóstico de morte encefálica, julgue o item subsequente.
Para o diagnóstico de morte encefálica (ME), serão
considerados especificamente capacitados médicos
examinadores que tenham, no mínimo, um ano e meio de
experiência no atendimento de pacientes em coma e tenham
acompanhado ou realizado pelo menos dez determinações de
ME ou curso de capacitação para determinação em ME.